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São Paulo, como vai seu empreendedorismo social?

Empreendedorismo social pode não ser a solução para todos os problemas do mundo, mas, com certeza, faz muita diferença no nosso ecossistema.

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Nos últimos anos, os empreendedores de negócios sociais saíram de trás das coxias e começaram a brilhar no palco do empreendedorismo. Foram mudanças em diversos setores, com destaque para a educação e saúde. E, percebendo essa mudança e o aparecimento de cada vez mais empresas com esse viés mais colaborativo, a Endeavor Global lançou um estudo sobre o ecossistema empreendedor para negócios sociais.

Neste artigo, você vai ter um panorama geral dos pontos abordados durante o estudo e também entenderá um pouco mais desse novo universo que tem potencial para mudar o mundo.

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  • Entrando no universo dos negócios sociais

Nos últimos anos, diversas cidades de todo o mundo viram o número de empreendedores sociais crescer rapidamente. No Brasil, esse rápido crescimento não foi diferente, principalmente em grandes metrópoles como São Paulo.

A exemplo disso, temos a empresa Geekie, uma plataforma que vem, nos últimos anos, revolucionando a educação, ao torná-la personalizada e acessível para pessoas que dificilmente teriam oportunidade de ter um ensino de qualidade.

  • Como podemos medir a “saúde” de um ecossistema empreendedor

Para poder definir se o ecossistema local é um ambiente saudável para as empresas, segundo nosso estudo, devemos nos basear em três pilares:

1. Magnitude

Uma das maneiras mais simples de mensurar a magnitude dos negócios sociais está na análise do número de empreendedores que estão ajudando e influenciando outras empresas a crescerem – ou seja, empresas que estão interferindo, diretamente, no desenvolvimento de novos empreendedores.

2. Resultados

Outra maneira de analisar os resultados dos negócios sociais é a partir do número de empresas que, além de serem escaláveis, geram resultados significativos para a sociedade, como geração de empregos e retorno financeiro.

3. Sustentabilidade

A sustentabilidade de um ecossistema está diretamente ligada a quanto o ambiente depende ou não de estímulos externos para sobreviver. Quanto mais investimento dos próprios empreendedores, menos o ecossistema depende de investimentos de pessoas ou empresas.

É nessa etapa que devemos – ou deveríamos – encontrar o que chamamos de “Ciclo do Empreendedorismo”: você abre um negócio social, ele começa a ir bem e você se vê como um influenciador do setor. Nesse ponto, você tem duas opções: ignorar todos os outros empreendedores que, assim como você, tiveram boas ideias e podem crescer muito, ou ajudá-los, por meio de mentorias ou investimentos.

  • Desafios do Empreendedor Social

Os benefícios de um bom ecossistema social são nítidos, mas isso não faz com que a criação desse ambiente seja fácil. Mas, para a surpresa de alguns, o fato dos empreendedores sociais não estarem ligados por mercados, mas sim por um senso comum de propósito, nem sempre é algo positivo. Complicou? A gente explica:

Por mais que seus propósitos sejam diferentes, o objetivo final dessas organizações é sempre o de mudar alguma realidade e/ou resolver um problema enfrentado pela sociedade.

Isso os une de alguma forma, mas também dificulta o networking entre empreendedores, uma vez que eles estão espalhados por pontos diferentes do mercado.

  • Como está o ecossistema de São Paulo

São Paulo foi escolhida como cidade a ser analisada no estudo por ser a sede de diversos negócios sociais, além de ser um ponto de conexão daqueles que têm sede em outras cidades. Para essa análise, utilizamos os 3 pilares que já falamos:

1. Magnitude

Em São Paulo, a magnitude foi considerada boa, pelo fato dos empreendedores estarem investindo não só nos setores onde sua empresa atua, mas também em outros, com objetivos completamente diferentes.

2. Resultados

Os resultados da análise são bons, mas ainda podemos melhorar muito. São Paulo tem poucos empreendedores que realmente prosperaram com seus negócios: grande parte das empresas são de micro ou pequeno porte. Por mais que todas as organizações sejam novas, elas precisam crescer mais e de forma rápida para atenderem ao primeiro critério.

3. Sustentabilidade

Como todo o estudo sobre empreendedorismo social é recente, ainda não atingimos uma escala para análise. Mas, pelos dados que conseguimos captar, as empresas que já estão consolidadas e possuem maior experiência na área estão ajudando outras organizações a também crescerem.

  • Como manter o ciclo vivo

Como vimos, os benefícios que um bom ecossistema empreendedor traria são imensos, indo desde a geração de emprego até a diminuição de problemas globais, como a acessibilidade à educação e à saúde de qualidade. Mas, para que isso aconteça, ainda precisamos lapidar alguns pontos do ambiente empreendedor. Os 2 pontos mais relevantes são:

1. Melhores modelos de negócio

A escolha de um modelo de negócio é crucial para qualquer empresa, mas, para os empreendedores sociais, essa etapa requer ainda mais atenção. Isso acontece porque, como já dito, um dos principais fatores que fazem com que as organizações não crescam é a dificuldade em equilibrar missão social e demandas financeiras.

2. Reconhecimento legal

O estabelecimento legal das características presentes em negócios sociais é algo imprescindível para o bom funcionamento do ecossistema. Além de ajudar as empresas a ganhar seus direitos, essa denominação também facilitaria o networking de empreendedores que, enfim, participariam de um mesmo setor e, além disso, também facilitaria a vida das empresas que conseguiriam definir a sua atuação.

O texto completo você encontra aqui.

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