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Invenção de jovem estudante poderá salvar mais de 1,5 milhão de vidas por ano

Às vezes a solução para problemas complicados chega da forma mais inesperada e simples possível. Um estudante britânico de 22 anos chamado William Broadway estava surfando no México e se deu conta de que ele e seus amigos estavam carregando 13 quilos de gelo de forma desnecessária. Eles também tinham queimadores de propano, mas não estavam usando esta energia para nada.

William Broadway

Com este simples ponto de partida William foi capaz de criar uma invenção que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima poder salvar mais de 1,5 milhão de vidas por ano.

A invenção de Broadway (William Broadway).

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Trata-se de um “isobar”, um pequeno refrigerador de vacinas que pode ser carregado de forma semelhante a uma mochila.

As vacinas precisam ser mantidas a uma temperatura entre 2 e 8 graus para que sejam eficazes. O que costuma ocorrer nas áreas para onde são enviadas em forma de ajuda humanitária é que o transporte e a infraestrutura local não são adequados, o que acaba rompendo a cadeia de frio e elas se tornam inutilizáveis. No entanto, com a ideia de William isso pode mudar.

“É preciso aquecer o dispositivo durante uma hora para carregá-lo. Ele tem uma mistura de água e amônia, e a amônia evapora primeiro. Ela fica retida na parte superior do recipiente, e quando você vira o dispositivo, ela evapora de novo, na água. Quando as substâncias se unem novamente, ocorre o efeito refrigerador,” explicou o jovem em um programa da BBC.

O aparelho mantém a temperatura estável em seu interior (Universidad de Loughborough).

Assim, graças a este processo, as vacinas no interior do “isobar” podem ser mantidas a uma temperatura estável a todo momento e conservar suas propriedades. William garante que os medicamentos podem ser refrigerados durante 30 dias seguidos. Trata-se de um grande avanço que teve muita repercussão no mundo da ciência e que fez com que o jovem ganhasse o Prêmio Dyson.

O estudante já recebeu mais de 2 mil euros (cerca de R$ 7.250) para desenvolver os primeiros protótipos, e não quer registrar uma patente. Ele assegura que quer que o mundo se beneficie da sua ideia, e ressalta que não é movido por interesses pessoais.

Uma boa demonstração de que com talento e imaginação é possível criar grandes coisas, capazes de mudar a vida de muitas pessoas.

Javier Taeño