Carla Perez acaba com mistério sobre ‘Cinderela Baiana’ entrar ou não no catálogo da Netflix

Carla Perez e a (suposta) última fita de ‘Cinderela Baiana’ (Netflix)

“Não vai rolar, meus amores!” Foi essa a frase que Carla Perez usou em vídeo gravado para a Netflix, o qual acabou com especulações e com o ‘sonho’ de fãs que queriam ver ‘Cinderela Baiana’ no catálogo da empresa de streaming.

Mas o desejo não era pelo mérito artístico do longa, muito pelo contrário: trata-se de um dos maiores fracassos do cinema nacional, considerado um dos piores filmes já feitos no Brasil. De tão ruim, o filme virou um cult entre cinéfilos. Basta dizer que foi criado evento no Facebook para inclusão do longa no catálogo da Netflix, no qual mais de 5,8 mil pessoas se engajaram e outras 6,1 mil demonstraram interesse - era um ‘evento’ da zoeira, no fim das contas.

O longa, gravado em 1998 e estrelado pela ex-dançarina do grupo de axé É O Tchan, e teve elenco com o músico Alexandre Pires e com o à época novato Lázaro Ramos. Diz a lenda que o ator usou o dinheiro que ganhou com ‘Cinderela Baiana’ para se manter no curso de artes cênicas em Salvador (BA).

O pôster do ‘clássico’ (Divulgação)

O fracasso do filme foi grande a ponto de a circulação ter sido proibida após ação judicial, ainda restaram opções como a exibição online e alguns exemplares em fitas VHS. Vale citar também que isso resultou em uma brincadeira feita por Pérez, que tinha a suposta última fita - nas palavras dela, “se não está em HD, não passa na Netflix”.

Para completar, a também ex-atriz terminou o vídeo recitando uma das falas clássicas - ou mais vexatórias, como preferir - do longa, da cena em que ela faz um discurso contra o trabalho infantil e que termina (adivinha?) dançando ‘Melô do Tchan’. Para quem tem curiosidade em saber qual é a frase, lá vai: "Menina, me dê isso! [uma enxada, arremessada para longe em seguida]. Você deveria estar brincando e estudando! E não jogada na estrada, ganhando uns míseros trocados para matar a fome.”