Veja dicas de como agir diante da alta do dólar
Nesta terça-feira, 15/05, o dólar rompeu a barreira de dois reais – o que não acontecia desde julho de 2009 – refletindo o mau humor dos mercados com a incerteza do futuro da Grécia. Quem tem uma viagem internacional planejada, já viajou e fez muitas compras no cartão ou pretende comprar algum importado pode estar nervoso, já imaginando o descontrole que a alta da moeda norte-americana pode causar no orçamento. Porém, para o educador financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Livre-se das Dívidas, não há motivo para desespero nem mesmo para cancelamento de viagens. Veja como agir em cada caso:
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Vai viajar ou já usou o cartão de crédito em compras internacionais: “Se a viagem foi planejada vá em frente! Mas, sempre procure ter uma reserva de 30% para gastos além do previsto. Caso não tenha planejado, mantenha a calma e faça contas. Não cancele sua viagem por causa desta alta, apenas se preocupe mais com os gastos e organize suas finanças para este momento”, explica. “Se as compras já foram feitas é preciso ter o cuidado de ajustar o orçamento nos próximos meses para que possa encobrir este imprevisto”, complementa.
Planeja comprar produtos importados: Um ponto que deve ser administrado com bastante precaução é a compra de itens importados. “Com o dólar em baixa, a compra destes produtos era muito vantajosa, porém, agora deve ser avaliada melhor; compre apenas o necessário. Outro cuidado deve ser a forma de pagamento. Recomendo que sempre utilize dinheiro em espécie, evitando o uso de cartão de crédito, pois, neste caso pagará a cotação do período de fechamento da fatura, que pode estar mais alta”, orienta Domingos.
Pretende viajar em breve: Quem ainda não tem nada definido para uma viagem internacional ainda tem tempo de parar e planejar melhor este sonho, podendo adiá-lo caso não possa pagar à vista. Domingos afirma que não há como projetar o comportamento do dólar nos próximos meses, assim, é sempre fundamental ter uma reserva financeira para realizar as viagens, evitando dívidas. “A educação financeira começa pela consciência e respeito ao dinheiro e conhecimento das adversidades”, finaliza.