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Separamos algumas velas para você dar um toque especial na sua casa.
Uma petição criada no site Change.org diz que o momento seria uma forma de honrar o astro Boseman.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério da Saúde anunciou que vai enviar para São Paulo 407.507 doses de remédios que compõem o kit intubação. O montante representa 17,7% do que o estado solicitou de forma emergencial ao governo federal e é suficiente para atender a demanda dos hospitais por 3,5 dias. A previsão é de que parte dos medicamentos, comprados da China por um grupo de empresas e doados ao ministério, cheguem ao Brasil no fim da noite desta quinta (15). O ministro Marcelo Queiroga prometeu que fará a distribuição em até 24 horas. Em coletiva na tarde desta quinta, o ministério apresentou o quantitativo que cada estado receberá dos 2,3 milhões de doses de remédios do primeiro lote de doações. São Paulo havia solicitado na terça (13), em ofício, o envio exatamente de 2,3 milhões de doses de medicamentos em até 24 horas para repor os estoques. No entanto, vai receber apenas 17,7% do montante que pediu. Os remédios do kit intubação são essenciais para tratar casos graves de Covid-19. Eles garantem que o paciente seja intubado sem sentir dor ou que tente retirar o tubo de forma involuntária. Medicamentos alternativos passaram a ser usados pelos médicos para o procedimento. Queiroga disse que a pasta tem atuado para garantir o abastecimento dos remédios aos estados e municípios e criticou os governadores por não procurarem soluções locais. "Os estados também têm que procurar esses medicamentos, sobretudo os grandes estados que têm economia maior do que alguns países. Não é só empurrar para as costas do Ministério da Saúde", disse Queiroga. O governador João Doria (PSDB) havia dito mais cedo que o Ministério da Saúde cometeu "gravíssimo erro" ao confiscar os medicamentos necessários para a intubação. "Inacreditável a irresponsabilidade e o descaso com a vida dos brasileiros", disse nas redes sociais. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que ainda não foi oficializada da entrega dos remédios e que os hospitais seguem com "estoques críticos, na iminência de colapso". Também disse que a última remessa entregue ao estado ocorreu entre os dias 15 e 31 de março, em uma quantitativo que equivale a cinco dias de consumo. Em março, o Ministério da Saúde passou a fazer requisições administrativas que obrigam as fábricas a destinar o excedente de sua produção para a pasta, que depois redistribui os medicamentos para os estados. Os secretários de Saúde afirmam que essas requisições impedem que estados e municípios comprem os remédios de fornecedores nacionais. A alternativa tem sido recorrer a compras internacionais, como foi anunciado pelo governo de São Paulo no início da semana. Com a piora da pandemia em todo o país e o consequente aumento de internações em quadro grave, os produtores do medicamento não conseguiram atender a demanda exponencial. Um levantamento do próprio Ministério da Saúde no fim de março identificou que todos os estados brasileiros estavam com "estoque crítico" de medicamentos para intubação. Além da remessa de remédios de doação, o ministério afirmou que está em andamento uma compra direta pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). No entanto, não informou o prazo para a entrega.
Dois dias após a criação da CPI da Pandemia, todos os integrantes do colegiado foram oficializados...
Rapper faleceu no dia 9 de abril.
Medida foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro em transmissão nas redes sociais
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A taxa de ocupação das UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) segue em ritmo de queda no estado de São Paulo, inclusive na região metropolitana da capital, de acordo com dados do governo paulista. São duas semanas sem aumento significativo. Nesta quarta-feira (14), 85,3% das UTIs do estado dedicadas ao tratamento de pacientes com Covid estavam ocupadas. Na quarta passada (7), esse número foi de 88,3%. Há 15 dias (31), a lotação chegou a 92,2%. Na Grande São Paulo, a ocupação era de 83,3% nesta quarta, enquanto na quarta passada foi de 87,2%, e na anterior 92,7%. O índice de isolamento, por outro lado, sofreu uma leve diminuição. Ontem, o estado marcou 42%, dois pontos percentuais a menos do que os 44% registrados semana passada. Na semana anterior o sistema do governo registrou 43%. Na última segunda (12), o estado de São Paulo retornou para a fase vermelha. Nesse período, escolas estão autorizadas a abrir (se tiverem o aval das prefeituras) e é possível fazer retiradas presenciais em restaurantes, padarias, bares e comércios, mas o consumo ou a venda no local permanecem proibidos. Lojas de construção também voltaram a funcionar. Jogos esportivos profissionais estão de volta, mas devem acontecer sem público e após às 20h, como o Campeonato Paulista. Academias e salões de beleza permanecem fechados. Da fase emergencial, permaneceram o toque de recolher das 20h às 5h, o escalonamento para serviços autorizados ao trabalho presencial, o teletrabalho obrigatório para atividades administrativas não essenciais e a proibição de celebrações religiosas. Na cidade de São Paulo, o trânsito e o número de carros circulando também subiram. Ainda houve leve aumento no número de pessoas nos ônibus. Nesta quarta a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou 32 quilômetros de lentidão, enquanto na semana passada foram 24 quilômetros. Há duas semanas, durante o feriado antecipado decretado pela Prefeitura de São Paulo, a média foi de 11 quilômetros. Já nos ônibus da cidade, havia 1,6 milhão de passageiros nesta quarta, contra 1,55 milhão na quarta passada. Na semana anterior, foram 1,26 milhão de pessoas. Em todos os casos foram usados 11.308 ônibus. Entre os carros circulando nas ruas da cidade, foram 5,7 milhões nesta quarta, já na quarta passada, foram registrados 5,1 milhão, cerca de 600 mil veículos a menos. A 15 dias atrás, também durante o recesso, foram 3,3 milhões.
BRASÍLIA - O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido feito...
As pessoas que receberam a vacina da Pfizer "provavelmente" precisarão de uma terceira dose dentro de seis meses a um ano e, em seguida, provavelmente uma injeção a cada ano, indicou o chefe da gigante farmacêutica americana.
BRASÍLIA (Reuters) - Responsável por enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de investigação contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, delegado Alexandre Saraiva, afirmou que o "correto, certo e nobre" numa troca de cargo como ocupa é que o diretor-geral da Polícia Federal telefone para comunicar a mudança Para Saraiva, a única alternativa válida de comunicação seria a troca ser oficializada no Diário Oficial da União. O delegado enviou ao STF uma notícia crime para avaliar se a corte abre uma investigação criminal contra Salles.
Os sistemas Kepler-34, -35, -38, -64 e -413, com estrelas múltiplas, são possíveis candidatos para abrigar vida. Eles têm uma zona habitável permanente, que é a região em torno das estrelas que permite que a água ocorra em estado líquido
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após a eliminação na terceira fase da Copa Libertadores para o Independiente Del Valle, o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, deixou o clube. A informação foi oficializada pela agremiação nesta quinta-feira (15), que disse ter se tratado de comum acordo entre as partes. Desde 2016 no cargo, o treinador de 58 anos era o dono do trabalho mais longevo da elite do futebol nacional (quatro anos e sete meses). Com a sua demissão, Lisca, do América-MG, que assumiu em janeiro de 2020, se torna o comandante há mais tempo em um clube da Série A. Guto Ferreira, contratado pelo Ceará em março do ano passado, vem na sequência. Em sua terceira passagem pelo time tricolor, Renato conquistou três campeonatos estaduais (2018, 2019 e 2020), uma Copa do Brasil (2016), uma Libertadores (2017) e uma Recopa Sul-Americana (2018). "O Grêmio agradece o profissional pela sua dedicação, sua passagem vitoriosa com conquistas importantes, lealdade à instituição e por ter sido o técnico mais longevo no comando da casamata gremista. Ao lado do Grêmio, o ídolo Renato Portaluppi alcançou um patamar raro entre técnicos brasileiros. O herói do Mundial de 1983 tornou-se o primeiro brasileiro a ser campeão da Libertadores como jogador e treinador, devolveu o clube ao caminho das glórias e reconquistou a hegemonia estadual", disse a agremiação em nota. O técnico, que se recupera da Covid-19, não esteve à frente da equipe tricolor nos duelos contra o Del Valle, que sacramentaram a queda dos gremistas ainda antes da fase de grupos da Libertadores. Tanto nas partidas de Assunção como na de Porto Alegre, o time foi comandado à beira do campo por seu auxiliar, Alexandre Mendes. Com a demissão de Renato, que vinha em desgaste pela ausência de títulos expressivos nas últimas temporadas, o Grêmio se precavê com relação ao limite de trocas de treinadores na Série A do Campeonato Brasileiro. De acordo com a determinação da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), válida para a edição de 2021 da competição, os clubes só poderão fazer uma troca de comando livremente ao longo da disputa. Caso o clube mande um segundo técnico embora durante o campeonato, a agremiação precisará pôr no lugar alguém que já seja seu funcionário por pelo menos seis meses.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que apenas Deus pode tirá-lo da cadeira...
O girlgroup apresentou "Café e Amor" em um programa coreano.
Colton Underwood participou da edição de 2019 do ‘The Bachelor’
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Edson Fachin pediu nesta quinta-feira (15) para deixar a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), responsável pelos julgamentos da Lava Jato, e abriu uma discussão sobre o futuro das investigações na corte. O magistrado encaminhou à presidência do tribunal uma solicitação para migrar para a Primeira Turma quando o ministro Marco Aurélio se aposentar, no início de julho deste ano. A possível mudança pode ter impacto na Lava Jato, uma vez que o atual colegiado de Fachin costuma impor derrotas à operação, enquanto a outra tem perfil mais alinhado aos métodos dos investigadores. Ainda há dúvida, porém, sobre as consequências que a troca do magistrado de turma teria. Por meio de nota, Fachin afirmou que a Segunda Turma seguirá como responsável pela Lava Jato. Internamente, há o entendimento de que isso obrigaria o tribunal a sortear outro relator para a Operação Lava Jato no Supremo. A tendência, porém, é que o ministro não queira se desfazer desses processos. Por outro lado, uma corrente defende que o ministro carrega consigo os processos de que é relator quando muda de turma, o que teria como consequência a mudança da Lava Jato da Segunda para a Primeira Turma do Supremo. O ministro deve tentar convencer os colegas que o mais adequado é ele seguir na relatoria da Lava Jato e retornar à Segunda Turma sempre que algum processo relativo ao tema estiver na pauta do colegiado. Um advogado ou a PGR (Procuradoria-Geral da República), porém, podem suscitar uma questão de ordem e forçar um julgamento no plenário a fim de definir o colegiado competente para julgar os casos da operação após a eventual mudança do ministro de turma. O STF informou, por meio da assessoria, que a questão está sob análise e que em breve dará um posicionamento sobre o tema. A mudança de Fachin de colegiado, porém, ainda depende de outros fatores. Os ministros mais antigos têm prioridade nesse tipo de mudança. Assim, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia têm preferência para migrar para a Primeira Turma. O ministro se tornou relator da Lava Jato no início de 2017, depois de Teori Zavascki, que era o responsável pelas investigações na corte, morrer em um acidente de avião. Ministros lembram que, após a morte de Teori, a relatoria da Lava Jato foi sorteada entre os integrantes da Segunda Turma, o que indica que o colegiado é o juiz natural para esses casos. Por outro lado, um dispositivo do regimento interno prevê que o relator pode levar consigo os processos dos quais é relator quando troca de turma. Assim, a discussão sobre o tema ainda deve ser alvo de debates internos na corte antes de ter uma solução. A aposta internamente é que Gilmar e Lewandowski, críticos contumazes da Lava Jato, não deixariam os casos relacionados à operação saírem da Segunda Turma. Além de poderem suscitar o debate no colegiado, eles estão há mais tempo que Fachin no STF e poderiam pedir para ir para Primeira Turma e teriam preferência em relação ao colega. VEJA QUEM SÃO OS INTEGRANTES DAS TURMAS DO STF Primeira turma: Dias Toffoli (presidente), Marco Aurélio, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes Segunda Turma: Gilmar Mendes (presidente), Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Kassio Nunes Marques VEJA PRINCIPAIS DERROTAS DA LAVA JATO NO STF PRISÃO SÓ COM TRÂNSITO EM JULGADO Por 6 votos a 5, em 2019, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que uma pessoa só pode começar a cumprir pena após o trânsito em julgado do processo (quando não cabem mais recursos, e a ação é finalizada). Desde 2016, a corte considerava que um condenado podia ser preso (salvo as outras hipóteses de prisão cautelar previstas na lei) após sentença em segunda instância. O entendimento anterior do Supremo levou à prisão figuras como o ex-presidente Lula (PT), condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Após a revisão, o petista deixou a prisão e poderá aguardar o fim do processo em liberdade. DELATORES VERSUS DELATADOS Em outubro de 2019, o Supremo decidiu que, em um processo com réus delatores e delatados, os delatados têm o direito de falar por último em termos técnicos, devem oferecer suas alegações finais depois dos réus delatores. Esse foi o mesmo entendimento da Segunda Turma do tribunal em julgamento de agosto que anulou pela primeira vez uma condenação do ex-juiz Sergio Moro no âmbito da Lava Jato. CRIME ELEITORAL E CRIME COMUM Em março de 2019, o Supremo decidiu que crimes comuns, como corrupção e lavagem de dinheiro, quando associados a crimes eleitorais, como caixa dois, devem ser julgados pela Justiça Eleitoral. O resultado foi uma derrota para os procuradores da Lava Jato, que defendiam a separação do processo (a parte referente a crimes eleitorais caberia à Justiça Eleitoral e o restante seria julgado pela Justiça comum). Para membros da Procuradoria, a decisão do STF prejudica a Lava Jato, uma vez que muitos dos processos ligados à operação envolvem a combinação entre caixa dois e corrupção. FUNDO ANTICORRUPÇÃO Também em 2019, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu, a pedido da Procuradoria-Geral, o acordo que previa a criação de uma fundação com parte dos R$ 2,5 bilhões recuperados da Petrobras, pagos graças a um acordo da estatal com o governo americano. A ideia inicial da força-tarefa era que a entidade de direito privado, a ser criada em processo coordenado pela Procuradoria em Curitiba, financiasse projetos anticorrupção. Moraes também determinou o bloqueio dos valores sob tutela da Justiça Federal do Paraná e condicionou qualquer movimentação a autorização do Supremo. Em setembro, o ministro homologou acordo que definiu que os recursos serão usados na educação e em defesa da Amazônia. CONDENAÇÕES DE LULA Em março de 2021, o ministro Edson Fachin determinou a anulação de todas as condenações proferidas contra o ex-presidente Lula pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato. Lula, 75, tinha sido condenado em duas ações penais, por corrupção e lavagem de dinheiro, nos casos do tríplex de Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia (SP). O ministro do STF entendeu que as decisões não poderiam ter sido tomadas pela vara responsável pela operação e determinou que os casos sejam reiniciados pela Justiça Federal do Distrito Federal. Assim, as condenações que retiravam os direitos políticos de Lula não têm mais efeito e ele pode se candidatar nas próximas eleições, em 2022. Lula estava enquadrado na Lei da Ficha Limpa, já que ambas as condenações pela Lava Jato haviam sido confirmadas em segunda instância. SUSPEIÇÃO DE MORO Também em março de 2021, o STF concluiu pela parcialidade do então juiz Sergio Moro na condução do processo da Lava Jato que levou à condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP). Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo julgou procedente o habeas corpus em que a defesa do petista pedia a declaração da suspeição de Moro e decidiu anular a ação do tríplex ficam nulos todos os atos do ex-juiz.
A Polkadot (DOT) conseguiu se estabilizar acima da resistência de US$ 41,50 e está a caminho de uma nova máxima histórica (ATH). Já a Ardour (ARDR) rompeu a resistência dos US$ 4,35. OMG network (OMG) Após inúmeras tentativas frustradas, a OMG finalmente conseguiu ultrapassar a área dos US$ 7,80 no início de abril. Com isso, … Continued O artigo OMG dispara enquanto DOT e ARDR buscam novas máximas históricas foi visto pela primeira vez em BeInCrypto.
PARIS (Reuters) - O número de mortos pela Covid-19 na França superou nesta quinta-feira a marca de 100 mil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, uma estatística sombria para o governo do presidente Emmanuel Macron. Os dados do website Geodes, do Ministério da Saúde francês, informam que os hospitais franceses registraram 300 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, o que coloca o número total de mortos pela doença acima de 100 mil.
Eternizado com a camisa 14 no basquete, Oscar relembrou a decisão em que os norte-americanos, confiantes na vitória, não tinham o hino do Brasil para tocar
A ideia pode ter sido apenas uma brincadeira, mas não foi descartada por Justin Lin, diretor de Velozes e Furiosos 9. Michelle Rodriguez também comentou o assunto e falou sobre o crossover ser uma possibilidade para o futuro da franquia
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O delegado Alexandre Saraiva, que será substituído da chefia da Polícia Federal do Amazonas, diz que só soube da troca pela imprensa. Em atrito com o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente), ele afirma que chegou a receber de um integrante da nova cúpula uma sondagem para assumir um posto no exterior, mas não foi dito nem quando nem onde. O policial afirma que o novo diretor-geral, Paulo Maiurino, não o procurou em nenhum momento. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (15), Saraiva faz uma provocação indireta ao novo comandante da PF. "Eu sou um soldado, cumpro missão. Nunca pedi pra ser chefe de nada. Nunca neguei missão na PF e nunca tive missão fácil. E toda minha carreira, quero deixar isso claro, toda minha carreira foi totalmente dentro da Polícia Federal. Nunca fui cedido a órgão nenhum", disse o delegado. Maiurino ficou fora da Polícia Federal nos últimos anos ocupando cargos políticos em estados e depois no STF e no STJ. PERGUNTA - O sr. foi comunicado da sua saída? ALEXANDRE SARAIVA - Não fui avisado. Me disseram que me ofereceriam um posto de adido, não me disseram onde, nem quando. Não foi nem meu chefe imediato que falou disso comigo. O único que poderia fazer um comunicado seria meu superior hierárquico, o diretor-geral da Polícia Federal. Qual é o motivo da troca? AS - Não sei se eles querem me tirar daqui. Foi uma conversa entre amigos que me falaram sobre o posto no exterior. A PF confirma essa informação. AS - A informação para ser chamada de oficial tem dois caminhos: ou meu chefe me liga ou coloca no diário oficial. O sr. gostaria de permanecer? AS - Eu sou um soldado, cumpro missão. Nunca pedi pra ser chefe de nada. Nunca neguei missão na PF e nunca tive missão fácil. E toda minha carreira, quero deixar isso claro, toda minha carreira foi totalmente dentro da Polícia Federal. Nunca fui cedido a órgão nenhum. O seu chefe, o diretor-geral, ficou alguns anos fora da PF. O sr. está fazendo uma crítica a ele? AS - Eu não vou me manifestar sobre o meu chefe. O sr. vai continuar com o caso? AS - Ainda que fosse verdade essa informação, eu não fiz concurso para superintendente. Eu sou delegado da PF. O sr. soube pela imprensa? AS - Sim. Soube por uma notícia da imprensa. Se é verdade ou não, eu não sei. A informação é do Painel [da Folha de S.Paulo]. Ela é verdadeira. AS - Não estou dizendo isso. Estou dizendo que juridicamente ela não é oficial, ela não existe. O sr. criticou Ricardo Salles à Folha de S.Paulo e disse que na Polícia Federal não vai passar a boiada. O atrito com o ministro pode ter sido um motivo para a tomada de decisão do novo diretor-geral? AS - Não tenho como saber. Sempre toquei inquérito, até para não esquecer o que eu sou, delegado da PF. O sr. apresentou uma notícia-crime contra Salles no STF. Qual o futuro disso? AS - O STF vai decidir. O que eu tinha sobre os acontecimentos estão lá na notícia-crime. Na PF, há informação que isso não foi bem visto. O sr. se arrepende? AS - Não. Eu era obrigado a fazer. Eu tenho um dever de fazer isso, é o que a lei determina. Se fosse uma pessoa sem foro privilegiado, eu instauraria inquérito. Como é um ministro, eu enviei para o Supremo. A PF diz que a decisão foi tomada antes de o sr. apresentar a notícia-crime, que não teria relação. O sr. apresentou depois por que já sabia que sairia? AS - Eu conseguiria escrever 38 páginas, reunir argumentos, em tão pouco tempo? Eu me considero rápido, mas não foi isso. E eu não faria isso. Se quiserem fazer perícia no arquivo, podem fazer.