Porque Kelly Rowland recusa-se a assistir o documentário de Britney Spears?
Kelly Rowland contou a Andy Cohen no programa Watch What Happens Live o que pensa do documentário produzido pelo New York Times.
RECIFE, PE (FOLHAPRESS) - "No fim, quem ficou preso para sempre embaixo da terra foi cada um de nossos companheiros". É assim, rememorando cenas de terror 25 anos depois do massacre de Eldorado do Carajás (PA), que a sobrevivente Zelzuíta Oliveira de Araújo, 58, resume o que classifica de marco da impunidade no campo. Dos 155 policiais militares que participaram da ação para desbloquear a rodovia PA-150, no sudeste do Pará, que resultou no assassinato de 19 trabalhadores sem-terra, na tarde do dia 17 de abril de 1996, apenas 2 oficiais que comandaram a operação foram condenados. Sem as condutas individualizadas por falhas na investigação e ausência de perícias importantes logo após os assassinatos, o restante dos policias acabou absolvido. Uma perícia judicial apontou que, dos 19 mortos, 10 receberam tiros à queima-roupa pelas costas ou na cabeça. Alguns sobreviventes ainda ficaram mutilados. Cerca de 1.100 sem-terra, que haviam saído em marcha de Curionópolis (PA) até Belém, tinham iniciado, no dia anterior, o bloqueio da rodovia. Obedecendo a instruções do então governador do Pará, Almir Gabriel (PSDB), morto em 2013, os policiais foram enviados ao local para fazer a desobstrução da via. Os sem-terra resistiram. Além dos 19 mortos, pelo menos 60 pessoas foram feridas, entre trabalhadores rurais e PMs. "Corri, desesperada, arrastando quatro crianças perdidas das mães vendo pedaços de cabeças de companheiros no chão, os miolos mesmo, o sangue derramando. Tudo isso para a Justiça condenar só duas pessoas. A impunidade venceu", diz Zelzuíta. O sentimento da agricultora, que hoje mora no assentamento 17 de abril, em Eldorado do Carajás, é respaldado por levantamento da Comissão Pastoral da Terra. Os dados indicam o baixo número de condenações decorrentes de conflitos agrários no Brasil. Durante 35 anos, de 1985 a 2020, 1.973 trabalhadores rurais foram assassinados em 1.496 disputas de terra. Desse total, apenas 122 casos foram julgados, o que corresponde a 6%, resultando na condenação de 35 mandantes e 105 executores dos crimes. No caso de Eldorado do Carajás, após reviravoltas jurídicas e anulação do primeiro julgamento, que havia ocorrido em 1999, a Justiça sentenciou, em 2002, o coronel Mário Colares Pantoja, que comandava o 4º Batalhão de Polícia Militar, em Marabá (PA), a 228 anos de prisão. O major José Maria Pereira de Oliveira, à frente na época de uma companhia independente da Polícia Militar do Pará, pegou 158 anos de prisão. Em ambos os casos, o placar do júri foi apertado: 4 a 3. No primeiro julgamento, eles tinham sido absolvidos. Os dois, por força de um habeas corpus, só foram presos dez anos após a condenação, em 2012. Em 2018, alegando problemas de saúde, conseguiram cumprir pena em casa com tornozeleira eletrônica. Pantoja morreu em novembro do ano passado em um hospital particular de Belém, em decorrência de complicações da Covid. Ele tinha hipertensão e problemas cardíacos. O Tribunal de Justiça do Pará informou que José Maria Pereira de Oliveira se encontra em prisão domiciliar desde 18 de outubro de 2018. Também tem cardiopatia e sofre de pressão alta. Ele só pode sair de casa para realizar tratamento de saúde. Durante agenda de campanha na eleição de 2018, o hoje presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi até a Curva do S, onde aconteceram os assassinatos, e defendeu os policiais que participaram da ação. Ele disse que os PMs reagiram para não morrer e que quem deveria estar na prisão eram os integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). O promotor de Justiça Marco Aurélio Lima do Nascimento, que atuou nos dois julgamentos, diz que fez tudo que estava ao seu alcance para que os demais policiais fossem condenados. Ele destaca que os policiais retiraram a identificação do uniforme e que o local do crime não foi preservado devidamente. "Ficou bastante difícil individualizar as condutas. Muitos policiais usaram armas particulares e armas brancas, que devem ter sido pegas dos próprios sem-terra. Houve execuções sumárias", afirma o promotor. Lima do Nascimento explicou que não foi feita a chamada cautela do armamento oficial, que é o registro documentado quando o policial retira a arma do batalhão. "Isso também dificultou bastante o trabalho da acusação. Não se teve como fazer a comparação balística." Para o promotor, a Justiça foi feita dentro das circunstâncias do caso. "O júri avaliou que não havia provas e inocentou os demais policiais. Muitos deles alegaram que não participaram diretamente, que ficaram nas margens da rodovia. Ninguém assumiu que atirou nos sem-terra." O agricultor Raimundo dos Santos Gouveia, hoje presidente do assentamento 17 de abril, relembra que naquele dia correu para o mato junto com a esposa e os filhos pequenos para não morrer. "Atiraram no nosso rumo. Um vizinho meu caiu morto no chão. O julgamento foi para nós um desastre. Não houve punição como deveria ser." O advogado da Pastoral da Terra em Marabá, José Afonso Batista, destaca que não houve, na época, responsabilização do então governador Almir Gabriel nem do secretário de Segurança Pública à época, Paulo Sette Câmara, que também já morreu. "Uma coisa ficou muito clara nesse processo. Pantoja não poderia ir por decisão própria dele. Era subordinado à autoridade. Ele não tomaria a decisão sozinho", diz Batista. O advogado Roberto Lauria, que defendeu o coronel Pantoja nos dois julgamentos, destaca que o cliente teve a vida abreviada por uma responsabilidade penal que, segundo ele, nunca foi provada. "Não houve ordem de comando ou orientação. Ele não era belicoso. Muito pelo contrário. Era uma pessoa de boa índole. Isso não é retórica de advogado", afirma. Lauria diz que a polícia e o Ministério Público não tiveram a capacidade investigativa de encontrar os autores do crime. "Buscaram o caminho mais curto e mais fácil. É a lei do menor esforço. Houve dois massacres. Um real, na hora da situação, e um segundo que foi todo o processo." Em decorrência da condenação, pontua o advogado, o coronel viveu seus últimos anos de vida com depressão profunda. "A única acusação contra ele foi a de ser o comandante de uma tropa." Em seu interrogatório, Pantoja afirmou ao juiz que cumpriu ordens do governador e do comando-geral da PM para desocupar a estrada "de qualquer jeito". O governador admitiu que deu a ordem, mas negou que tenha autorizado o uso de força. "A forma como todo o processo foi conduzido apontou para um resultado que não tinha como ser diferente. A impunidade foi garantida. Com uma investigação séria, era, sim, possível nominar todos aqueles que puxaram o gatilho", diz Afonso Batista. Para o advogado da CPT, o massacre de Eldorado do Carajás é um dos principais marcos da violência no campo porque foi praticada pelos agentes do Estado. "Não é um crime de pistoleiros comuns. São agentes do Estado que deveriam investigar ou prevenir crimes." O dirigente nacional do MST João Paulo Rodrigues avalia que após o massacre de Eldorado do Carajás o debate sobre a questão agrária mudou completamente no Brasil. "Desde 1964, o debate estava interrompido. O massacre reabriu a discussão na sociedade sobre a questão agrária", afirma. Rodrigues diz que o episódio obrigou o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) a fazer o maior processo de reforma agrária do Brasil até aquele momento. Neste sábado (17), trabalhadores rurais realizam vigília no local onde houve os assassinatos.
Fluminense e Botafogo fazem clássico neste sábado pela 10ª rodada do Campeonato Carioca; Tricolor tem expectativa da Libertadores, e Fogão vem de eliminação
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Cúpula do Clima convocada pelos EUA para o próximo dia 22 será um teste da nova configuração política global. Enquanto Joe Biden quer mostrar ao mundo que seu país pode liderar o rumo de uma economia mais sustentável, Jair Bolsonaro buscará convencer o americano de que o Brasil não será um empecilho. Para se firmar como liderança global à frente do mais complexo desafio que a humanidade já encarou, Biden e seu enviado especial para o clima, John Kerry, precisam sinalizar que o compromisso americano será consistente e, para isso, integrado às relações comerciais. É aí que mora o maior risco para o governo Bolsonaro, que já enfrenta restrições nas relações comerciais com os europeus. Por outro lado, essa é também uma das poucas chances para que o governo revise sua política ambiental. As conversas promovidas pelo governo Biden com o Brasil nos últimos dois meses chocaram ambientalistas brasileiros, que contavam com uma pressão crítica dos americanos e passaram a temer um "acordo secreto", costurado apenas nos bastidores entre os dois países. Na última sexta (16), senadores democratas enviaram uma carta para pedir ao presidente Biden que exija do Brasil o combate ao desmatamento. A condição pode não ser uma novidade na negociação entre os dois países, que sinaliza pequenas evoluções. Segundo fontes ligadas ao governo brasileiro, Kerry teria oferecido ao Brasil uma remuneração, com verbas do setor privado, vinculada a um bom desempenho no combate ao desmatamento. A comunicação do governo americano não confirma a informação. O modelo de pagamento após a comprovação de resultados é semelhante ao do Fundo Amazônia, que recebia doações da Alemanha e da Noruega. O mecanismo foi bloqueado no início do governo Bolsonaro, após uma tentativa feita pelo ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) de alterar a gestão do fundo. As críticas a um possível "acordo secreto" alertam para uma aparente disposição de ser convencido pela retórica do governo brasileiro. No entanto, a movimentação americana pode ter duas apostas. A primeira seria conquistar uma mudança radical de postura do governo Bolsonaro sobre a Amazônia -o que consolidaria a imagem de Biden como líder global na pauta climática. A segunda, caso o Brasil não coopere, seria ganhar a justificativa para a criação de restrições nas relações entre os dois países. No segundo cenário, Biden também se fortaleceria como "mocinho" ao se opor ao Brasil, que ficaria ainda mais isolado na figura de vilão do clima. Em busca de se provar um quadro pragmático e viável para a segunda metade da gestão Bolsonaro, Salles tomou a frente do diálogo com os Estados Unidos -no último ano, o vice-presidente Hamilton Mourão era quem ocupava o papel de "relações-públicas" com os diplomatas europeus e investidores estrangeiros em conversas sobre o desmatamento na Amazônia. Conforme revelado pela Folha, Salles chegou a mostrar em uma reunião com os americanos a imagem de um cachorro diante de uma máquina de frango assado, representando o apetite brasileiro pelos recursos financeiros prometidos por Biden para a Amazônia. Enquanto isso, o desmatamento na região bateu mais um recorde em março: foi 12% maior que no mesmo período de 2020 e o maior dos últimos seis anos para um mês de março, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Um dos compromissos que o Brasil deve apresentar na cúpula desta semana foi adiantado em uma carta enviada a Biden pelo presidente Jair Bolsonaro: a eliminação do desmatamento ilegal até 2030. Essa meta já havia sido apresentada pelo Brasil em 2015, na assinatura do Acordo de Paris, mas foi retirada pelo governo Bolsonaro da revisão da meta, no fim do ano passado. Pelo Twitter, Kerry reagiu à carta de Bolsonaro dizendo que o "recomprometimento" de Bolsonaro com a meta é importante. "Esperamos ações imediatas e engajamento com as populações indígenas e a sociedade civil para que este anúncio possa gerar resultados tangíveis", afirmou, equilibrando reconhecimento e cobrança. Outro compromisso que o Brasil também deve anunciar na cúpula é a redução do desmatamento até o final de 2022, para 8.700 km2, que seria o nível médio registrado entre 2016 e 2020. No entanto, segundo o cálculo feito pelo Observatório do Clima, a média anual do período foi, na verdade, de 7.500 km2. Na prática, o governo estaria se comprometendo a encerrar o governo com um desmate 16% maior em relação ao início de 2019, quando chegou ao poder. As incongruências nos cálculos do governo também aparecem na revisão da meta do Acordo de Paris. O Brasil é acusado por especialistas de "pedalada climática" e retrocesso na sua meta. Embora tenha mantido o objetivo de redução de 43% das emissões de gases-estufa em 2030, com base nos valores emitidos em 2005, o Brasil mudou a linha de base de cálculo sobre as emissões daquele ano, que se mostraram superiores com o novo método. Ao mudar a linha de base sem ajustar a meta, o Brasil eleva seu teto de emissões até o fim da década, podendo emitir até 400 milhões de toneladas de gases-estufa a mais do que o previsto no compromisso anterior. Mas é a nova meta climática dos americanos, libertos recentemente do negacionismo de Trump, que gera a mais importante expectativa para a Cúpula do Clima. Ela pode apontar uma correção de rumo definitiva para uma economia global mais sustentável e de baixas emissões. A correção das pedaladas nas metas climáticas representaria, ao menos em tese, a mínima chance de o Brasil atual pegar carona e garantir um lugar neste novo cenário global, ditado pelo clima. A agenda climática tem se consolidado entre os principais eixos da geopolítica global desde a assinatura do Acordo de Paris, em 2015. Três anos antes, o Brasil apresentava o menor índice histórico de desmatamento na Amazônia ao mesmo tempo em que o PIB agropecuário na região batia recordes. Ao provar que a produtividade era independente da devastação, o Brasil oferecia ao mundo um modelo de desenvolvimento mais sustentável e, com isso, reforçou seu lugar como protagonista nas negociações climáticas, tendo sido um dos principais articuladores do texto do Acordo de Paris. O documento prevê zerar as emissões globais de gases-estufa até a metade do século, trocando a matriz de energias fósseis por renováveis e conservando os ecossistemas que ajudam a regular o clima global, como é o caso da Amazônia. Antes de Trump, que chegou a afirmar que a mudança climática seria uma farsa criada pela China, os Estados Unidos já enfrentavam a desconfiança internacional nessa pauta desde a era Bush, quando o mundo negociava o primeiro tratado climático -o Protocolo de Kyoto- sob resistência do então maior emissor global de gases-estufa, que não ratificou o documento. Ainda que hoje a China ocupe o topo do ranking de emissões globais, os Estados Unidos ainda respondem pela maior parcela dos gases jogados na atmosfera ao longo da história. Com o prazo apertado para corrigir os rumos, Biden poderá fazê-lo ao lado ou por cima do Brasil de Bolsonaro.
Zagueiro do Sevilla tem sido especulado no Manchester United para a próxima temporada
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Débora Nascimento, 35, fez a alegria dos fãs ao publicar nas redes sociais fotos em que aparece completamente nua em uma praia. A atriz aproveitou a legenda para filosofar: "Iluminação é quando a onda percebe que é oceano". Ela recebeu uma chuva de elogios nos comentários. Alguns dos elogios que ela recebeu foram "linda", "deusa", poderosa" e "sereia". "Chega ser covardia essa mulher", brincou um internauta. Oficialmente, a atriz está solteira desde o fim do romance com o médico Luiz Perez, em agosto de 2020. Ele foi o primeiro namorado da atriz após o conturbado fim com José Loreto. A atriz separou-se do ator José Loreto, 35, em fevereiro de 2019. Eles começaram um romance quando atuaram juntos na novela Avenida Brasil (Globo) em 2012, casando-se em 2015. Em abril de 2018, a atriz deu à luz Bella, única filha do casal. A tumultuada separação dos atores se deu a meio a insinuações de traição que envolviam até mesmo Marina Ruy Barbosa, 25, par romântico de Loreto em "O Sétimo Guardião" (Globo, 2018-2019). Loreto admitiu ter errado com a então mulher, que não o o perdoou, pondo fim, assim, ao casamento. É preciso ressaltar, que nunca vieram a público provas que relacionassem Loreto e Barbosa, que na época era casada com o piloto, Xandy Negrão, 34.
Amigo próximo de Diego, ex-goleiro publicou vídeo em rede social sugerindo a homenagem
Meia do São Paulo interagiu com seus seguidores nas redes sociais e garantiu que no Brasil, só joga no tricolor
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Congresso do Peru decidiu, por unanimidade, nesta sexta-feira (16), que o ex-presidente Martín Vizcarra está proibido de ocupar cargos públicos por dez anos em resposta às acusações de que ele teria furado a fila da vacinação contra a Covid-19. Por 86 votos a zero -seis a mais do que era necessário para aprovar a medida-, os congressistas decidiram, inclusive, que Vizcarra não poderá ocupar a cadeira no Parlamento que conquistou com mais de 165 mil votos nas eleições legislativas do último domingo (11). Para o Congresso, o ex-presidente é culpado de tráfico de influência, conluio e por mentir em suas declarações sobre o escândalo envolvendo as vacinas que ele, seus familiares e membros do alto escalão de seu governo receberam antes do prazo determinado pelas campanhas de imunização do país. Antes mesmo da votação, Vizcarra criticou o processo nas redes sociais. "O Congresso incorre no crime de abuso de autoridade ao dar prosseguimento à sessão sem permitir que eu exerça meu direito à defesa, violando o devido processo. O Congresso não está acima da Constituição", escreveu ele, no Twitter. Em fevereiro, quando o caso das "vacinas vip" veio à tona por meio de reportagens publicadas pela imprensa peruana, Vizcarra admitiu ter recebido doses do imunizante produzido pela Sinopharm em outubro de 2020, semanas antes de ser destituído da Presidência como resultado de um processo de impeachment. Em sua defesa, porém, o ex-presidente alega que ele, sua esposa e seu irmão foram vacinados antes do cronograma oficial -a vacina só foi aprovada oficialmente em dezembro- porque eram voluntários em ensaios clínicos organizados pela universidade responsável pelos testes da vacina no país. A instituição negou o envolvimento de Vizcarra e seus familiares no programa de ensaios. De acordo com a imprensa peruana, o número de funcionários do governo imunizados às escondidas pode ser muito maior, já que, além das doses experimentais utilizadas nos estudos, a Sinopharm forneceu outras 2.000 "vacinas de cortesia" a responsáveis pelos ensaios e membros do governo. No alto escalão, duas ministras admitiram ter furado a fila da vacinação. Pilar Mazzetti (Saúde) e Elizabeth Astete (Relações Exteriores) renunciaram a seus cargos em fevereiro, após a divulgação das irregularidades. Nesta sexta, elas também foram impedidas pelo Congresso de assumir cargos públicos; Astete por um ano, e Mazzetti, por oito. O Ministério Público abriu uma investigação sobre o escândalo das vacinas, mas ainda não chegou a uma conclusão. Vizcarra também é alvo de um inquérito por corrupção quando era governador da região de Moguegua, no sul do país, de 2011 a 2014. No âmbito dessa acusação, os procuradores pediram a prisão preventiva do ex-presidente. A Justiça considerou o pedido infundado, mas proibiu Vizcarra de sair de Lima sem autorização e lhe impôs uma espécie de multa equivalente a cerca de R$ 150 mil. Vizcarra foi destituído da Presidência do Peru em novembro de 2020, após um processo de impeachment -o segundo que o tinha como alvo- desencadeado pela divulgação de gravações nas quais ele aparece pedindo a assessoras que mintam em um inquérito sobre sua relação com um ex-colaborador. Ele também foi acusado de recebimento de propina, o que o enquadraria na categoria de "incapacidade moral", impedindo sua continuidade no cargo.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Covid-19 matou ao menos um policial civil a cada dois dias e meio no estado de São Paulo entre janeiro e o último dia 10, segundo dados da Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo). Foram 40 mortes no período, representando alta de 90% em relação aos 21 óbitos, decorrentes do novo coronavírus, entre março e dezembro de 2020. Para se ter uma ideia, no ano passado 11 agentes da Polícia Civil foram mortos, considerando os quatro óbitos em serviço e os cinco quando estavam de folga computados pela SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB). As 21 mortes de policiais civis provocadas pela Covid-19 só em março deste ano ultrapassam os 16 óbitos de policiais militares também ocorridos por causa do vírus durante todo o primeiro trimestre, de acordo com a própria PM. Além das mortes, a associação também registrou o afastamento de 1.640 policiais civis no ano passado e ao menos 900 até 10 de abril deste ano. Um desses casos registrados em 2020 foi do delegado André Santos Pereira, 35 anos, ocorrido em junho. Na ocasião, ele era plantonista da 8ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), na zona leste da capital paulista, onde vive há cerca de três anos, após se mudar de Pernambuco com a mulher, de 29 anos, e onde teve a primeira filha, atualmente com um ano. "O trabalho da Polícia Civil lida diretamente com as pessoas. Houve casos em que colhemos depoimentos de suspeitos, exaltados e embriagados, que tiravam a máscara de proteção na sala, fechada, onde estávamos com ele. Testemunhas também acabam fazendo a mesma coisa e nos expondo a possíveis infecções", argumentou o delegado. Ele ainda acrescentou uma ocasião, ainda em 2020, em que precisou levar em sua viatura uma senhora ao hospital, vítima de violência doméstica, e que apresentava sinais da Covid-19 como falta de ar, suor constante e febre. "Não sei exatamente em qual circunstância peguei o vírus, pois ocorreram muitas em que isso pode ter acontecido. O que posso afirmar é que a infecção ocorreu no plantão, pois, além de mim, outros três delegados plantonistas, que compartilhavam a mesma sala em seus turnos, testaram positivo", afirmou. Entre março do ano passado, quando começou a pandemia, e dezembro foram instaurados 1.783 Inquéritos Policiais na 8º DDM, segundo a SSP. O presidente da Adpesp, Gustavo Mesquita Galvão Bueno, afirmou que os casos de policiais civis mortos ou afastados por causa da Covid-19 é um "microcosmo" da realidade, em que o país vê os óbitos, infecções e internações baterem recordes diários por causa do vírus. "Desde o início da pandemia, a Polícia Civil não parou de trabalhar, indo a campo, tendo contato com as pessoas, atendendo ao público nas delegacias. Isso tudo somado a novas ocasiões, provocadas pelo novo coronavírus, como a fiscalização e repressão de festas clandestinas e aglomerações. Nossas atribuições não só se mantiveram como aumentaram na pandemia", pontuou. Apesar disso, Bueno acrescentou ter sentido que os policiais "foram esquecidos" pelas autoridades como profissionais da linha de frente, de serviços essenciais, usando como exemplo a demora para que os agentes começassem a ser vacinados -o início foi no último dia 5 em todo o estado de São Paulo. "A situação dos policiais civis está perto do dramático. A polícia não parou nem quer parar, quer continuar trabalhando, mas para isso precisa de proteção por parte dos governantes. Ela não pode ter na morte uma consequência natural de seu trabalho. A instituição é feita de seres humanos, que devem ser protegidos para fazer o seu trabalho, que é proteger vidas", afirmou. Resposta A SSP, que não negou os dados da associação, afirmou ter adotado "todas as medidas necessárias" para resguardar seus agentes, com a aquisição de equipamentos de proteção como máscaras, luvas, aventais descartáveis, álcool em gel e escudo facial. A pasta acrescentou que ambientes de trabalho e viaturas também são higienizados "permanentemente". Entre o último dia 5 e a terça-feira (13), a SSP afirmou que 87% dos profissionais da segurança pública haviam sido vacinados contra a Covid-19 no estado. No caso em que policiais morrem em decorrência do vírus, a pasta disse ainda pagar indenização por morte e contratar seguro de vida aos familiares. "Todo policial com suspeita ou diagnóstico da Covid-19 foi ou está devidamente afastado, conforme orientações do Comitê de Contingência do Coronavírus", diz trecho de nota. A SSP ainda afirmou que, desde o início da pandemia, 58 policiais civis morreram por causa da Covid-19, três casos a menos do que o divulgado pela associação dos delegados.
Chelsea e Manchester City se enfrentam pela Copa da Inglaterra. O XI ideal da equipe terá craques como Ederson, De Bruyne, Thiago Silva e mais.
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Muros do Allianz Parque são pichados após derrota do Palmeiras em clássico; torcida pede para Abel Ferreira acordar e cobra saída de vários jogadores do elenco
Atriz de 69 anos recebeu elogios de famosos como Cleo e Letícia Spiller.
A Caixa pode pagar R$ 40 milhões no sorteio de hoje (17) da Mega-Sena. O prêmio está acumulado há seis sorteios e as apostas podem ser feitas por maiores de 18 anos até as 19h, no horário de Brasília, nas lotéricas de todo o país, pelo portal Loterias Caixa ou pelo aplicativo Loterias Caixa. Ganha quem acertar seis, cinco ou quatro números sorteados, dentre os 60 disponíveis no volante de apostas. Para aumentar as chances, é possível marcar 15 números. O apostador pode, ainda, deixar que o sistema escolha os números, na aposta Surpresinha, e/ou concorrer com os mesmos números por dois, quatro ou oito concursos consecutivos, na aposta Teimosinha. O sorteio do concurso 2.363 será realizado a partir das 20h, horário de Brasília, no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo (SP). O evento é transmitido ao vivo pelas redes sociais da Caixa e as gravações ficam disponíveis no site Loterias Caixa, na aba transmissão de sorteios. Os sorteios da Mega-Sena ocorrem às quartas-feiras e são sábados. A aposta mínima, de seis dezenas, custa R$ 4,50. De acordo com estimativas do banco, caso apenas um apostador acerte o prêmio principal no sorteio de hoje e queira investir no setor imobiliário, o valor seria suficiente para comprar 57 imóveis, de R$ 700 mil cada. Aplicado na poupança, o prêmio renderia cerca de R$ 63 mil no primeiro mês.
Tricolor tem o melhor ataque da competição, além de grandes chances de gols e bolas recuperadas no ataque. Números mostram estilo do técnico Hernán Crespo
Mozilla seguiu o exemplo do Google e vai começar a remover o suporte ao protocolo FTP a partir do dia 19 de abril. Depois desse período, será necessário usar programas externos ou extensões para acessar servidores que operem nesta linguagem
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Thiago Gomes segue à frente do time do Grêmio para duelo contra o Novo Hamburgo, domingo, pelo Gauchão; clube corre atrás de vice de futebol e treinador
RIO - Profissionais da rede pública de educação começaram a ser vacinados contra a Covid-19 na...
Os apostadores interessados no prêmio de R$ 30 milhões da Dupla-Sena da Páscoa, tem até as 19h para fazer suas apostas. Trata-se do primeiro concurso especial do ano das loterias da Caixa. O prêmio não acumula. As apostas podem ser feitas por maiores de 18 anos nas lotéricas de todo o país, por meio do volante especial, pelo portal Loterias Caixa ou pelo aplicativo Loterias Caixa, disponível para usuários das plataformas iOS e Android. O sorteio ocorre neste sábado, às 20h, no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo (SP). Com apenas uma aposta da Dupla-Sena, o apostador concorre a dois sorteios no mesmo concurso. Ganha quem acertar 3, 4, 5 ou 6 números, tanto no primeiro quanto no segundo sorteio. Basta escolher de 6 a 15 números dentre os 50 disponíveis ou deixar que o sistema escolha os números, na aposta surpresinha. O preço da aposta simples, com seis números, é R$ 2,50. Inicialmente, o sorteio da Dupla-Sena da Páscoa estava marcado para 3 de abril, mas foi prorrogado para o dia 17 de abril. Segundo a Caixa, o novo prazo dará mais tempo para fazer apostas ou comprar bolões. Os recibos das apostas que indicam a data anterior do sorteio (3 de abril de 2021) continuam válidos e concorrerão normalmente. Prêmio Assim como em outros concursos especiais, como a Mega da Virada e a Quina de São João, na Dupla-Sena da Páscoa o prêmio não acumula. Se não houver acertadores das 6 dezenas, o prêmio será dividido entre os acertadores da quina, e assim por diante. Caso apenas um apostador acerte as dezenas do prêmio principal e opte por aplicar os R$ 30 milhões na poupança, a Caixa estima que o rendimento mensal será de aproximadamente R$ 48 mil. Esta é a quinta edição do concurso especial da Dupla-Sena. O maior prêmio da modalidade foi pago na Dupla-Sena da Páscoa do ano passado, em que apenas um apostador da cidade catarinense de Blumenau acertou as seis dezenas e ganhou R$ 30,8 milhões. A Caixa faz um alerta: os apostadores devem ficar atentos às datas para conferência das apostas e retirada do prêmio dentro do prazo legal, em caso de eventual premiação. O prêmio de qualquer uma das modalidades das loterias federais, de qualquer faixa de premiação, prescreve em 90 dias corridos, a contar da data do sorteio. Depois desse prazo, o ganhador não pode mais resgatar e o valor é repassado integralmente ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No último dia 31 de março, mais de R$ 162,6 milhões - metade do prêmio da Mega-Sena da Virada de 31 de dezembro 2020 - foram para o Fies. O prazo para resgate terminou e o ganhador ou ganhadora de São Paulo, que fez a aposta pela internet, não apareceu. O sorteio mais cobiçado do país teve apenas dois vencedores para dividir o valor recorde de R$ 325,2 milhões, mas apenas o ganhador de Aracaju resgatou o valor.