A mulher por trás do sucesso do e-commerce interfronteiras.
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após demora de até cinco horas no 1º dia, a vacinação de idosos de 80 a 84 anos contra o coronavírus nos drive-thrus na cidade de São Paulo segue com mais velocidade neste domingo (28). A reportagem esteve em três dos drive-thrus da capital paulista. Nos locais, ouviu relatos de espera que variam entre 5 minutos e uma hora. No Pacaembu (zona oeste de São Paulo), onde a reportagem conversou no sábado (27) com pessoas que haviam esperado mais de cinco horas, a situação era totalmente diferente. A fila de veículos travados por horas desapareceu e os carros das pessoas que aguardam a imunização estão concentrados apenas na praça Charles Miller. Iblen Galib, 80, havia chegado cinco minutos antes ao Pacaembu e já estava próximo de ser atendido. "Ontem estava o caos, vi na TV pessoas esperando sete horas e nem saí de casa", relata. Já Ruth Monteiro de Souza, 84, chegou a ir até o Pacaembu no sábado e desistiu. "Fui embora porque havia muita espera. Hoje, cheguei há 15 minutos e estou neste ponto [perto da área de vacinação]", disse. Diferentemente de sábado, a organização conseguiu canalizar veículos para apenas uma fila única --uma das grandes reclamações no dia anterior era de pessoas que furavam a fila ou eram atendidas muito antes das demais a depender do caminho que fizeram para chegar ao estádio. No drive-thru do Anhembi (zona norte) a situação também era tranquila. Rapidamente os motoristas percorriam a avenida Olavo Fontoura, onde fica o complexo. Segundo relatos ouvidos no local na manhã de domingo, a espera não ultrapassava os 15 minutos. Neste domingo, a Prefeitura de São Paulo inaugurou um novo drive-thru no Clube Hebraica, na região de Pinheiros (zona oeste). Ali, a espera era um pouco maior, de pouco menos de uma hora, mas a fila seguia organizada. O motorista Rui Paulino, 42, disse que demorou cerca de uma hora para chegar até a área próxima da entrada. No banco de trás, ele levava a tia Enilda Rocha, 81, para ser vacinada. "Estou morrendo de medo", comentou com a reportagem. Já Marli Costa, 80 anos, disse estar ansiosa. Ela aguardava há 55 minutos na fila, mas não demonstrava pressa. "Fiquei um ano sem ver minha filha assim de perto", disse, acrescentando que aproveitou para colocar a conversa em dia. Na Hebraica, os veículos entram no estacionamento subterrâneo do clube e ali são atendidos. No tempo que a reportagem esteve no local, eram atendidos até oito veículos por vez. De acordo com a assessoria do clube, a vacinação ocorrerá das 8h às 17h e não há distinção de filas ou acesso para sócios. As população entre 80 e 84 anos está sendo vacinada com doses do imunizante AstraZeneca-Oxford. Enfermeiras tem adotado o procedimento de mostrar a seringa cheia antes de aplicar a injeção e o objeto vazio, após a aplicação, num protocolo que garante à pessoa que foi mesmo imunizada.
Lateral diz que primeiro desafio da temporada é chegar à primeira divisão paulista e espera um grande ano de todos no elenco
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Spotify figura neste domingo (28) como o assunto mais comentado do Twitter no mundo. A razão da repercussão foi ter excluído todas as cançoes de K-pop do distribuidor Kakao M -- uma das maiores empresas distribuidoras de música da Coreia do Sul -- de seu catálogo musical, o que deixou os milhões de fãs do gênero musical indignados. Grupos como BTS não estão sendo afetados. A mudança estaria prejudicando artistas que não têm distribuição própria no Ocidente, como a cantora IU e os grupos Mamamoo e Oneus, que tiveram todos os trabalhos retirados da plataforma. Já grupos como Monsta X e Seventeen, que passaram a ter distribuição apenas nos últimos anos foram parcialmente lesados com a medida. Revoltados com a decisão, fãs das bandas em todo mundo estão realizando protestos contra Kakao M, que também é proprietária da plataforma de streaming de música Melon, e Spotify. De acordo com informações do portal Kpop Chart, a exclusão do Spotify deveu-se a uma disputa entre as duas empresas. Desde que o Spotify lançou sua plataforma na Coreia do Sul, Kakao M retirou a licença de suas músicas existentes no Spotify Coreia, para que ficassem disponíveis apenas na plataforma de streaming Melon. Em resposta, o Spotify finalmente removeu todas as canções de Kakao M em sua plataforma. Para que fãs ao redor do mundo agora não possam ouvir músicas K-Pop que estão sob o distribuidor Kakao M na plataforma Spotify. Tablo, que é membro do grupo musical Epik High comentou o desentendimento entre as empresas em sua conta no Twitter. "Aparentemente, há um desacordo entre nossos distribuidores Kakao M e Spotify, o que fez nosso novo álbum, 'Epik High Is Here', não estar disponível globalmente, o que é contra a nossa vontade. Independentemente de quem é o culpado, por que é sempre o artista e seus fãs que sofrem quando os negócios colocam a ganância sobre a arte?", escreveu o artista na manhã deste domingo. Procurado, o Spotify não se manifestou até a publicação deste conteúdo.
(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar medidas de restrição anunciadas por alguns governadores para barrar a disseminação do coronavírus e disse que a saúde "sempre teve seus problemas". "A saúde no Brasil sempre teve seus problemas.
Um homem que foi preso por uma plantação em escala industrial de skunk num galpão em Bonsucesso, na...
LONDRES (Reuters) - José Mourinho foi só elogios a Gareth Bale depois que o galês deu show e marcou dois gols na vitória do Tottenham por 4 x 0 sobre o Burnley em partida da Premier League neste domingo. O técnico do Tottenham escalou Bale como titular apenas pela terceira vez na liga desde que ele retornou por empréstimo em setembro, e o atleta retribuiu com uma exibição deslumbrante.
Oi, gente! Uma das funções mais interessantes do Google Chrome são as suas extensões, sabia? Elas funcionam como mini aplicativos dentro do seu navegador e fazem as mais diversas tarefas. Bem legal, né? Olha só! Vou te ensinar como instalar as extensões
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou ao Ministério da Saúde o custeio de UTIs (unidades de tratamento intensivo) para pacientes do Covid -19 nos estados da Bahia, do Maranhão e de São Paulo. Os governadores dos três estados recorreram ao Supremo para a retomada do repasse, suspenso gradativamente em 2021 pelo governo federal. A decisão de Rosa, deste sábado (27), é de aplicação imediata. Ela tem caráter provisório e precisará ser confirmada pelo plenário da Corte. Não há previsão de data para essa providência. O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) fez alerta recente da diminuição de leitos custeados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em dezembro 2020, segundo o conselho, 12.003 unidades contavam com o financiamento do Ministério da Saúde para sua manutenção. Em janeiro/2021, esse número reduziu para 7.017 e em fevereiro fechará com apenas 3.187. A ministra determinou ainda que, dentro de cinco dias, as três administrações estaduais juntem aos autos dos processos os protocolos trocados com a pasta da Saúde sobre a renovação ou novas propostas de habilitação de leitos de UTI. Entre outros argumentos, os recursos enviados pelos governos locais afirmaram ser responsabilidade da União zelar pela saúde da população. O custo diário de uma UTI destinada aos doentes da Covid-19 é, em média, R$ 1,6 mil. No caso de São, por exemplo, segundo o governo estadual, o Ministério da Saúde pagava 3.822 leitos de UTI, mas passou a bancar o funcionamento de somente 564 leitos neste ano. "É uma grande vitória porque traz luz à gestão sanitária em um momento de severo aumento de internações", afirmou a PGE (Procuradoria-Geral do Estado) de São Paulo em comunicado sobre o assunto. Em boletim divulgado na sexta-feira (26), a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) afirmou que o SUS enfrenta nos últimos dias o momento mais crítico em toda a pandemia, com ocupação de mais de 80% dos leitos de UTI em pelo menos 17 capitais do país. Em Brasília, onde a taxa chegou a 98%, passaram a valer neste domingo (28) as medidas restritivas para o enfrentamento à Covid-19. O decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB) tem validade até o dia 15 de março Pressionado por setor econômicos, Ibaneis recuou neste sábado e autorizou uma série de atividades a abrirem as portas, incluindo todo o segmento da construção civil, cartórios, hotéis, papelarias, bancas de jornal e até mesmo escritórios de profissionais autônomos, como os de advocacia e contabilidade. Ainda assim, empresários e comerciantes protestaram na porta da casa do governador na manhã deste domingo, inclusive fechando uma via que dá acesso ao local. Os manifestantes levaram faixas com frases como "Ibaneis paga minhas contas" e "Não suportamos outro lockdown".
Seis casos foram diagnosticados entre Inglaterra e Escócia. Batizada de P.1, linhagem identificada em janeiro no Brasil indica ser mais transmissível.
Jogador, que pertence ao Sportivo Luqueño, do Paraguai, chega por empréstimo até janeiro de 2022, com passe fixado. Ele se une a Matías Galarza, que tem se destacado na categoria
com) - A animação familiar da Warner Bros "Tom & Jerry: O Filme" estreou com 13,7 milhões de dólares nas bilheterias norte-americanas, um dos melhores desempenhos de fim de semana de estreia da era do coronavírus e um sinal de que a ida ao cinema pode estar melhorando. Certamente levará algum tempo para que as vendas de ingressos atinjam níveis pré-pandemia, mas, depois de "Mulher-Maravilha 1984" --lançado em dezembro passado com 16,7 milhões de dólares arrecadados nos primeiros dias--, "Tom e Jerry" teve o maior total de três dias desde a reabertura dos cinemas no ano passado.
Pelo menos 46 estabelecimentos da capital foram flagrados em funcionamento irregular durante operação realizada desde sexta-feira
Atacante do Paris Saint-Germain usou perfil no Instagram para responder de tudo, brincou com internautas e questionou interesse de seguidora
Mãe de Melinda, de 4 anos, e Teodoro, de 3, atriz confessou que momentos como esse são raros.
Cruz-Maltino tem em mãos o conteúdo audiovisual do intervalo do jogo e pretende utilizá-lo no processo. Caso seja negado, irá mover uma ação cível contra a CBF e a Hawk-Eye
PARIS (Reuters) - O zagueiro e capitão Jose Fonte marcou no fim da partida e ajudou o Lille a garantir o 1 x 1 e conquistar um ponto em casa contra o Racing Strasbourg, mantendo a liderança do Campeonato Francês neste fim de semana. Fonte colocou a bola no fundo das redes restando quatro minutos para o fim do jogo, evitando o gol da vitória do Strasbourg, de Ludovic Ajorque, ainda na primeira etapa.
A guerra no Iêmen pode tornar o país um "Estado inviável e de reconstrução muito difícil", advertiu em entrevista à AFP o diretor local do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Auke Lootsma.
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHARPESS) - Poderíamos contar histórias tristes. Cabe no tema: aqui, vamos falar de jovens que passaram anos, às vezes, uma vida toda, em abrigos porque foram abandonados na maternidade ou porque os pais não tinham condições de cuidar deles por diferentes motivos, da dependência química à violência doméstica. São histórias de adolescentes que cresceram vendo os colegas serem adotados, sobretudo os bebês, e eles, nada. Alguns têm irmãos que nunca mais encontraram, levados embora por famílias adotivas de outros países. Desta vez, em vez da narrativa amarga, um toque mais doce: o bolo de aniversário de Lauana Akutsu. Ela completou 18 anos em dezembro comendo torta trufada ao som do rock que ama, dos californianos do Linkin Park. A festa foi temática: Docinho, a irmã que veste verde no desenho "Meninas Superpoderosas". A jovem não tem superpoderes, ao menos não os que fazem a cabeça de Hollywood, mas uma habilidade especial ela possui: olhar para o futuro sem se deixar contaminar por dores do passado, o que em seu caso seria fácil demais. Só na cidade de São Paulo, a prefeitura contabiliza 1.836 crianças e adolescentes que moram em abrigos municipais. Cerca de 10% deles (182) têm 17 anos. Até pouco, Lauana fazia parte desse grupo que, prestes a virar maior de idade, precisa deixar as instituições de acolhimento onde alguns chegaram quando ainda eram recém-nascidos. "Você sai de um lugar de conforto para uma vida nova, adulta, de 18 anos. E como não teve muito exemplo de mãe e pai... Sinto receio até hoje, mas tô me dando uma liberdade de aprender mais e mais", diz. Ela está de CEP novo. Depois de crescer num abrigo, mora numa república recém-inaugurada pelo poder público em Itaquera (zona leste paulistana), para quem tem entre 18 e 21 anos e não pode mais dividir o lar com menores de idade. Com a nova unidade, a cidade agora tem sete imóveis e 90 vagas para jovens em situações como a dela. Um relatório sobre menores sob guarda do Estado, lançado em janeiro pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), avalia como "pouco alentadores" os resultados da implantação de repúblicas para jovens que alcançaram a maioridade. Em 2018, existiam apenas 30 unidades desse serviço em todo o Brasil, espalhadas por 19 municípios, nenhum deles nas regiões Norte e Centro-Oeste. O estudo mostra que, naquele ano, observou-se "importante ociosidade na ocupação do serviço de repúblicas": das 244 vagas ofertadas, só cerca de 60% estavam ocupadas, "o que não se coaduna com a quantidade de jovens maiores de 18 a 21 anos (538) que ainda se encontravam vivendo em serviços de acolhimento para crianças e adolescentes por todo o Brasil". Há projetos de lei sobre o tema no Congresso Nacional. Um deles, do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), quer priorizar, na seleção do serviço militar, egressos dessas instituições. Há mais destes jovens do que repúblicas disponíveis. A conta não fecha em São Paulo, mas é melhor do que a do Rio de Janeiro, por exemplo, onde sequer há residências específicas para esses adolescentes que viram adultos na marra. Quando não conseguem arrumar uma alternativa de moradia, muitos têm opções pouco atraentes: voltar para famílias abusivas, morar ao relento ou em abrigos para mais velhos, onde convivem com moradores de rua. A Defensoria fluminense entrou com uma ação contra a prefeitura nove anos atrás, pedindo uma república na capital. Houve um acórdão em 2016, mas nada saiu do papel. Esse endereço enfim existe, em Bangu (zona oeste carioca), segundo Laura Carneiro, titular da pasta municipal de Assistência Social. "Já há uma casa mobiliada, faltando, assim, detalhes operacionais", com diz. A ideia, ali, é que a secretaria envie alimentos, mas os próprios jovens os cozinhem. Não há bolsa para eles, então a ideia é que trabalhem para se sustentar. A pandemia de Covid-19 adicionou uma camada extra de dificuldade. Em todas as entrevistas que a Folha fez para esta reportagem, uma mesma palavra-chave foi recorrente para esta nova fase da vida: autonomia. Ou seja, um emprego que lhes permita custear despesas e caminhar para uma vida independente. A crise sanitária, contudo, drenou oportunidades de trabalho para todos. "Foi grande o impacto para estes meninos e meninas. Todas as intervenções que deveriam ser realizadas com eles para aquisição da autonomia foram paralisadas", diz o coordenador de Infância e Juventude na Defensoria do Rio, Rodrigo Azambuja. "Profissionalização, por exemplo. Já era raro. Cessou. O acesso à escola foi absolutamente comprometido. Tudo ficou muito mais difícil para eles." Em São Paulo, Lauana acha que deu sorte. É palmeirense e, sendo bem sincera, diz que nem liga tanto assim para esportes. Mas está exultante por ter conseguido uma vaga na área administrativa do São Paulo Futebol Clube. Preenche planilhas sobre os jogos, como a renda e o público de cada partida. O sonho mesmo desta admiradora da Coco Chanel (1883-1971) é ser estilista ou modelo. "Gosto muito do mundo da moda, é algo que sinto prazer em fazer." Só de ganhar o próprio dinheiro, contudo, já a deixa feliz. "Precisa ter perfil para esta república", diz a secretária paulistana de Assistência e Desenvolvimento Social, Berenice Giannella. "Pressupõe que a pessoa já tenha algum emprego, atividade remunerada. E tem jovens que nem querem [morar lá]. Não querem, entre aspas, continuar institucionalizados." Giannella estava na inauguração da casinha branca de dois andares que Lauana divide com Adriana Fernandes, que estuda e trabalha no McDonald's, e Jéssica Dimas, especialista em pinturas em canecas. Antes de chegarem à maioridade, a ideia é que façam cursos profissionalizantes. Lauana fez os de fotografia, empreendedorismo e cabeleireiro. "Uma coisa é ser filhinha de papai, ter tudo na mão, outra coisa é não ter esse apoio. O Saica [serviços de acolhimento para menores em São Paulo] dá apoio, mas não é igual a estar numa família", afirma a secretária. Lauana, Adriana e Jéssica já estavam empregadas antes de virarem roomates. E quando o posto de trabalho não aparece? Elizabeth, que faz 18 anos em março, não tem nada à vista e teme pelo que será dela sem emprego. Ela já arrumou um local para morar quando tiver que sair do abrigo, mas precisa ter como pagar as contas. Poderíamos contar histórias tristes. Mas hoje vamos falar do que Elizabeth é capaz. Ela tem "talento para desenho e pretende desenvolver essa arte como profissão no futuro e trabalhar como desenhista", além de "facilidade com mídia social e aparelhos eletrônicos", diz a carta de recomendação da instituição que a acolhe. Em seu currículo, cursos na área de informática e gastronomia.