Medida de esquerdista? Confira 4 países com governos de direita que apostaram no lockdown
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) alegou que “governadores de esquerda destruíram milhões de empregos em seus estados obrigando o povo a ficar em casa”
O impasse político em torno do Orçamento 2021 deve ser resolvido na próxima quinta-feira (22), com a redução do valor destinado a emendas parlamentares.
Proposta de emenda precisa ser aprovada por maioria simples para entrar em vigor. Candidatura de Marcos Braz nas últimas eleições é uma das motivações
Anunciado pelo Grêmio nesta quarta-feira (21), Tiago Nunes celebra reencontro com o clube e manda recado empolgado ao torcedor tricolor.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Os gastos de saúde dos parlamentares e ex-parlamentares no Senado têm crescido nos últimos anos e alcançaram R$ 14,9 milhões somente em 2020, sendo que R$ 6,89 milhões correspondem a ressarcimentos. Os valores superam os gastos dos nove anos anteriores. No ano passado, houve crescimento de 38% nos valores reembolsados na comparação com 2019, por exemplo. Em 2019, foram R$ 13,89 milhões de serviços médicos-hospitalares, odontológicos e laboratoriais, sendo R$ 4,98 milhões de ressarcimentos. Os dados globais estão disponibilizados no site do Senado, mas a Casa se recusa a passar as informações detalhadas por parlamentar. Há seis meses o jornal Folha de S.Paulo solicita, por meio da Lei de Acesso à Informação, os gastos individualizados por senador. "Esses dados individualizados representam informação diretamente relacionada ao estado de saúde do indivíduo, sendo protegida pelo Código de Ética do Conselho Federal de Medicina por envolver o sigilo profissional, e também em respeito à intimidade das pessoas", informou o Senado em resposta à reportagem. No entanto, Maria Dominguez, pesquisadora da Transparência Internacional Brasil, discorda que partes dos dados não possam ser disponibilizados. Ela disse que as informações sobre gastos parlamentares devem ser públicas, como alimentação, combustíveis, saúde. Segundo ela, informações de saúde são consideradas dados pessoais sensíveis e relacionados à intimidade, de acordo com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Mas a atenção seria na divulgação das condições médicas ou da natureza dos tratamentos médicos a que os parlamentares foram submetidos. Nesse caso, tais dados devem ser publicados com os processos de anonimato previstos na lei. Entretanto, os valores dos gastos com saúde não podem ser omitidos, na avaliação da pesquisadora. Para ela, esses dados auxiliam o controle social, aumentam a transparência e são essenciais para a detecção de possíveis fraudes, desvios e mau uso. "Ainda mais por serem gastos tão elevados, é necessário que esses recursos públicos investidos sejam divulgados pela Câmara e pelo Senado, inclusive desagregados por parlamentar, atualizados, em formato aberto, e com séries históricas que permitam a comparação." Guilherme France, advogado e consultor em transparência, disse que o fornecimento de informações sobre tratamentos e procedimentos médicos realizados por parlamentares comporta uma preocupação com seu direito à privacidade e à intimidade. No entanto, é necessário que todo esforço seja feito para que boa parte dessas informações fique disponibilizada ao público sem violar esses direitos, seja por transparência ativa ou passiva. Ele acrescenta que existem ferramentas como tarjas e anonimização que permitiriam o fornecimento de informações sobre as despesas arcadas pelos cofres públicos, sem que se divulgue qual foi o tratamento médico a que se submeteu o parlamentar. "No caso de despesas com saúde e pagamentos de reembolsos pela Câmara e pelo Senado, os órgãos poderiam fornecer informações sobre os tipos de serviços médicos que são objeto de pedidos de reembolso por parlamentares ou sobre os prestadores que os oferecem. Essas informações permitiriam, por exemplo, que se avaliasse a política de reembolso e a adequação da rede médica dos planos de saúde." Sob a presidência atual de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o Senado informou, em nota, que a Casa custeia parcialmente as despesas realizadas com exames e tratamentos médicos, odontológicos, fisioterápicos ou psicoterápicos de senadores e seus dependentes, assim como de ex-senadores e seus cônjuges. Os parlamentares e dependentes, ex-parlamentares e cônjuges fazem parte do plano médico e odontológico SIS/Saúde, cuja contribuição mensal varia de acordo com a faixa etária. Segundo o Senado, o SIS contempla hospitais como Albert Einstein e Sírio-Libanês. Nesses locais, o beneficiário tem direito a atendimentos de urgência e emergência, atendimento ambulatorial, realização de exames, internação e cirurgia. Contudo, fica responsável pelos honorários médicos, dos quais pode obter ressarcimento parcial. O beneficiário também pode utilizar serviço não credenciados à rede, sendo assegurado ao beneficiário-titular o reembolso parcial da despesa. O pedido deve ser feito em até 60 dias. Nesta terça (20), a Folha de S.Paulo mostrou que o presidente Jair Bolsonaro obteve em junho de 2019 um reembolso de R$ 435.347,23 da Câmara dos Deputados relativos a despesas com saúde. O valor foi ressarcido em seu primeiro ano como presidente da República e nove meses após ter levado uma facada em Juiz de Fora, Minas Gerais, em tentativa de assassinato na campanha eleitoral de 2018. A Câmara, porém, se recusa a informar sobre quando se refere essa despesa. Informou apenas que é relativo ao período que ele ainda era deputado federal.
(Reuters) - Um possível estado de emergência que poderia ser imposto a Tóquio não tem relação com os preparativos para os Jogos Olímpicos e faz parte do plano do governo para conter as infecções durante a semana de férias do Japão, disse o Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta quarta-feira. O governo do Japão considera decretar estado de emergência para Tóquio e Osaka, informou a mídia local, medida que permitiria às autoridades municipais impor restrições na tentativa de impedir a propagação de infecções.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Afinal, o que são as comorbidades? O assunto tem especial relevância neste momento, em que avança a lista dos grupos prioritários que devem ser vacinados e protegidos contra o coronavírus. De maneira direta, comorbidades são aquelas doenças ou condições prévias associadas a uma piora da saúde que acompanham o indivíduo quando uma outra -no caso, a Covid-19- se instala. Alguns casos são mais corriqueiros, como obesidade, diabetes, hipertensão e doença renal crônica: todas são doenças que pioram o prognóstico, isto é, aumentam a probabilidade de uma pessoa ficar com Covid-19 por mais tempo, de apresentar uma forma mais grave e mesmo de morrer. Isso acontece porque todas essas condições alteram a circulação do sangue prejudicando ou o livre fluxo de nutrientes ou a eliminação de toxinas. O Sars-CoV-2, ao longo da infecção, tem pronunciada capacidade de atrapalhar o funcionamento normal do pulmão e dos vasos. A combinação entre o estado preexistente e o impacto da invasão pode ser devastadora. A estimativa é que 20% dos adultos no Brasil sejam hipertensos, 27% tenham obesidade (e mais de 60% estejam acima do peso) e cerca de 10% da convivam com diabetes (número muito subestimado); pacientes com problemas renais são cerca de 1,4% da população. Isso sem falar de pessoas com asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras doenças pulmonares, aquelas que tenham anemias e doenças no fígado, ou ainda quem tenha passado por transplantes e certos tratamentos oncológicos ou use remédios imunossupressores -todas condições associadas à ocorrência de infecções mais graves. Outra comorbidade considerada no contexto da Covid-19 é a síndrome de Down, que ocorre quando a pessoa tem três cópias do cromossomo 21 (em geral, são duas). Estimativas dão conta que haveria cerca de 3 milhões de pessoas com a condição no Brasil. É comum a presença de doenças do sistema cardiovascular em pessoas que têm síndrome de Down. Em algumas populações calcula-se que mais de 40% das crianças com down já nasçam com anormalidades no coração, dificultando a resolução da infecção pelo Sars-CoV-2. No somatório desse rol de comorbidades, o governo federal calcula que existam quase 18 milhões de pessoas. O número provavelmente é menor do que o real, já que muitas das condições ficam um longo tempo sem diagnóstico. E há outras questões. Para a finalidade de vacinação anti-Covid-19, a hipertensão só é considerada quando não há controle adequado com três medicamentos, a chamada hipertensão arterial resistente, ou quando há complicadores, como presença de outras comorbidades. Outro exemplo: a obesidade que dá direito à prioridade é só a mórbida, com IMC maior ou igual a 40 (o cálculo é feito pela divisão do peso em quilogramas pelo quadrado da altura em metros). A previsão do governo federal é que essas pessoas sejam vacinadas a partir de maio, mas já há localidades em que isso foi antecipado para alguns grupos. Também podem ser consideradas comorbidades outras condições, como abuso de drogas e transtornos psiquiátricos, mas, nesses casos, não está prevista qualquer prioridade na vacinação. Condições naturais, como idade avançada e gravidez, apesar de eventuais riscos de saúde associados, não são consideradas comorbidades. Desde o início da pandemia se sabe, porém, do maior risco que correm os mais velhos, que, além de terem uma maior fragilidade dos órgãos e sistemas do corpo, carregam mais frequentemente outras condições, como diabetes, hipertensão e doenças pulmonares. Segundo o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doença) dos Estados Unidos, o risco de uma mulher grávida ter formas graves da Covid-19 é maior que o da população em geral, apesar da relação entre a infecção e a gravidez não ter sido completamente desvendada. A gravidez por si só está associada à ocorrência de eventos trombóticos e de problemas como o diabetes gestacional. Além disso, existe a possibilidade de as alterações no corpo da mulher favorecerem uma eventual infecção. Ainda não foram concluídos os estudos clínicos de vacinas contra a Covid-19 nesse público, ou seja, não há informações conclusivas sobre segurança e eficácia. Testes em animais prenhes (gestando filhotes), porém, não levantaram questões de segurança --não houve sinais de anomalias na prole. Em algumas localidades, como na cidade de São Paulo, é possível que uma grávida seja imunizada, desde que faça parte de alguns dos outros grupos prioritários, como indígenas e trabalhadores da saúde.
Verdão jogou pelo Campeonato Brasileiro da categoria e teve sua primeira vitória
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Jair Bolsonaro enfrenta seu maior desafio na arena internacional nesta quinta (22), quando realiza um breve discurso na Cúpula de Líderes sobre o Clima organizada pelo presidente dos EUA, Joe Biden. O líder brasileiro terá apenas três minutos para tentar desfazer a imagem que ele mesmo cultivou nos últimos anos e que hoje é partilhada por boa parte dos governos estrangeiros: a de um chefe de Estado descompromissado com a preservação do meio ambiente e, particularmente, da Amazônia; adversário de povos indígenas e obstáculo para a proteção de uma das áreas de maior biodiversidade no planeta. De acordo com pessoas que acompanham os preparativos, Bolsonaro deve repetir em seu discurso, de forma mais concisa, a mensagem antecipada em carta enviada a Biden no dia 14 de abril. No documento, o líder brasileiro prometeu acabar com o desmatamento ilegal até 2030. "Reitero o compromisso do Brasil e do meu governo com os esforços internacionais de proteção do meio ambiente, combate à mudança do clima e promoção do desenvolvimento sustentável. Teremos enorme satisfação em trabalhar com V. Excelência em torno desses objetivos comuns", escreveu Bolsonaro ao democrata na ocasião, distanciando-se da imagem do presidente que, num passado recente, acusou ONGs de colocarem fogo na Amazônia e apontou cobiça estrangeira sobre o bioma. Ainda segundo interlocutores, Bolsonaro deve argumentar que as ações do Brasil para a preservação do bioma têm cinco eixos: ações de comando e controle, regularização fundiária, pagamentos por serviços ambientais, ações de zoneamento ecológico-econômico e promoção da bioeconomia. Ele também deve indicar um aumento de recursos para o Ministério do Meio Ambiente, mas sem detalhar valores. Se a mudança de tom é avaliada positivamente pelos EUA, Bolsonaro e seu ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ainda não conseguiram apresentar aos estrangeiros uma estratégia convincente para atingir os objetivos traçados. Os cinco eixos do plano brasileiro, por exemplo, são uma reciclagem de pontos frequentemente destacados por Salles. Os mais recentes dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostraram que a área de alertas de desmatamento na Amazônia em março foi 12,6% maior do que a registrada no mesmo mês de 2020. E há temores no governo de que os dados de abril não indiquem uma reversão de tendência. As dificuldades em conter os índices são uma das razões que levaram o governo a estudar novamente a ampliação da ação dos militares no combate a crimes ambientais na Amazônia -embora o Planalto já houvesse anunciado a retirada desse efetivo. Em outra frente, negociadores americanos e europeus têm recebido com preocupação relatórios sobre a gestão de Salles à frente do Meio Ambiente. Na terça-feira (20), por exemplo, fiscais do Ibama e do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e outros servidores publicaram uma carta na qual afirmam que "todo o processo de fiscalização e apuração de infrações ambientais encontra-se comprometido e paralisado" devido a um recente ato publicado pelo governo. Neste mês, a superintendência da Polícia Federal no Amazonas entrou em choque com Salles em torno da maior apreensão de madeira da história do Brasil. O então chefe da corporação no estado, Alexandre Saraiva, disse que pela primeira vez viu um ministro do Meio Ambiente manifestar-se contra uma ação que visa proteger a floresta amazônica. E emendou que na PF "não vai passar boiada", em referência à célebre frase dita por Salles no ano passado. Em um sinal de força do ministro, Saraiva foi removido do cargo. A combinação de avanço da devastação na Amazônia e enfraquecimento das agências de combate a crimes ambientais dificulta o cumprimento, pelo Brasil, de um dos principais pedidos da gestão Biden. A equipe liderada pelo enviado especial para o clima, John Kerry, tem ressaltado nas conversas bilaterais que o governo brasileiro precisa conter até o final do ano a progressão da destruição da floresta. Uma curva descendente de desmatamento é condição para que os americanos comecem a considerar o envio de ajuda internacional para o Brasil, como Salles e Bolsonaro têm cobrado. O ministro, por exemplo, tem afirmado que o país precisa de US$ 1 bilhão para diminuir o desmatamento no curto prazo. Ao menos até agora, o pleito encontra ceticismo em Washington --que prega comprometimento de recursos apenas após a entrega de resultados. O histórico de Salles não ajuda a sensibilizar os estrangeiros. Eles lembram que o Fundo Amazônia detém em caixa recursos bilionários, doados por Noruega e Alemanha, mas que, ainda assim, o mecanismo encontra-se travado após mudanças feitas em seu comitê gestor pelo atual titular do Meio Ambiente. O preço de um desempenho pouco convincente na cúpula pode ser alto para o Brasil, alertam interlocutores nos dois governos. Um Bolsonaro que continue a ser retratado como vilão global do meio ambiente não só tende a perder apoio dos americanos em temas-chave -como para o desejado ingresso na OCDE, o clube dos países ricos- como corre o risco de, no futuro, assistir a EUA e Europa discutirem a crise ambiental na Amazônia em fóruns onde o Brasil não tem assento, como o G7. Biden também trabalha para que investimentos americanos tanto do setor público como do privado sejam alocados levando em conta compromissos ambientais. Assim, está claro para conselheiros de Bolsonaro que o tema vai além das relações entre Brasil e Estados Unidos. O diagnóstico ficou evidente nas conversas preparatórias para a cúpula. Os embaixadores em Brasília de EUA, Reino Unido, Noruega, Alemanha e União Europeia realizaram recentemente uma série de conversas com autoridades brasileiras. A ação conjunta foi pensada para transmitir o recado de que os EUA de Biden e a Europa estão na mesma página quando o tema é ação contra o aquecimento global. A cúpula foi arquitetada para ser o marco do retorno dos EUA ao combate ao aquecimento global, agenda abandonada pelo ex-presidente Donald Trump. Quarenta chefes de Estado foram convidados para dois dias de debates virtuais, dos quais também participarão líderes empresariais e da sociedade civil. Biden quer usar o encontro para mostrar que a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 ºC é um dos pilares da atuação de sua administração em política externa. Também funcionará como uma prévia da COP26, reunião global sobre o clima que acontece em Glasgow, na Escócia, em novembro.
O camisa 10 da equipe tem jogado muito bem pela direita, rendendo elogios do treinador
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Foram sorteados nesta quarta-feira (21), na sede da Fifa, na Suíça, os grupos dos torneios de futebol da Olimpíada de Tóquio. Como de costume, os primeiros jogos serão realizados antes da cerimônia de abertura dos Jogos no Japão, marcada para o dia 23 de julho. A divisão dos potes do sorteio levou em consideração participações nas últimas cinco edições. Na disputa feminina, 12 times estão divididos em três chaves. A seleção brasileira terá como adversárias no Grupo F China, Holanda e Zâmbia. Japão, Canadá, Grã-Bretanha e Chile formam o Grupo E. Estados Unidos, Suécia, Austrália e Nova Zelândia estão no Grupo G. Avançam para as quartas de final as duas equipes mais bem colocadas de cada chave e as duas melhores terceiras. A estreia do Brasil, comandado pela sueca Pia Sundhage, será diante das chinesas, no dia 21 de julho, no estádio de Miyagi. O jogo repete a abertura da Rio-2016, quando as brasileiras venceram por 3 a 0. "A China é uma seleção técnica, também um time duro, coeso e agressivo, elas se estão se preparando muito para essa competição. A Holanda jogou a final da Copa do Mundo, e sabemos que é um time muito bom, conhecemos todas as jogadoras porque já as vimos muitas vezes. E por último, a Zâmbia, que não sabemos muito sobre o estilo ainda e, por esse motivo, é até melhor que não a enfrentaremos no primeiro jogo, e sim, na última partida", disse Pia. Na última Data Fifa, enquanto fortes seleções se enfrentavam em amistosos, o Brasil teve que ficar treinando por causa das restrições impostas pela pandemia de Covid-19. No torneio masculino, destinado a jogadores nascidos até 1997 (com três exceções), serão quatro chaves de quatro equipes cada uma. O Brasil caiu no Grupo D, junto com Alemanha, Costa do Marfim e Arábia Saudita. O Grupo A tem Japão, África do Sul, México e França. O B conta com Nova Zelândia, Coreia do Sul, Honduras e Romênia. Já o C, com quem a seleção brasileira poderá cruzar nas quartas de final, é formado por Argentina, Espanha, Austrália e Egito. A estreia do time treinado por André Jardine será no dia 22, em Yokohama, diante dos alemães, uma reedição da final de 2016 vencida pelo Brasil no Maracanã. Na ocasião, o time comandado por Neymar conquistou o primeiro ouro brasileiro na modalidade. Yokohama também foi o palco da final da Copa do Mundo de 2002, outro duelo vencido pelos brasileiros diante dos alemães para a conquista do pentacampeonato mundial. Jardine destacou a imprevisibilidade do torneio masculino, por causa do limite de idade e também porque os clubes não são obrigados a cederem seus atletas às seleções. "É muito difícil conjecturar qual seleção é mais forte, a competição é que vai acabar dizendo. A possibilidade de levar jogadores acima da idade torna ainda mais difícil de a gente decifrar quem serão os principais adversários", afirmou. "O exemplo das últimas Olimpíadas é importante. O Brasil foi campeão, mas na primeira fase teve muitas dificuldades e nem sempre contra camisas consideradas pesadas", completou. Grupos dos torneios de futebol na Olimpíada de Tóquio TORNEIO MASCULINO Grupo A Japão África do Sul México França Grupo B Nova Zelândia Coreia do Sul Honduras Romênia Grupo C Egito Espanha Argentina Austrália Grupo D Brasil Alemanha Costa do Marfim Arábia Saudita Jogos do Brasil na primeira fase 22.jul - 5h30 - Brasil x Alemanha 25.jul - 5h30 - Brasil x Costa do Marfim 28.jul - 5h - Brasil x Arábia Saudita TORNEIO FEMININO Grupo E Japão Canadá Grã-Bretanha Chile Grupo F China Brasil Zâmbia Holanda Grupo G Suécia Estados Unidos Austrália Nova Zelândia Jogos do Brasil na primeira fase 21.jul - 5h - Brasil x China 24.jul - 8h - Brasil x Holanda 27.jul - 8h30 - Brasil x Zâmbia
Corinthians e Ferroviária se enfrentam nesta quarta (21), jogo mais pesado da 2ª rodada do Brasileirão Feminino. Destacamos 5 atletas que podem decidir o duelo.
Após decisão no tribunal, o ex-presidente do Vasco ainda precisará devolver material de antigo centro de recuperação a Alex Evangelista. Ex-dirigente deve recorrer da decisão
Presidente do Palmeiras afirmou que gostaria de contar com o ex-camisa 7 e que poderia contratar jogadores de peso, mas isso prejudicaria o futuro do clube
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Pessoas com comorbidades devem ser convocadas para a vacinação contra a Covid-19 a partir de maio, segundo afirmou o Ministério da Saúde. A ordem será dos mais velhos para os mais jovens. Os primeiros a serem chamados serão os da faixa etária entre 55 e 59 anos, depois de 50 a 54 anos, e assim por diante. O grupo de comorbidades, que conta com 17, 8 milhões de pessoas, inclui imunossuprimidos, quem possui problemas cardíacos e de pulmão, hipertensão, obesidade, doença renal crônica, diabetes e síndrome de down, entre outras. Segundo o ministério, é importante que a pessoa esteja pré-cadastrada no Sipni (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações) ou em alguma unidade de saúde do SUS. Os não inscritos deverão apresentar, no momento da vacinação, um comprovante que demonstre pertencer ao grupo de risco (exames, receitas, relatório ou prescrição médica). Os estados também pode exigir informações suplementares. Apesar da previsão da pasta, o jornal Folha de S.Paulo mostrou que em algumas capitais a vacinação de quem possui doenças preexistentes já teve início e com regras variadas. Em Salvador, foi iniciada na semana passada a vacinação de pacientes renais crônicos entre 18 e 59 anos e que dependem de hemodiálise, mediante apresentação de laudo. Em Teresina, estão sendo vacinadas pessoas com deficiências, acima de 60 anos e com ao menos duas comorbidades, além de doentes renais crônicos. Já em Macapá, no dia 12, foram vacinados transplantados (coração, rim, fígado e pulmão), doentes hematológicos e pacientes oncológicos; no dia 13, foi a vez de quem tem doenças respiratórias crônicas e cardiopatas.
A polícia interrompeu uma balada cladestina em São Paulo. Shoppings e comércios de rua têm autorização para operar, mas bares, restaurantes e casas noturnas seguem proibidos devido à restrições impostas para controlar a pandemia.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), prosseguirá internado sem previsão de alta para o tratamento de um câncer que se expandiu para o fígado e para os ossos, informou nesta quarta (21) sua equipe médica em entrevista coletiva no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A situação clínica é considerada estável, mas o prefeito acumula líquido na pleura (membrana que reveste os pulmões) e no abdome, o que precisará ser drenado. O acúmulo é decorrente de uma inflamação provocada por um dos tumores no fígado. Covas iniciou uma nova fase com tratamento quimioterápico na sexta-feira (16) após a descoberta dos novos focos de câncer. O prefeito também necessitou de complementação nutricional por via venosa durante o sono. De acordo com a equipe médica, o líquido encontrado, no entanto, não se trata do que é popularmente conhecido como "água no pulmão", um edema pulmonar caracterizado pelo acúmulo de líquido dentro do pulmão. No caso do prefeito, ele está entre a membrana externa ao órgão e a parede muscular. Segundo o infectologista David Uip, que integra a equipe, Covas pretende manter a atividade profissional e continuar despachando do hospital. Uip disse que não há nenhum impedimento médico para que continue trabalhando a distância. "Ele não quer se afastar de suas funções e nós concordamos com ele, já que tem condições e competência para continuar." Para a retirada do líquido, foram colocados drenos nas laterais do corpo. A alta médica está condicionada a drenagem do líquido extra. Segundo os médicos, o surgimento de líquidos é recorrente em casos como o do prefeito. "Até a retirada do dreno, que irá ocorrer com a diminuição do líquido, ele permanecerá internado", disse Uip. Ainda sem previsão de quanto tempo precisará permanecer com o dreno, os médicos disseram que a quantidade de líquido extraído vem diminuindo a cada dia. A drenagem é importante para que Covas, 41, possa respirar sem dificuldades. Mesmo com a presença do líquido, os médicos disseram que a capacidade respiratória do prefeito é boa por ora. A equipe de médicos também explicou que, apesar da complementação alimentação por via venosa, o prefeito continua comendo normalmente. A opção foi adotada para aumentar o peso de Covas e fortalecê-lo para passar pelo tratamento oncológico. Na sexta-feira, a equipe médica de Covas, integrada também por Artur Katz, Tulio Flesch Pfiffer e Roberto Kalil Filho, comunicou que exames mostraram o surgimento de novos focos de câncer no fígado e ossos. Ele foi internado para tratamento com quimioterapia e imunoterapia. O oncologista Tulio Pfiffer disse que o quadro de saúde de Covas está "bem controlado". "A única dificuldade que temos é de não ter previsão de quando terá alta", disse. Os médicos disseram que Covas poderá ter alta quando os drenos puderem ser retirados. A saída do hospital não foi vinculada ao sucesso no tratamento do câncer, que poderá continuar ocorrendo em casa. A reportagem ouviu seis oncologistas que não fazem parte da equipe médica do prefeito sobre a nova etapa de tratamento. Apesar de não terem detalhes do caso, eles avaliam que as novas intervenções indicam agravamento do quadro, mas dentro do esperado diante da gravidade do atual estágio da doença. Eles afirmam que o acúmulo de líquido nas membranas costuma ser visto em pacientes com câncer metastático na região apresentada por Covas. Considerado um processo anormal, pode ocorrer por diversos motivos ou uma combinação de causas. Uma das hipóteses é que pode ter piorado a função do fígado, que é a de filtrar o sangue que vem dos órgãos do abdome e depois segue para o coração. Quando o fígado está muito comprometido, pode acontecer desse filtro estar mais endurecido e acumular líquido na barriga, explica o oncologista Felipe Coimbra, da área de tumores gastrointestinais do A.C.Camargo Cancer Center e que dirige o Instituto Integra Saúde. Ele foi o único oncologista dos seis ouvidos que não pediu anonimato. Outra possibilidade, segundo o médico, é que quando o paciente oncológico está muito desnutrido, com proteínas do sangue em menor volume, a pressão osmótica (que segura a água dentro dos vasos sanguíneos) fica baixa aí esse líquido passa para os tecidos de fora, às vezes, para a barriga. A terceira hipótese, levantada pelos oncologistas, seria existir pontos de doença no peritônio, situação que também pode levar ao acúmulo de líquido além do normal. Os especialistas também afirmam que a desnutrição pode ser comum em pacientes oncológicos, por isso, a necessidade da nutrição parenteral. A perda de peso pode ocorrer por alterações metabólicas da doença ou efeitos colaterais do tratamento. A medida, porém, também pode indicar que ele não está conseguindo se alimentar bem pela boca. Outra hipótese seria alguma obstrução de intestino que estaria impedindo a passagem de alimentos. O câncer do prefeito originou-se na cárdia, uma válvula no trato digestivo, e depois afetou também o fígado. Ele iniciou tratamento ainda em 2019 e evita, desde então, afastar-se de suas funções na prefeitura, limitando suas licenças médicas. No ano passado, ele foi reeleito para mais quatro anos de mandato. Entre outubro de 2019 e fevereiro último, o prefeito fez oito sessões de quimioterapia. As lesões cancerígenas regrediram, mas não desapareceram por completo. Em fevereiro, um novo nódulo no fígado foi descoberto. Na ocasião, a equipe médica disse que o câncer no sistema digestivo que ele trata desde 2019 conseguiu "ganhar terreno", mas que ainda era menor do que o primeiro encontado há dois anos atrás. Segundo os médicos, Covas tem sido categórico em pedir que haja transparência sobre a sua situação de saúde. "Ele expressa de maneira veeemente que a gente mantenha alto nível transparência e clareza", disse Uip. O médico disse que o prefeito tem comportamento parecido ao do avô, Mário Covas, ex-governador de São Paulo, que morreu em 2001 em decorrência de um câncer na bexiga. "Ele repete exatamente a atitude do avô, que foi um ícone em termos de transparência. O prefeito tem o mesmo perfil, quer que tudo seja divulgado e explicado."
Detalhes do encontro estão sendo mantidos em sigilo, mas uma reunião nas próximas semanas deve alinhar os últimos detalhes antes da votação no Conselho Deliberativo
Deel, a empresa internacional de folha de pagamento que está quebrando barreiras de contratação em todo o mundo, anunciou hoje que levantou $ 156 milhões em fundos da Série C liderados pelo YC Continuity Fund e deu as boas-vindas a Ali Rowghani em seu conselho. A rodada foi coliderada pelos investidores existentes Andreessen Horowitz e Spark Capital. Dara Khosrowshahi, Lachy Groom, Jeffrey Katzenberg, Jeff Wilke e Anthony Schiller também participaram da rodada, entre outros. Com uma avaliação de $1,25 bilhão, a Deel emergiu como líder de mercado na folha de pagamento global e espaço de conformidade.
O espanhol Rafael Nadal, cabeça-de-chave nº 1, jogou por mais de duas horas para superar o bielorrusso Ilya Ivashka, 111º do mundo, em três sets (3-6, 6-2, 6-4), nesta quarta-feira pela segunda rodada do Torneio de Barcelona.
Site divulga imagens da nova vestimenta dos Cityzens, que terá homenagem ao título inglês da temporada 2011/12. De saída do clube, Agüero também será citado na camisa