Influencer Virginia presenteia mãe com carro de mais de R$120 mil
A youtuber explicou que é um prazer "ter condições" e conseguir surpreender a família
LOS ANGELES (Reuters) - A atriz Keira Knightley disse que não está mais interessada em fazer cenas de sexo apenas para atrair os homens, relacionando sua decisão de não nudez em parte ao fato de ter dois filhos.Mas se uma diretora feminina estivesse atrás das câmeras, isso poderia ser um assunto diferente, disse a estrela de "Piratas do Caribe" em um podcast.
“A missão foi cumprida”, afirmou hoje (25) em coletiva virtual, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, ao confirmar sua renúncia do cargo por motivos pessoais, anunciada no último fim de semana. Ferreira Junior esclareceu que um dos motivos da renúncia foi considerar que as concessões para geração de energia que operam em regime de cotas são desfavoráveis não só para a União, como também para o consumidor brasileiro. Outra razão é que ele não vê o processo de privatização da Eletrobras como prioridade no Congresso Nacional. Para o presidente, “se o assunto não for julgado rapidamente, no primeiro semestre, será difícil viabilizá-lo (a privatização) este ano”. No ano que vem, que é um ano de eleição, o projeto encontraria dificuldade ainda maior. “É uma percepção pessoal”, destacou. Ferreira Júnior aceitou, entretanto, o convite feito pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e continuará como membro do Conselho de Administração da companhia. Para isso, já fez solicitação ao Comitê de Ética Pública da Presidência da República. Disse que seu compromisso é fazer a transição em 45 dias para o novo presidente assumir, além de fechar o balanço de 2020. “Tive e estou tendo a honra de conduzir o maior grupo de energia da América Latina, um dos cinco maiores do mundo”. Para Ferreira Junior, o processo de reestruturação da Eletrobras foi um dos maiores que conduziu. “A companhia tinha um conjunto de desafios elevados em sua estrutura societária”. Observou que todas as distribuidoras de energia da empresa, consideradas deficitárias, foram privatizadas até dezembro de 2018. Elas se concentravam no Norte e Nordeste do país. O balanço de gestão apresentado por Wilson Ferreira Junior inclui a redução de dívidas das controladas, diminuição do quadro de pessoal acima de 50% por meio de programas de demissão incentivada, profissionalização dos gestores por meio de processo público, redução de custos de 40%, desalavancagem da empresa para menos de duas vezes e meia, que é padrão reconhecido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Essa reestruturação foi reconhecida pelo mercado; as ações praticamente quintuplicaram de preço”. A Eletrobras tem hoje um plano estratégico de 15 anos que permite sua capitalização, afirmou o presidente, que deverá ficar no cargo até o dia 5 de março. “É uma companhia que está hoje fadada ao sucesso, fruto de medidas de competitividade, de medidas de saneamento financeiro e de governança corporativa de classe mundial”, comentou. Entraves Um dos entraves à melhoria do desempenho da empresa é o conjunto de concessões de geração que operam pelo regime de cotas, citou o executivo. Esse regime é oriundo da Medida Provisória 579, que resultou em prejuízos para a Eletrobras da ordem de R$ 30 bilhões durante o governo Dilma Rousseff. Ferreira Junior informou que dois terços das cotas pertencem à Eletrobras e o risco hidrológico é repassado à sociedade brasileira. “Isso fez com que a tarifa de energia elétrica que é indexada à inflação tivesse ao longo de seis anos aumento de três vezes a inflação. O executivo defendeu um processo de mudança dos contratos de concessão por cotas e que existam outorgas de novas concessões em regime de produção independente, como ocorre com as demais empresas. Os recursos da Eletrobras para comprar essas novas outorgas viriam do aumento de capital. Em relação à privatização, reiterou que não basta os ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e da Economia, Paulo Guedes, defenderem a matéria. O projeto de lei tem que ser considerado prioridade pelo Congresso Nacional, manifestou Ferreira Junior. Melhorias De acordo com Ferreira Junior, a Eletrobras continua melhorando. No ano passado, teve quase R$11 bilhões de lucro, “o maior lucro em bases reais da companhia”, salientou. A empresa aumentou sua eficiência, investiu em automação e inovação e é agora uma empresa revigorada e buscando competitividade, apontou. O patrimônio líquido da Eletrobras, atualmente, após a reestruturação, alcança R$ 70 bilhões. “Mudou da água para o vinho”, comparou. O executivo lembrou que, em julho de 2016, quando assumiu a presidência, a Eletrobras estava em uma situação financeira delicada, com sua geração de caixa quase nove vezes alavancada, o que provocou atrasos na construção de usinas em que a empresa tinha participação. “Essa situação era muito generalizada, de quase um colapso financeiro da companhia, agravada por questões ligadas a ações que ameaçavam, inclusive, a deslistagem da Bolsa de Nova Iorque, onde tem o principal conjunto de acionistas da companhia”. O custo da empresa, naquela época, era 57% maior. Segundo Ferreira Junior, quase 63% das ações da Eletrobras pertencem à União, ao BNDES e a fundos da União. O restante, em torno de 90 mil acionistas, está espalhado pelas bolsas de Valores de São Paulo (B3), de Nova Iorque e de Madri. Ainda não há nome para substituí-lo no cargo. Ele foi convidado para substituir Rafael Grisolia no comando da BR Distribuidora.
Carlos Slim, o magnata mexicano das comunicações de 80 anos e o homem mais rico da América Latina, está infectado com a covid-19 e apresenta "sintomas leves" por mais de uma semana, informou seu filho mais velho na segunda-feira (25).
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Arquétipos abundam no audiovisual, e não é de hoje. Ano após ano, entram e saem de cena heróis de origem trágica, espiões com licença para matar e ladrões ricos, bonitos e galanteadores. Esta última é a categoria de Lupin, protagonista da série de mesmo nome que virou sucesso na Netflix. Esse ladrão cavalheiresco foi popularizado no romance "Arsène Lupin, Ladrão de Casaca", escrito por Maurice Leblanc em 1907. Sofisticado e culto, ele está sempre dois passos à frente dos seus rivais. Usa suas habilidades para cometer atos ilícitos não porque precise, mas porque gosta da aventura. Ele ainda tem um bom coração e comete crimes em nome de um bem comum. Reconheceu outros personagens assim? Simon Templar na série "O Santo", o bilionário protagonista de "Thomas Crown - A Arte do Crime", e até o Professor de "A Casa de Papel" são perfis inspirados no arquétipo de Leblanc. Mas o clichê de "Lupin" acaba aí. O famoso personagem é interpretado por um ator negro, de origem senegalesa, Omar Sy, de "Intocáveis" e "Samba". E o fato de ele ser negro faz com que, pela primeira vez, Lupin carregue um fardo nunca antes vivido pelo personagem --o racismo. O seriado, que tem episódios dirigidos por Louis Leterrier, de "Truque de Mestre", não é uma adaptação dos livros de Leblanc, e sim se baseia em situações vividas pelo personagem, modernizadas para os dias de hoje. Uma cena que mostra um roubo ousado durante um leilão no Louvre, por exemplo, foi baseada num furto real de 2010, em que o praticante de parkour Vjeran Tomic, conhecido como o "homem-aranha francês", roubou cinco obras do museu avaliadas em EUR 104 milhões. O que mais chama a atenção nos primeiros episódios é o carisma de Sy. Por um lado, ele ameniza o fato de o protagonista ser um pai ausente, que aparece só para dar dinheiro aos filhos e justifica os atos em nome da vingança. Flashes do passado do herói são mostrados para que o espectador sinta na pele a sua tristeza e indignação. Esse carisma não diminui no decorrer dos episódios, fazendo com que a série sustente muitas de suas tramas assim. O problema é que, como tudo sempre dá certo para o protagonista, é inevitável que a trama fique previsível. O enredo se apega demais ao preconceito sofrido pelo personagem central. Em cenas em que seria óbvia a identificação do autor dos crimes, ele se safa porque os oficiais não acreditam que aquilo seria realizado por alguém negro. Falta à série um antagonista à altura do personagem, já que, até o momento, temos só investigadores racistas e trapalhões em cena. Ao mesmo tempo, isso faz com que Omar Sy se destaque ainda mais vivendo muitos personagens no corpo de um só. Há horas em que ele interpreta estereótipos fáceis de serem comprados por nós, e outras em que nos guia de forma didática pela ideia que ele põe em prática, de forma que só ao fim da cena descobrimos suas intenções. "Lupin" tem tudo para ser uma série com vida longa. O personagem escrito por Leblanc pode ir para vários caminhos, virando inclusive herói, seja como um novo Robin Hood ou até mesmo ajudando a polícia a desvendar crimes. Abordando questões sociais com uma trama leve e simples, os 40 minutos dos episódios de "Lupin" valem o play. LUPIN Onde: Disponível na Netflix Elenco: Omar Sy e Ludivine Sagnier Produção: EUA e França, 2021 Direção: Louis Leterrier, Marcela Said e Ludovic Bernard Avaliação: Muito Bom
Em um dia de negociações em horário reduzido por causa do feriado em São Paulo, o dólar teve valorização moderada, seguindo o mercado externo. O dólar comercial encerrou a segunda-feira (25) vendido a R$ 5,509, com alta de R$ 0,03 (+0,6%). A moeda norte-americana foi negociada em horário reduzido, das 10h30 às 11h30. No mercado internacional, o dólar também subiu ante as principais moedas. Com atrasos na vacinação em vários países e a perspectiva de lentidão no novo pacote de estímulos nos Estados Unidos, houve um movimento global de aversão ao risco. Nesta segunda, o líder da maioria democrata no Senado norte-americano, Chuck Schumer, disse que o pacote de estímulos avaliado em US$ 1,9 trilhão pode levar até seis semanas para ser aprovado pelo Congresso. Outro fator que contribuiu para o nervosismo no mercado foi a alta da inflação nos Estados Unidos, que aumenta as pressões para que o Federal Reserve (Banco Central norte-americano) antecipe o aumento de juros da maior economia do planeta. A bolsa de valores de São Paulo não funcionou hoje, dia em que o município completou 467 anos. Na última sexta-feira (22), o índice Ibovespa tinha caído 0,8% e recuado para 117.380 pontos.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A saída de Wilson Ferreira Junior da presidência da Eletrobras deixou o mercado financeiro preocupado com a companhia e com as privatizações no Brasil. Nos Estados Unidos, a ADR (recibo de ação negociado nos Estado Unidos) da Eletrobras caiu 11,76% nesta segunda-feira (25), feriado em São Paulo. Na mínima, chegou a despencar 16,40%. Segundo Ferreira Junior, a dificuldade em aprovar a privatização da estatal no Congresso, assim como uma descrença pessoal no avanço do processo, motivou sua saída do cargo. Sua renúncia foi anunciada na noite de domingo (24). Ele assumirá o comando da BR Distribuidora em março, a convite da companhia. A jornalistas, Ferreira Junior afirmou nesta segunda que a privatização da empresa é prioridade do governo federal, mas que essa vontade não é suficiente sem o apoio do Congresso. Ele apontou manifestações de candidatos à presidência da Câmara dos Deputados e do Senado que indicam que o avanço do projeto não é prioritário entre suas pautas e disse ver "um certo tabu no Brasil" sobre privatizações. A privatização da Eletrobras foi o que impulsionou sua valorização de 25% desde a posse de Jair Bolsonaro (sem partido), em 2019. Hoje, a companhia vale R$ 47,5 bilhões. Como o mercado acionário brasileiro está fechado devido ao feriado em São Paulo, as ações da elétrica na B3 devem repercutir a desvalorização no exterior. Nesta segunda, as ADRs de Petrobras caíram 0,98%. As do Banco do Brasil, por outro lado, subiram 0,27%. O índice que reúne as 20 maiores ADRs brasileiras caiu 1,73%. O ETF (fundo de índice) do Ibovespa recuou 1,48%. O dólar, porém, foi negociado no Brasil e fechou em alta de 0,58%, a R$ 5,5089, nesta segunda-feira (25), maior valor desde 5 de novembro. A desvalorização do real acompanhou a de outras moedas emergentes na sessão, mas, segundo analistas, o volume de negociação foi muito baixo devido ao feriado. Investidores também repercutem o aumento nos casos de Covid-19 e o teste positivo para a doença do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador. O peso mexicano chegou a cair até 0,4% após a divulgação da notícia no domingo, que veio após o país registrar a pior contagem semanal de casos da Covid-19. Nesta segunda, a moeda se desvalorizou 0,71%. Nos EUA, investidores repercutem os balanços corporativos de 2020 e as negociações em torno do novo pacote de estímulo fiscal do presidente Joe Biden. O Senado americano busca aprovar o pacote de alívio à Covid-19 antes que o julgamento de impeachment do ex-presidente Donald Trump comece, no início de fevereiro. Segundo o líder da maioria democrata, Chuck Schumer, porém, o projeto pode não ser aprovado em um período de quatro a seis semanas. O índice Dow Jones recuou 0,12%. O S&P 500 ganhou 0,36%, e o Nasdaq subiu 0,69%. Na Europa, as Bolsas fecharam nas mínimas em duas semanas, com a queda na confiança empresarial na Alemanha por restrições mais rígidas no combate à Covid-19 e temores de que um avanço lento da vacinação atrase ainda mais a recuperação econômica. Documento preparado pelo Ministério da Economia, ao qual a agência Reuters teve acesso, afirma que a economia alemã, a maior da Europa, provavelmente atingirá seus níveis pré-pandêmicos em meados de 2022. O índice Stoxx 600, que reúne as maiores empresas da região, caiu 0,8%. A Bolsa de Frankfurt recuou 1,66%, e a de Paris, 1,57%. Londres teve queda de 0,84%.
Sob pressão política para renovar o auxílio emergencial, que acabou no fim de dezembro, o...
Apesar de já contar com Gabigol e Pedro, o Flamengo sondou nos últimos dias a situação de Hulk, atacante de 34 anos e livre no mercado desde 1º de janeiro, quando acabou seu contrato com o Shanghai SIPG
BRASÍLIA (Reuters) - Em meio a pressões até de aliados, o presidente Jair Bolsonaro voltou nesta segunda-feira a indicar que não haverá prorrogação do auxílio emergencial após afirmar a apoiadores que lamentava haver muita gente passando necessidade, mas que o endividamento do país está no limite.Questionado por um apoiador sobre se é a favor de um novo auxílio emergencial, Bolsonaro disse que não iria conversar sobre o assunto com ele, mas somente com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Santos vai levar apenas jogadores reservas para enfrentar o Atlético-MG nesta terça-feira (26), às 20h, no Mineirão, em partida que foi adiada da 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Como terá a final da Libertadores contra o Palmeiras no próximo sábado (30), no Maracanã, o Santos optou por descansar seus principais jogadores, que no domingo participaram da partida contra o Goiás, na Vila Belmiro. É possível que apenas o goleiro John entre em campo. Vindo de duas derrotas consecutivas -para Fortaleza e Goiás-, o Santos ainda tem pretensões no Brasileirão, mas a situação ficou complicada. Com 45 pontos, a equipe paulista ocupa o décimo lugar e está cinco pontos atrás da zona de classificação para a Libertadores, que no momento é fechada pelo Fluminense. Do outro lado, o Atlético-MG também não vive bom momento. O time de Jorge Sampaoli tinha tudo para encostar na liderança, mas vacilou fora de casa nas duas últimas rodadas, com empate diante do Grêmio e derrota para o Vasco. Esses resultados deixaram o Galo estacionado com 54 pontos. Se vencer o Santos, ainda ficará cinco pontos atrás do Internacional e sem confronto direto pela frente. Para a partida, Réver deve retomar a titularidade em lugar de Gabriel. No ataque, Eduardo Vargas pode perder a posição de centroavante para Eduardo Sasha. ATLÉTICO-MG Everson; Guga, Réver (Gabriel), Junior Alonso, Guilherme Arana; Jair, Allan, Hyoran; Savarino, Eduardo Vargas, Keno. T.: Jorge Sampaoli SANTOS John; Madson, Laércio (Luiz Felipe), Alex, Wagner Leonardo; Vinicius Balieiro, Guilherme Nunes, Jean Mota; Tailson, Marcos Leonardo, Arthur Gomes. T.: Cuca Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG) Horário: 20h desta terça-feira Juiz: Paulo Roberto Alves Júnior (PR)
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os dois cachorros do presidente Joe Biden, Champ e Major, já estão instalados na Casa Branca, retomando uma longa tradição nos Estados Unidos que foi interrompida durante o governo de Donald Trump. O republicano foi o primeiro presidente desde Andrew Johnson, na década de 1860, a não dividir as acomodações presidenciais com um cachorro ou um gato ou mesmo um guaxinim, como aquele mantido por Calvin Coolidge na década de 1920. Um vídeo publicado nesta segunda-feira (25) pelo porta-voz da primeira-dama Jill Biden, Michael LaRosa, mostra os cachorros, ambos pastores-alemães, correndo pelos jardins da residência presidencial com o obelisco de Washington ao fundo. Major será o primeiro cão de resgate a viver na Casa Branca ele foi adotado pela família Biden em novembro de 2018. Champ juntou-se à família em 2008. "Champ desfruta de sua nova poltrona perto da lareira e Major ama correr no jardim sul", contou LaRosa à CNN nesta segunda. Os cachorros seguem as pegadas de Bo, o cão português dos Obama, e Barney, o terrier escocês dos Bush. O ex-vice-presidente Mike Pence e sua família tinham uma gata chamada Hazel, um cachorro chamado Harley, uma cobra chamada Sapphira e um coelho chamado Marlon Bundo. Kamala Harris e seu marido não possuem animais de estimação.
Familiares de pessoas que morreram em decorrência do coronavírus compartilham as últimas imagens que guardam delas.
WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - O presidente Joe Biden decidiu restabelecer as restrições de viagem a passageiros não americanos que chegam aos EUA vindos do Brasil e da Europa. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (25), a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, confirmou que o democrata vai reimpor a medida que havia sido derrubada por Donald Trump na semana passada, e adicionou a África do Sul à lista de limitações. Biden assinou a ordem executiva nesta segunda para que as novas restrições passem a valer já a partir desta terça-feira (26). Em sua proclamação, o presidente dos EUA cita a variante do coronavírus que foi identificada no Brasil e que, segundo o texto do democrata, pode "impactar o potencial de reinfecção." "A emergência nacional causada pelo surto de Covid-19 nos Estados Unidos continua a representar uma grave ameaça à nossa saúde e segurança. [...] É política do meu governo implementar medidas de saúde pública de base científica, em todas as áreas do governo federal, para prevenir a propagação da doença", diz o documento assinado por Biden e divulgado pela Casa Branca. Dessa forma, a maioria dos cidadãos não americanos que estiveram nos últimos 14 dias no Brasil, na África do Sul, no Reino Unido, na Irlanda e nos 26 países europeus da zona Schengen não poderá entrar nos EUA há exceções para vistos diplomáticos, residentes permanentes (portadores de green card), filhos ou cônjuges de americanos ou para quem viaja por razões humanitárias, de saúde pública e de segurança nacional, por exemplo. A decisão de Biden já era esperada em meio ao surgimento de novas variantes do coronavírus, mas frustrou o governo brasileiro, que tinha esperanças de que o democrata não voltasse a proibir a entrada de viajantes do Brasil nos EUA. A restrição não tem data para acabar depende de uma nova determinação do presidente. Desde a campanha eleitoral, Biden tem dito que sua prioridade é o combate à pandemia que já matou quase 420 mil americanos e assinou diversas ordens executivas sobre o tema em seus primeiros dias de governo os decretos não precisam do aval do Congresso para entrarem em vigor. Na semana passada, o novo presidente americano assinou uma medida exigindo teste com resultado negativo para Covid-19 e quarentena de sete dias aos estrangeiros que chegam aos EUA, e muitos diplomatas brasileiros acreditaram que esse já era um endurecimento da política do novo governo contra a pandemia o democrata, porém, afunilou ainda mais o caminho para os países onde a situação está longe de se normalizar. "Estamos adicionando a África do Sul à lista de restrições por causa da preocupante variante [do coronavírus] que já se espalhou para além da África do Sul", disse Anne Schuchat, vice-diretora do CDC (Centro de Controle e Proteção de Doenças dos EUA). Segundo a agência de notícias Reuters, a especialista acrescentou em entrevista no domingo (24) que o conjunto de medidas está sendo tomado para "proteger os americanos e também reduzir o risco de essas variantes se espalharem e agravarem a pandemia atual." Algumas autoridades de saúde estão preocupadas com o fato de que as vacinas atuais podem não ser eficazes contra novas variantes do coronavírus e têm orientado redobrar a cautela. Nesta segunda, a farmacêutica Moderna, por sua vez, afirmou que sua vacina funciona contra as variantes encontradas no Reino Unido e na África do Sul, mas lançaria, pelo que classificou de "excesso de zelo", trabalhos para impulsionar a imunização contra as novas cepas do coronavírus. Os EUA lideram o número de casos e mortes por Covid-19 no mundo e a expectativa é que o país chegue à marca sombria de meio milhão de mortos no mês que vem. Em 18 de janeiro, às vésperas de deixar o cargo, Trump suspendeu as restrições de viagem a não americanos que chegam aos EUA do Brasil e da Europa. De acordo com a decisão do republicano, os passageiros poderiam entrar nos EUA a partir de 26 de janeiro, contanto que apresentassem um teste com resultado negativo para Covid-19 feito com até 72 horas de antecedência à viagem. Minutos depois do anúncio de Trump, a porta-voz de Biden afirmou que o novo governo não pretendia suspender as restrições o democrata tomaria posse em menos de 48 horas. "Seguindo o conselho de nossa equipe médica, o governo não pretende suspender essas restrições em 26/1. Na verdade, planejamos fortalecer as medidas de saúde pública em torno das viagens internacionais, a fim de mitigar ainda mais a disseminação da Covid-19", escreveu a assessora de Biden no Twitter. Para isso, o novo governo precisaria impor novamente um bloqueio na entrada dos viajantes como aconteceu nesta segunda. Assim como os EUA, Europa e Brasil têm assistido a novos picos no número de casos por Covid-19 nas últimas semanas, e diversos países europeus, estados americanos e brasileiros, como São Paulo, voltaram a adotar restrições para tentar conter uma nova onda da doença. Trump determinou a proibição de entrada de estrangeiros vindos da China em 31 de janeiro de 2020, ainda no início da pandemia, quando o país asiático era o epicentro da crise. No mês seguinte, adicionou à lista o Irã e, em março, estendeu as restrições a pessoas vindas da zona Schengen, Reino Unido e Irlanda. A restrição à entrada de viajantes do Brasil foi imposta no final de maio. Enquanto o bloco europeu ainda restringe a entrada de americanos, o Reino Unido e a Irlanda solicitam duas semanas de isolamento. O Brasil não tem restrições para quem chega dos EUA.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O premiê italiano, Giuseppe Conte, anunciou que vai renunciar nesta terça-feira (26). Mas ele não quer deixar seu posto trata-se, na verdade, de uma manobra para tentar formar um novo governo e seguir no cargo. Segundo comunicado divulgado por seu gabinete, Conte convocou uma reunião do Conselho de Ministros para a manhã de terça, na qual deverá formalizar sua decisão, tomada após a saída de um dos partidos que formavam a coalizão atualmente no poder. No parlamentarismo, um governo só consegue funcionar enquanto tiver uma coalizão de apoio com força no Parlamento. A qualquer momento, um partido pode abandonar a base governista. Se essa saída deixar o governo com um número muito reduzido de representantes, o premiê precisa buscar um outro partido para lhe dar sustentação e ajudar na aprovação de propostas. Se não houver acordo, o Parlamento pode ser dissolvido, e as eleições, antecipadas. Assim, Conte vai apresentar a renúncia ao presidente italiano, Sérgio Matterella, e, em seguida, vai pedir autorização para tentar formar um novo gabinete. Na prática, o premiê terá mais espaço para oferecer cargos a outros partidos que queiram entrar no governo. De olho nos votos dos deputados de centro, o premiê prometeu reformular sua agenda política. Disse que gostaria de modernizar a Itália e acelerar a implementação de um plano de recuperação da economia, fortemente afetada pela recessão decorrente da pandemia. A crise atual começou depois que o pequeno partido Itália Viva, do ex-premiê Matteo Renzi, saiu da coalizão. Renzi critica a forma como Conte gerencia a emergência sanitária e acusa o premiê de centralizar as decisões sobre como gastar o dinheiro concedido pela União Europeia para recuperar a economia dos países. A gestão de Conte também é criticada por sua resposta à pandemia. A Itália foi um dos países mais afetados pela doença em 2020, e cenas de hospitais lotados no país foram um dos símbolos do início da crise da Covid-19. Quase um ano depois, o país segue com restrições à circulação para tentar conter o avanço da doença. A renúncia ocorre pouco antes de uma votação de uma reforma judiciária, prevista para esta semana, que o governo estava em rota de perder. Na semana passada, Conte ganhou um voto de confiança, mas por margem estreita. Com isso, teria de conduzir um governo de minoria, que certamente enfrentaria dificuldade para aprovar projetos. Conte está no cargo desde junho de 2018. Ele não é filiado a nenhum partido e conduz o governo formado principalmente pelo Movimento 5 Estrelas, legenda que se posiciona como antissistema, e o PD (Partido Democrático), de centro-esquerda. Se não houver acordo para um novo governo, haverá antecipação de eleições, que originalmente deveriam ocorrer só daqui a dois anos. No entanto, uma reforma política recente cortou em um terço os assentos no Parlamento, a partir da próxima eleição. Com isso, muitos legisladores não conseguirão se reeleger, mesmo que sejam bem votados. E, assim, poderão ter um estímulo extra para não antecipar a votação. Conte já sobreviveu a uma mudança radical no governo. Em 2019, o partido Liga, de direita nacionalista, deixou a coalizão, em uma tentativa de antecipar eleições. No entanto, o PD (Partido Democrático), de centro-esquerda, fez um acordo com o 5 Estrelas e passou a integrar o governo. Representantes do Itália Viva já disseram que poderiam voltar a fazer parte da coalizão se seus pedidos forem atendidos, mas tanto o 5 Estrelas quanto o PD afirmaram que não querem novo acordo com Renzi, a quem acusam de traição.
A primeira fase da vacinação da CoronaVac ainda não terminou no Estado do Rio de Janeiro, mas a...
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A polícia prendeu pelo menos 70 pessoas após manifestantes irem às ruas em cidades na Holanda nesta segunda-feira (25) no terceiro dia de protestos contra a decisão do governo de adicionar um toque de recolher noturno ao já estrito bloqueio do país. A agência de notícias holandesa ANP informou que policiais montados a cavalo em Roterdã entraram em conflito com um grupo de cerca de 50 jovens nesta segunda. Na cidade de Geleen, no sul do país, imagens mostraram jovens fugindo da polícia pouco antes de o toque de recolher noturno entrar em vigor. O primeiro-ministro Mark Rutte condenou os distúrbios do fim de semana em que manifestantes atacaram a polícia e provocaram incêndios em postos de teste de Covid-19. O toque de recolher, o primeiro no país desde a Segunda Guerra Mundial, dura das 21h às 4h30 e foi imposto depois que o Instituto Nacional de Saúde alertou que uma nova onda de infecções está a caminho devido à variante britânica do vírus -embora o número de infecções na Holanda tenha diminuído há semanas. Cerca de 4.129 novos casos foram registrados nesta segunda, o menor número desde 1º de dezembro. A polícia disse que centenas de pessoas foram detidas no fim de semana em incidentes que começaram na noite de sábado (23) e duraram até a madrugada desta segunda 5.700 multas foram emitidas por violação do toque de recolher. No domingo (24), incidentes foram registrados em Amsterdã, Eindhoven, Haia, Breda, Arnhem, Tilbourg, Enschede, Appeldoorn, Venlo e Ruremond. "Isso é violência criminosa e vamos tratá-la como tal", disse Rutte. Escolas e comércios não essenciais estão fechados no país desde meados de dezembro, após o fechamento de bares e restaurantes dois meses antes. Desde o início da pandemia, a Holanda já registrou mais de 13 mil mortes e 952 mil infecções pelo coronavírus.
CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - A Rússia fornecerá 24 milhões de doses da vacina Sputnik V contra Covid-19 ao México durante os próximos dois meses, disse o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, após ligação telefônica nesta segunda-feira com Vladimir Putin.A promessa do presidente russo marca uma aumento expressivo da meta anterior de 7,4 milhões de doses até março, embora haja dúvidas sobre a capacidade da Rússia de manter a produção.
Os fãs não deixaram de notar o quanto a pequena está a cara do artista
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Paulo Guedes (Economia) defendeu nesta segunda-feira (25) a vacinação em massa no Brasil, dizendo que esse será um fator decisivo para o retorno seguro da população ao trabalho e para o desempenho da atividade em 2021. "Neste terceiro ano [de governo], o grande desafio é a vacinação em massa. Espero que todos auxiliem esse processo", afirmou em breve comentário sobre os dados da arrecadação federal. "A vacinação em massa é decisiva e um fator crítico de sucesso para o bom desempenho da economia logo à frente", disse. O ministro parabenizou envolvidos em esforços de vacinação como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o Instituto Butantan, além da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), das Forças Armadas (que fazem parte da logística dos imunizantes) e dos profissionais de saúde. O titular da equipe econômica disse que é preciso seguir exemplos como o de Israel, que começou a imunização da população há três semanas e já vê as taxas de internamento de idosos caírem 60%. "É possível que o Brasil surpreenda de novo favoravelmente se derrubarmos a taxa de mortalidade. Israel acabou de fazer isso, concentrando na população idosa. Se concentrarmos o fogo ali [na vacinação de idosos], podemos derrubar a taxa de mortalidade", disse. Guedes tentou rebater críticas direcionadas ao governo federal, como a de que o Executivo não diversificou os riscos na compra de vacinas e deixou de negociar com múltiplos fabricantes. "O Brasil está tentando comprar todas as vacinas, sou testemunha do esforço logístico que está sendo feito. A crítica de que teríamos ficado com uma vacina só simplesmente não cabe", disse. Até hoje, o Brasil só começou a vacinação usando a CoronaVac (produzida pelo laboratório chinês Sinovac) em iniciativa liderada pelo Butantan (do governo paulista), além da Oxford/AstraZeneca -- enviada pela Índia após negociação do governo federal. Guedes criticou quem, a seu ver, está usando a pandemia para fazer política. "Tem muita gente subindo em cadáveres para fazer política, isso não é bom. A população e os eleitores vão saber diferenciar isso lá na frente. Estamos num ano extremamente sério e difícil, e sempre houve essa perspectiva de que saúde e economia andam juntas", disse. Em seguida, o ministro criticou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que tentou implementar um ajuste fiscal com aumento da carga tributária com a justificativa de que o pacote era necessário devido ao desequilíbrio nas receitas causado pela pandemia. "Houve uma tentativa de aumento de impostos em São Paulo. Não aprovamos, é uma das razões pelas quais atrasamos a reforma tributária, porque não concordamos. Queremos simplificar e reduzir impostos", disse o ministro. Em seguida, Guedes defendeu que o Congresso limpe a pauta que está parada na fila de aprovação e busque a aprovação de reformas logo após o recesso. Para ele, isso é crítico para a atração de investimentos. "Já está lá todo o destravamento para a nossa retomada, o desafio de transformar essa recuperação cíclica baseada em consumo numa retomada sustentada baseada em investimentos", disse. O ministro ainda reafirmou sua expectativa de que o país vai encerrar 2020 sem queda no número de empregados formais. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) serão divulgados na quinta-feira (28). "Temos a expectativa de que será a primeira vez que o Brasil entra [em recessão sem perder empregos formais]. Neste ano, estamos com recessão maior e acredito que nesta semana teremos a confirmação de que perdemos zero emprego. Criamos alguns empregos formais no ano da pior recessão da história brasileira", disse.
Um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostrou que a pandemia de covid-19 causou a perda de 8,8% das horas de trabalho em todo o mundo, o equivalente a 255 milhões de empregos em tempo integral. O cálculo da OIT foi feito em horas de trabalho perdidas, considerando as jornadas de trabalho reduzidas e também aquelas pessoas que perderam o emprego. A comparação foi com o último trimestre de 2019. A OIT estima que a renda caiu em US$7 trilhões em todo o mundo, o equivalente a 8,3% da renda global do trabalho, ou 4,4 % do Produto Interno Bruto (PIB) global. As mulheres foram mais afetadas que os homens na pandemia. Para elas, a perda de emprego ficou em 5% e, para eles, em 3,9%. Entre os jovens, também houve forte impacto, ou por saírem do mercado de trabalho, ou por adiarem sua entrada nele. A perda de emprego entre os jovens (15-24 anos) foi de 8,7% e de 3,7 % na população adulta. De acordo com o relatório, 71% das perdas de emprego ocorreram por causa da inatividade, e não pela falta de vagas. Ou seja, 81 milhões de pessoas deixaram o mercado por não conseguirem trabalhar, seja por restrições impostas durante a pandemia, seja por terem parado de procurar uma ocupação. No total, 114 milhões de pessoas foram afetadas. Setores Os setores mais afetados foram os de hospedagem e alimentação. Nas duas áreas, houve redução de mais de 20% do emprego. Os setores do varejo e da indústria aparecem em seguida. Por outro lado, houve aumento de emprego nos setores de informação e comunicação e finanças e seguros nos segundo e terceiro trimestres de 2020. Recuperação As últimas projeções da OIT mostram que “a maioria dos países experimentará uma recuperação relativamente forte no segundo semestre do ano”, considerando o início da vacinação em vários países. A entidade apresentou três cenários, um pessimista, um otimista e um de referência. No cenário pessimista, de vacinação lenta, a jornada de trabalho diminuiria 4,6%, enquanto no cenário otimista, a queda seria de 1,3 %. No cenário de referência (que se baseia nas previsões do Fundo Monetário Internacional de outubro de 2020), projeta-se perda de 3% das horas de trabalho globalmente em 2021 (em comparação com o quarto trimestre de 2019), o que equivale a 90 milhões de empregos em tempo integral. Tudo dependerá de a pandemia estar sob controle e de haver uma renovada confiança entre consumidores e empresas, alerta a Organização Internacional do Trabalho. A OIT faz recomendações para a recuperação do emprego, entre as quais destacam-se a manutenção de “políticas macroeconômicas flexíveis” em 2021 e em anos subsequentes, com incentivos fiscais e a adoção de medidas que estimulem a renda e o investimento; e a adoção de medidas específicas de apoio aos setores mais afetados e promoção do emprego nos setores em que os avanços são mais rápidos.