Estudo revela que 70% das empresas devem investir em inovação em 6 meses
As expectativas são otimistas, apesar da insegurança causada pelo momento atual.
77,9% preveem o aumento na demanda por projetos de inovação de grandes empresas
BAGDÁ (Reuters) - A capital do Iraque, Bagdá, e outras cidades correm o risco de sofrerem sérios cortes de energia depois que o Irã reduziu as exportações de gás, disse o Ministério da Energia neste domingo, colocando potencialmente mais pressão sobre o governo do primeiro-ministro Mustafa al-Kadhimi.O Irã reduziu as exportações de gás para o Iraque de 50 milhões para apenas cinco milhões de metros cúbicos há duas semanas, argumentando que contas não foram pagas, disse um porta-voz do ministério.
Cantora viralizou por dar iPhone 12 e dois pares de tênis para namorado e ganhar uma pulseira.
SÃO PAULO (Reuters) - O Irã registrou 119 mortes causadas pelo novo coronavírus neste domingo, o menor número diário de óbitos em mais de três meses, disse o Ministério da Saúde.A porta-voz do ministério, Sima Sadat Lari, afirmou à TV estatal que 5.
O estudo norte-americano analisou a toxicidade de três sabores diferentes da essência que se usa nos vapes, apelidada de juice: tutti-frutti, canela e baunilha. Todos os três foram tóxicos para as células cardíacas expostas ao vapor
Em reta final de mandato, Nelson Mufarrej fala que lutar para sobreviver é muito pouco para o Botafogo e demonstra torcer por seu sucessor, Durcésio Mello.
VARSÓVIA/SOFIA (Reuters) - A Europa lançou uma enorme campanha de vacinação contra Covid-19 no domingo para tentar conter a pandemia de coronavírus, mas muitos europeus estão céticos sobre a velocidade com que as vacinas foram testadas e aprovadas e relutantes sobre tomá-las.A União Europeia firmou contratos com uma série de fabricantes de medicamentos, incluindo Pfizer e BioNTech, Moderna e AstraZeneca, para um total de mais de dois bilhões de doses e definiu uma meta para todos os adultos serem inoculados no próximo ano.
O presidente Jair Bolsonaro, em “guerra” política pela vacina contra o novo coronavírus, admitiu que votaria até no ex-presidente Lula para não eleger João Doria, governador de São Paulo.
Cristiano Ronaldo foi eleito melhor jogador do século pelo Globe Soccer Awards.
O movimento de veículos nas rodovias do Sistema Anchieta Imigrantes (SAI), tanto em direção ao Litoral quanto no sentido São Paulo, segue tranquilo, e o motorista encontra boas condições de tráfego, de acordo com boletim da Ecovias, concessionária que administra a estrada. O tempo está parcialmente encoberto e a visibilidade é boa. O SAI está em Operação Normal. Para a descida, os motoristas utilizam a pista sul da via Anchieta e pista sul da rodovia dos Imigrantes. Já a subida da serra é realizada pelas pistas norte das duas rodovias. Caminhões e carretas com destino à capital paulista devem subir a serra somente pela via Anchieta. Nas rodovias Anhanguera e Bandeirantes o movimento é tranquilo nos dois sentidos, de acordo com a CCR AutoBan. A previsão da concessionária é a de que o movimento seja mais intenso entre 14h e 21h, com 745 mil veículos circulando nos dois trechos, tanto para ida quanto para volta da capital. Nas Rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares o tráfego também está normal nos dois trechos e sentidos, de acordo com informações na CCR Via Oeste.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Da escola, Raphaela dos Santos, 5, lembra apenas do parquinho. Mais de nove meses sem aula a fizeram esquecer o nome da professora, dos colegas de sala, como escrever o próprio nome e os números. Com a mãe trabalhando fora e sem um adulto em casa que pudesse acompanhá-la nas tarefas, Raphaela não tinha um celular para assistir às aulas online ou quem a ajudasse com as atividades do kit impresso distribuído pela prefeitura de São Paulo. "Ela não aprendeu nada e ainda esqueceu o que sabia. No começo do ano, ela estava escrevendo o próprio nome e depois foi esquecendo. Eu tentei ensinar, escrevia no papel e pedia pra copiar, mas acho que não é assim que criança aprende", contou a mãe Cindy Santana, 22. Em maio, a Folha mostrou que Raphaela e outras crianças de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista, não tinham lápis, papel nem celular para continuar com as atividades escolares em casa. Segundo as famílias, pouco mudou ao longo do ano. "Recebemos só o caderno de atividades, mas eram tarefas muito difíceis. Ela não conseguia fazer e a gente não sabia ajudar", disse Santana. Na mesma rua mora Ana Júlia Oliveira, 5, que também passou os últimos nove meses sem fazer nenhuma atividade da escola. Nesse período, sua brincadeira favorita foi colorir um almanaque da Turma da Mônica, que ganhou da mãe. "Ela passa horas quietinha pintando. Eu disse que ela tinha de fazer um pouco por dia para não acabar tudo de uma vez e ela obedeceu, tem meses que está brincando com ele", conta a mãe Selma Oliveira, 38, enquanto a menina mostra orgulhosa seus desenhos. Apesar de os desenhos entreterem Ana Júlia, a mãe disse se preocupar com o pouco aprendizado que ela teve neste ano, já que estava no começo da alfabetização. Ela se lembra como escrever o primeiro nome, mas não conseguiu avançar para o segundo. No mesmo conjugado, vive José Leandro Melo, 9, que está no 3º ano do ensino fundamental e não tinha sido alfabetizado antes da suspensão das aulas presenciais. Como a mãe Jéssica Laurindo, 30, também tem dificuldade para ler, o menino não fez nenhuma atividade escolar. "Roubaram meu celular e não tinha onde ele acompanhar as aulas online. Eu não conseguia entender as lições para explicar a ele, dizer o que tinha de fazer. O livro está do mesmo jeito desde que chegou", disse a mãe, mostrando o material que o filho recebeu da prefeitura. Ele não lembra o nome da professora, com a qual conviveu por poucas semanas antes do fechamento da escola, em março. Mas sempre pergunta à mãe sobre os colegas. "Ele não vê os amigos, não brinca com uma criança da mesma idade desde março", contou Laurindo. José Leandro passa os dias em frente à televisão ou brincando com os vizinhos mais novos, mas já se mostra mais irritado do que há alguns meses. "Ele tinha muita paciência com os pequenos, agora fica nervoso quando é contrariado." Apesar do receio de o filho ser infectado com o coronavírus, Laurindo disse que ele vai frequentar a escola no próximo ano assim que as aulas presenciais forem retomadas, já que teme prejuízos ainda maiores para a vida escolar do menino. Na contramão de outros locais do mundo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) decidiu não retomar as aulas presenciais regulares neste ano para as crianças -só autorizou o retorno para alunos do ensino médio e atividades extracurriculares para o restante. Ele também não anunciou ainda se pretende iniciar o ano letivo de 2021 com aulas a distância. Para especialistas e organizações da área da educação, a reabertura dos espaços escolares e a volta da frequência dos alunos são fundamentais para recuperar os prejuízos pedagógicos, mas também sociais e emocionais, após o longo período de interrupção. A educadora Pilar Lacerda, que foi secretária de educação básica do Ministério da Educação, diz que a retomada das aulas presenciais no próximo ano deve priorizar crianças como Raphaella, Ana Júlia e José Leandro, que não tiveram suporte escolar neste ano. "Não podemos voltar para escolas com 30 alunos dentro de sala de aula. É preciso encontrar um novo modelo, que dê a atenção devida para os alunos que perderam o contato com a vida escolar nesse período." Segundo Lacerda, será preciso resgatar o vínculo dessas crianças com a escola para que se sintam estimuladas e capazes de aprender. "Esses alunos podem se sentir esquecidos. Eles precisam sentir que são importantes para os professores de novo." Em nota, a prefeitura diz que os casos citados são pontuais. No entanto, não informa se há estimativa de quantos alunos não conseguiram acompanhar as aulas remotas. Estudo inédito feito pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), divulgado na terça (22), mostrou que, apesar de a maioria dos estudantes de São Paulo fazer uso corriqueiro da internet (88%), 12% (cerca de 140 mil) não acessaram a rede nos três meses anteriores. Ângela Soligo, professora da Faculdade de Educação da Unicamp, diz que um levantamento prévio da prefeitura sobre as condições de moradia das crianças e equipamentos eletrônicos disponíveis poderia ter evitado seu distanciamento da escola. "Todo mundo sabia que uma parcela não iria acompanhar, mas pouco foi feito pra dar as condições adequadas a essas crianças. Ainda que seja uma parcela menor dos alunos, significa que houve falha, que parte deles passou um ano sem receber o direito à educação." Ela destaca que deveria ter sido considerado para o planejamento das aulas remotas não apenas a disponibilidade de internet, mas as condições que as crianças tinham para aprender. "Crianças pequenas precisam da mediação de adultos para aprender e, se os pais têm pouca instrução isso não vai acontecer", diz. A prefeitura diz ter disponibilizado material digital para 1,1 milhão de estudantes e ter entregado 1,5 milhão de livros com atividades pedagógicas. Também afirma que está finalizando uma avaliação diagnóstica online para identificar o nível de aprendizado dos estudantes de 4ª a 9º ano. Para 2021, ainda sem ter definido quando retomará as aulas presenciais, diz que serão aplicadas medidas de atenção e recuperação dos conteúdos que "eventualmente foram perdidos". Não informou, ainda, se haverá ações específicas para crianças que não conseguiram fazer atividades em 2020.
Um dia após manifestantes irem às ruas de Manaus pela reabertura dos comércios em na cidade, o...
Em 17 de dezembro de 1895, o então presidente americano Grover Cleveland criou uma comissão para ajudar a Venezuela em uma disputa com a superpotência da época: o Reino Unido.
FRANKFURT (Reuters) - A campanha de vacinação contra o coronavírus na Alemanha teve atrasos em várias cidades neste domingo depois que os rastreadores de temperatura mostraram que cerca de 1.000 das injeções feitas pelas farmacêuticas BioNTech e Pfizer podem não ter sido mantidas em temperatura fria o suficiente durante o traslado.
Embriagado e dirigindo um carro furtado nas duas vezes, o motorista conseguiu ser pego por agentes da PRF em menos de 24 h
Menos de uma semana depois da autorização do uso emergencial da vacina da Pfizer/BioNTech pela ...
A PM deteve o homem suspeito de jogar uma caçamba contra um policial militar que perseguia uma moto, em São Paulo.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Menos de uma semana depois da autorização da União Europeia (UE) para o uso da vacina dos laboratórios Pfizer e BioNTech, países como Itália, Espanha, Portugal e Praga iniciaram neste domingo (27) a vacinação contra a Covid-19. Mais de 450 milhões de pessoas em toda a UE devem ser vacinadas contra o vírus que infectou mais de 80 milhões de pessoas no mundo e provocou 1,76 milhão de mortes. A Europa é a região mais afetada do planeta por esta pandemia, com mais de 25 milhões de casos e 546 mil mortes. "Hoje, começamos a virar a página em um ano difícil", escreveu Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, em uma rede social, acrescentando que o imunizante contra a Covid-19 foi entregue aos 27 membros do bloco. A UE deve receber 12,5 milhões de doses da vacina até o final deste ano, o suficiente para vacinar 6,25 milhões de pessoas -são necessárias duas doses por adulto. O bloco fechou contratos com uma série de fabricantes de medicamentos além da Pfizer, incluindo Moderna e AstraZeneca, para um total de mais de dois bilhões de doses de vacina e definiu uma meta para que todos os adultos sejam inoculados durante 2021. "Não senti nada, nada. Muito obrigado", afirmou, sorridente, Araceli Hidalgo Sánchez, de 96 anos, a primeira pessoa a receber a tão aguardada dose na Espanha, em uma casa de repouso de Guadalajara, no centro do país. Em seguida, Mónica Tapias, auxiliar de enfermagem na mesma instituição, foi a segunda espanhola a ser vacinada. "O que queremos é que a maioria das pessoas receba a vacina", declarou. As autoridades espanholas esperam vacinar até junho de 2021 entre 15 e 20 milhões de pessoas, de uma população de 47 milhões. A Espanha foi um dos países da Europa mais afetados pela pandemia, com 50 mil mortes e mais de 1,8 milhão de casos, segundo os dados do ministério da Saúde. "Hoje Araceli e Mónica representam uma nova etapa de esperança. Um dia de emoção e confiança", escreveu no Twitter o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, que prometeu um processo de vacinação rápido, confiável e equitativo. Quase ao mesmo tempo, na Itália a enfermeira Claudia Alivernini e Maria Rosaria Capobianchi, diretora de um laboratório de virologia no hospital Spallanzani de Roma, foram as primeiras a receber a vacina no país. "É um gesto pequeno, mas fundamental para todos nós", disse Alivernini. "Eu afirmo de coração: vacinem-se. Por nós, por nossos entes queridos e pela sociedade." "Hoje a Itália desperta. É o #VaccineDay ", escreveu o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, no Twitter. "Esta data permanecerá conosco para sempre." Na Itália, a vacinação generalizada começará em 8 de janeiro, data em que passará a receber 470 mil doses por semana. No país mais afetado da UE pela pandemia, com mais de 71 mil vítimas fatais, o governo teve que decretar severas medidas de confinamento antes do Natal. Na República Tcheca, o premiê Andrej Babis recebeu a primeira vacina também neste domingo, seguido por um veterano da Segunda Guerra Mundial, no mesmo dia em que o país iniciou um bloqueio rígido para enfrentar a segunda onda de infecção que está varrendo o Leste Europeu . A milhares de quilômetros, em Bucareste, a enfermeira romena Mihaela Anghel, de 26 anos, a primeira a atender um paciente com Covid-19 em fevereiro no país, foi a primeira vacinada. As primeiras doses da vacina Pfizer/BioNTech chegaram durante o fim de semana aos países membros da UE, escoltadas pelas forças de segurança. Alemanha, Hungria e Eslováquia imunizaram algumas pessoas no sábado (26). Mais casos da nova cepa Antes da UE, vários países iniciaram a vacinação contra o coronavírus. O primeiro foi a China, que aplicou as primeiras injeções no verão do hemisfério norte, inverno no Brasil. Em dezembro foi a vez de Rússia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Suíça, México, Costa Rica e Chile. Paralelamente à vacinação, cada vez mais países detectam casos da nova cepa de coronavírus, possivelmente mais contagiosa, descoberta inicialmente no Reino Unido há cerca de duas semanas. Canadá, Itália, Suécia, Espanha, Japão e Portugal notificaram nos últimos dias infecções desta variante, depois de França, Alemanha, Líbano e Dinamarca. De acordo com um estudo da London School of Hygiene and Tropical Medicine, a nova cepa é entre 50% a 74% mais contagiosa, o que provoca o temor de que 2021 registre mais internações e mortes por Covid-19. Depois de confirmar a mutação, que só pode ser detectada se a sequência do genoma do vírus for analisada após um teste de PCR, muitos países fecharam as portas para o Reino Unido e alguns mantêm as restrições para as conexões aéreas, marítimas ou terrestres. O Japão anunciou a proibição de entrada de estrangeiros não residentes a partir de segunda-feira e até o fim de janeiro. Retorno das restrições Durante o fim de semana, vários países anunciaram o retorno das restrições, como a Áustria, que determinou o confinamento da população a partir de sábado (26) e até 24 de janeiro. Israel inicia neste domingo um confinamento quase geral e de pelo menos duas semanas para conter a aceleração de casos de Covid-19. O governo deseja reduzir o número de contágios, atualmente acima de 1.000 por dia. Os israelenses não poderão se deslocar a mais de um quilômetro de suas casas e a maioria dos estabelecimentos comerciais só está autorizada a fazer entregas. Setores profissionais que não recebem público podem manter apenas 50% dos funcionários em suas instalações. Mas os israelenses podem sair para tomar a vacina e as escolas funcionarão parcialmente. No Reino Unido, milhões de pessoas já estão confinadas desde antes do Natal, sobretudo no sul da Inglaterra, devido à nova cepa do vírus. Globalmente, os Estados Unidos permanecem como o país mais afetado pela doença, tanto em número de mortos (331.916) como de infecções (18.945.149). Na América Latina e Caribe, região com mais de 496 mil vítimas fatais e 15 milhões de contágios, o México recebeu no sábado um segundo carregamento com 42.900 doses de vacinas da Pfizer/BioNTech. Na Argentina, a campanha de vacinação começará na terça-feira (29), com 300 mil doses da vacina Sputnik V, do laboratório russo Gamelaya. É o primeiro país da América Latina que autoriza esta vacina. O governo argentino também aprovou o fármaco da Pfizer/BioNTech. Em um vídeo divulgado por ocasião do primeiro Dia Internacional da Preparação para Epidemias, que acontece neste domingo, o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que o coronavírus não será a última pandemia e recordou que qualquer avanço será pequeno caso as pessoas não mudem os comportamentos para reduzir o aquecimento global e favorecer o bem-estar animal. "Gastamos dinheiro quando explode a crise, mas quando acaba nos esquecemos e não fazemos nada para prevenir a seguinte. Este é o perigo dos comportamentos a curto prazo", lamentou.
LONDRES (Reuters) - O Brexit vai oferecer ao Reino Unido a chance de fazer as coisas de forma diferente em relação aos serviços financeiros, disse o ministro das Finanças Rishi Sunak neste domingo, garantindo, ainda, que o país irá cooperar com a União Europeia em uma abordagem ao setor, apesar dos poucos detalhes sobre o assunto que existem no acordo comercial entre as partes.A partir do próximo 1º de janeiro, grupos de serviços financeiros com sede no Reino Unido perdem acesso automático ao mercado único da UE, e os dois lados dizem que o novo acesso ao mercado deverá ser negociado fora do pacto comercial do Brexit em acordos de equivalência específicos.
O ano de 2020 se despede com uma marca triste para a humanidade. Uma pandemia fechou portas de casas e fronteiras. Impôs distanciamento entre pessoas, máscaras nos rostos e álcool em gel nas mãos. Levou quase 1,8 milhão de vidas pelo mundo. E deixou muitos planos em espera. Histórias e reflexões sobre o ano que está no fim estão no Caminhos da Reportagem deste domingo (27), que vai ao ar na TV Brasil, às 20h. A escola da vida mostrou que temos muito a aprender. “Eu pensava que já tinha aprendido tudo. Muitos anos atrás, meu avô falou pra mim: olha, você pode demorar, morrer com 80 anos e vai aprender muita coisa ainda. A gente morre aprendendo”, lembra Cleibe Portugal, proprietário de um circo que tinha acabado de montar lona em Brasília, quando a quarentena foi declarada. E foi um drive-in que permitiu que as cortinas do espetáculo se abrissem durante todo esse tempo. “A única escola que a gente tá sempre aprendendo é essa escola do mundo”, completa Cleibe. Foi um drive-in que permitiu a abertura do circo de Cleibe em 2020- TV Brasil E quando as aulas foram para dentro de casa, jovens se uniram para que crianças em situação de rua não perdessem nada. “A gente entra pra garantir os direitos que essas pessoas têm. De alguma maneira a gente tenta devolver a dignidade delas”, conta Maria Baqui, do Coletivo BSB Invisível. Mais uma lição da escola da vida. E teve gente que chegou ao mundo no meio da pandemia. Bruna Moreira deu à luz Henrieta. “Eu vou contar toda essa história pra ela, que ela foi gestada no meio de uma pandemia, nasceu no meio de uma pandemia, no primeiro dia de primavera, depois de muitas semanas de seca em Brasília”, planeja Bruna. Henrieta nasceu em uma casa de parto, a Luz de Candeeiro. “Tem um obstetra francês, Michel Odent, que tem uma frase que é muito conhecida: para mudar o mundo é preciso primeiro mudar a forma de nascer. E tem uma frase que acompanha a Luz de Candeeiro desde que ela nasceu, que é: mudando o mundo, uma família de cada vez. Então, a gente leva essa missão muito a sério”, afirma Renata Reis, médica obstetra. Bruna Moreira teve sua segunda filha em meio à pandemia - TV Brasil Profissionais da saúde, na linha de frente contra a covid-19, foram aplaudidos de janelas de prédios em vários países. Quem cuidou dos doentes também precisou de cuidados. “Eu tive covid-19, um dos primeiros casos em Brasília, forma grave. A gente vê toda a vulnerabilidade que o paciente vivencia num momento de uma doença mais grave. E você tem que confiar plenamente na equipe, nos seus colegas, e isso pra mim foi uma experiência extremamente enriquecedora”, revela Carlos Rassi, cardiologista de Brasília. Para ele, a palavra do ano é amor. “Eu recebi tanto amor das pessoas que estão próximas a mim, dos meus familiares, dos meus amigos. E dos pacientes também”, finaliza o médico. Ser paciente. Esperar. Talvez uma das maiores lições deste ano. “Nós somos seres sociáveis. Nós gostamos de nos encontrar, de dar cheiro, de abraçar, e esse é um momento de espera. E esse momento de espera, se a gente souber esperar, vai ser mais gostoso ainda. Vai ser mais comovente, não é, quando você puder abraçar seus pais, dar um beijinho neles, na mamãe e no papai. Vai ser tão bom, não é?”, pergunta, cheia de esperança, a budista Monja Coen. Monja Coen nos convida a ter paciência - TV Brasil A íntegra do Caminhos da Reportagem será exibida na página programa.
A ceia de Natal vendida por uma cozinheira frustrou clientes em São Vicente, no litoral de São Paulo. Segundo os consumidores, a refeição estava bem diferente da anunciada nas redes sociais.