Aventuras Gastronômicas: Vinho de Serpente
No Vientã, o vinho de serpente é uma bebida tradicional com muitas propriedades medicinais, segundo a medicina tradicinal chinesa.
A rede social de áudio Clubhouse, exclusiva para convidados, está se preparando para o grande público com a ajuda de uma nova rodada de investimentos, segundo relatos, de quase 1 bilhão de dólares.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A distribuidora de combustíveis Ipiranga acaba de lançar um programa de estágio com reserva de 50% das vagas para estudantes negros. É a primeira vez, em mais de 80 anos de atuação, que a companhia gaúcha, controlada pelo grupo Ultra desde 2007, realiza uma ação com critério racial em seu programa de recrutamento. "Com foco na diversidade, dedicamos 50% das vagas do programa de estágio para pessoas negras, como ação afirmativa, a fim de promover mais equidade e pluralidade nos nossos times", afirma a empresa em página direcionada às inscrições. "Investimos na construção de uma equipe com características e vivências complementares para desenvolver soluções inovadoras para toda a sociedade", complementa em nota. Na última edição de seu programa de trainee, cujas inscrições foram realizadas de setembro a outubro, a companhia não fez reserva de vagas por critério racial, como as empresas Magazine Luiza e Bayer. As inscrições para o programa de estágio da Ipiranga estão abertas até 10 de fevereiro. A Ipiranga exige como pré-requisito que os candidatos tenham previsão de formação em cursos de nível superior de junho de 2022 a janeiro de 2023, além de disponibilidade para estagiar no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Os novos estagiários poderão atuar nos departamentos de sustentabilidade, operações, comercial, recursos humanos, jurídico, marketing, financeiro e planejamento estratégico.
“Já fechamos o básico. Faltam os detalhes em relação à multa rescisória”. Foi desta maneira que o presidente do América-MG, Marcos Salum, respondeu ao Blog sobre a renovação do contrato com Lisca - o vínculo atual termina nesta semana e houve um encontro nesta segunda-feira
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta segunda-feira (25) a instauração de inquérito para investigar a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no colapso da saúde pública em Manaus. O pedido para investigá-lo foi feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e decorre de representações apresentadas à PGR (Procuradoria-Geral da República) por partidos políticos. Adversários do governo Federal relataram conduta omissiva do ministro e de seus auxiliares na crise que se instalou na rede hospitalar do Amazonas, principalmente nas unidades de saúde da capital. Lewandowski deu cinco dias para a Polícia Federal colher o depoimento de Pazuello. O ministro se tornou relator do caso por ser responsável por outros processos que discutem a situação de Manaus. "Atendidos os pressupostos constitucionais, legais e regimentais, determino o encaminhamento destes autos à Polícia Federal para a instauração de inquérito, a ser concluído em 60 dias, conforme requerido pelo Procurador-Geral da República, ouvindo-se o Ministro de Estado da Saúde", decidiu. Questionado, o Ministério da Saúde informou "que aguarda a notificação oficial para posterior manifestação" sobre a abertura do inquérito. Este não é o primeiro revés que Lewandowski impõe ao ministro da Saúde. No último dia 15, o ministro mandou o governo promover com urgência todas as ações ao seu alcance para debelar a seríssima crise sanitária" instalada em Manaus. Na ocasião, o magistrado também que deu 48 horas para o governo apresentar ao Supremo um plano detalhado sobre as estratégias que está colocando em prática ou pretende desenvolver para o enfrentamento da situação de emergência. Inicialmente, o governo descumpriu o prazo, mas Lewandowski reiterou a exigência para apresentação de ações, programas, projetos e parcerias correspondentes, com a identificação dos respectivos cronogramas e recursos financeiros. Incumbe ao STF exercer o seu poder contramajoritário, oferecendo a necessária resistência às ações e omissões de outros poderes da República de maneira a garantir a integral observância dos ditames constitucionais, na espécie, daqueles dizem respeito à proteção da vida e da saúde, afirmou o ministro. Na decisão desta segunda, o ministro foi mais econômico nas palavras e apenas ressaltou que a Constituição prevê que compete ao Supremo processar e julgar os ministros de Estado nas infrações comuns e nos crimes de responsabilidade. Lewandowski também ressaltou que a PGR cumpriu a determinação do Código de Processo Penal ao fazer o pedido, que exige a narração do fato, com todas as circunstâncias. No pedido ao STF, Aras afirmou que é necessário aprofundar as investigações para ter elementos informativos robustos para abertura de eventual ação penal, que é a fase em que o investigado torna-se réu. O procurador ressaltou que Pazuello tinha o "dever legal e possibilidade de agir para mitigar os resultados" e que uma eventual omissão seria passível de responsabilização cível, administrativa ou criminal. Sob pressão para deixar o cargo, o ministro desembarcou na noite de sábado (23) em Manaus, em uma viagem sugerida pelo Palácio do Planalto, que tenta diminuir o desgaste de imagem do chefe da pasta da Saúde. O objetivo da ida de Pazuello a Amazonas é também o de rebater o discurso dos partidos de oposição de que o Poder Executivo não tem atuado de maneira efetiva no combate à doença. Em nota, o Ministério da Saúde informou que o ministro "não tem voo de volta a Brasília" e que "ficará no Amazonas o tempo que for necessário". O pedido da PGR para abrir o inquérito fez elevar ainda mais a pressão sobre Pazuello, inclusive entre integrantes da cúpula militar para não prejudicar a imagem das Forças Armadas. General da ativa, Pazuello foi confirmado como efetivo do Ministério da Saúde em setembro do ano passado após ficar como interino no cargo por quatro meses. Ele é o terceiro ministro do governo Bolsonaro na pandemia. Inicialmente, a crise foi conduzida por Henrique Mandetta (DEM), que entrou em confronto com o chefe do Executivo por defender medidas sanitárias como o isolamento social. Depois, foi a vez de Nelson Teich assumir o posto, com Pazuello como número dois da pasta. Teich deixou o governo em meio a divergências com Bolsonaro sobre a ampliação da oferta da cloroquina. Inicialmente, Pazuello costumava dizer que ficaria no cargo por apenas 90 dias. O prazo, porém, encerrou em agosto. Dias depois, ele deixou oficialmente o comando da 12a região militar, em Manaus, para onde dizia que pretendia voltar após o que define como "missão" no ministério. Como interino da Saúde, Pazuello aumentou o número de militares em cargos de comando e até mesmo em postos estratégicos foram ao menos 28 nomeados. Sob sua gestão, o ministério também ampliou a oferta da cloroquina, medida rechaçada por especialistas, e chegou a retirar dados do total de casos da Covid-19 de painéis da pasta, o que levou órgãos de imprensa a organizar um consórcio para divulgar os dados. A pasta recuou na sequência.
WASHINGTON (Reuters) - Janet Yellen obteve uma esmagadora confirmação do Senado como a primeira mulher secretária do Tesouro dos EUA nesta segunda-feira, preparando-a para trabalhar com o Congresso em novos estímulos econômicos em razão do coronavírus, na revisão da política de sanções dos EUA e fortalecimento da regulamentação financeira.O placar de votação no Senado foi de 84-15 para confirmar Yellen, com toda a oposição vindo dos republicanos, vários dos quais expressaram preocupação com a proposta de ajuda de 1,9 trilhão de dólares para alívio aos efeitos do coronavírus do presidente Joe Biden, bem como seus planos para impostos e gastos.
CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - m acidente com ônibus na BR-376, em Guaratuba, no litoral do Paraná, deixou ao menos 19 mortos e mais de 30 feridos na manhã desta segunda-feira (25). A Polícia Militar (PM) chegou a divulgar 21 óbitos, mas corrigiu a informação por volta de 14h. Segundo informações da Polícia Rodovia Federal (PRF), o ônibus descia a Serra do Mar em direção ao litoral catarinense quando bateu na mureta de contenção, saiu da pista e tombou na lateral da rodovia. O veículo de turismo saiu de Ananindeua (PA) com destino a Balneário Camboriú (SC) com 53 passageiros e dois motoristas, de acordo com a PRF. Inicialmente, a informação era de 54 passageiros. A PM confirmou o atendimento de 33 pessoas, entre elas, sete feridas gravemente, seis moderadamente e outras 20 vítimas com ferimentos leves. O Corpo de Bombeiros do Paraná fez uma varredura minuciosa com cães farejadores no local depois da retirada do veículo e informou, às 14h40, que mais nenhuma vítima havia sido encontrada. Os corpos foram encaminhados ao IML de Curitiba. Duas aeronaves do Batalhão de Operações Aéreas da PM do Paraná e uma de Santa Catarina foram deslocadas para o local para ajudar no resgate. Todos os feridos foram encaminhados a hospitais da região. Os mais graves foram levados de aeronave para o Hospital Cajuru, em Curitiba (PR), e para o Hospital São José, em Joinville (SC). Vítimas leves e moderadas foram encaminhadas por ambulâncias a hospitais em Garuva e Joinville. Há crianças entre os feridos. O acidente ocorreu próximo do km 668 da BR-376, por volta de 8h30. O trecho sinuoso é conhecido como Curva da Santa, onde já foram registrados vários acidentes. O motorista saiu ileso, foi ouvido na delegacia de Guaratuba e depois liberado. Segundo o delegado Cristiano Quintas, ele não havia ingerido bebida alcoólica e afirmou que o acidente foi causado por falta de freios no veículo. Ele relatou que notou um problema nos freios do ônibus logo após o início das curvas da Serra, mas que já seria muito tarde e que não conseguia mais segurar o ônibus. Ele não conseguiu entrar na área de escape, local de contenção na rodovia e infelizmente acabou não conseguindo fazer uma das curvas, disse o delegado, que deve ainda vai ouvir os relatos de feridos no acidente. Segundo o depoimento do motorista, de 67 anos, já era sua terceira viagem para o litoral catarinense com a empresa que o contratou para o serviço. Ele revezava o trabalho com um colega. Ainda de acordo com ele, havia dois guias turísticos na equipe. A delegacia de delitos de trânsito de Curitiba vai instaurar inquérito para apurar o caso. Em entrevista à RPCTV, o capitão Ícaro Greinert, do Corpo de Bombeiros, destacou que a tragédia poderia ter sido ainda maior. Ele caiu na ribanceira, felizmente não caiu rio abaixo, o que dá pelo menos 50 metros, porque aí o número de mortos poderia ter sido mais significativo. O fluxo de veículos sentido Santa Catarina foi bloqueado e só foi totalmente liberado por volta de 17h30. A fila de veículos chegou a 21 km. Pelas redes sociais, o governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB), lamentou o acidente e disse que o estado está dando suporte para familiares das vítimas. "Imediatamente, pedi para o secretário de Segurança do estado entrar em contato com os responsáveis pelo resgate, no local do acidente, para identificar as vítimas e prestar o apoio necessário. Meus sentimentos aos que perderam familiares nesse terrível incidente." A empresa de turismo TC Pires da Cruz, responsável pelo transporte, informou que o ônibus foi fretado por uma terceira pessoa, responsável pelo grupo, que também estava no ônibus. Afirmou ainda que representantes da empresa estão a caminho do local para prestar auxílio às vítimas e que está providenciando um meio de comunicação para prestar informações aos familiares. Segundo a TC Pires, de acordo com a lista de passageiros fornecida pelo contratante da viagem, havia 50 pessoas a bordo do ônibus. "A TC Pires da Cruz informa que prestará todo apoio necessário às vítimas e familiares e não medirá esforços para amenizar a dor de cada um dos paraenses envolvidos no acidente, assim como a dos seus entes queridos, neste momento tão difícil para todos", finalizou na nota. A ANTT confirmou que o veículo estava cadastrado na frota da empresa Girassol Turismo e devidamente habilitado para prestar serviços de transporte interestadual, com autorização para a viagem. Segundo o itinerário enviado à ANTT, o ônibus saiu de Ananindeua, fez uma parada em Goiânia (GO), iria para Balneário Camboriú e, depois, para São José, em Santa Catarina, retornando posteriormente ao Pará.
Desta vez, tudo gira em torno de uma realidade em que os Vingadores nunca foram formados e, portanto, o Capitão América não foi resgatado de seu estado dormente no gelo. O evento original, dos anos 1990, não costuma ser uma boa lembrança para os leitores
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após a pandemia de Covid-19 deixar as desigualdades sociais mundo afora mais evidentes, o Fórum Econômico Mundial dedicou painéis ao tema e a como diversos setores da economia podem trabalhá-lo. "Se fosse tão fácil, teríamos feito melhor anteriormente", disse Caroline Casey, ativista irlandesa e consultora de administração, no painel "Entrega de justiça social na nova economia". Peter Grauer, presidente do Conselho de Administração da Bloomberg, chamou a atenção para a responsabilidade de empresas e de seus executivos no combate à desigualdade. "É uma corrida sem linha de chegada. Não devemos esperar que as coisas mudem do dia para a noite, mas devemos ser julgados pelo impacto que teremos nesses problemas críticos", disse Grauer. Para Carmine di Sibio, presidente da EY (Ernst & Young), o caso George Floyd, homem negro assassinado por um policial branco nos Estados Unidos, foi um alerta. "Nos acordou um pouco [para o fato] de que nós não estávamos tão focados nos negros, não só nos EUA, mas no mundo. Montamos uma força-tarefa em relação a esse problema [racismo] com 50 pessoas ao redor do mundo." Ele conta que a EY focou primeiro em programas para mulheres e negros e depois evoluiu para a comunidade LGBTQ+ e para pessoas com deficiência. Nesta segunda, o Fórum lançou a coalizão "Partnering for Racial Justice in Business" (Parceria para Justiça Racial nos Negócios, em tradução livre), na qual 48 grandes empresas, incluindo a EY, se comprometem a melhorar a justiça racial e étnica no ambiente de trabalho. O objetivo da iniciativa é erradicar o racismo em ambientes corporativos e definir novos padrões globais para a igualdade racial nos negócios. Segundo Tatiana Clouthier, secretária de economia do México, é ainda mais difícil lidar com tantos problemas quando há um alto desemprego no país. Segundo ela, 657 mil mexicanos ficaram desempregados com a pandemia. "A pandemia nos ajudou a colocar luz em coisas que não colocávamos antes", disse Tatiana. Para ajudar mulheres desempregadas ou com queda na renda, o governo do país tem oferecido treinamento digital, para que elas transformem pequenos negócios em ecommerce. Um outro projeto citado por Tatiana é o Trem Maia, uma ferrovia que conecta o litoral da Península de Iucatã ao seu interior. Segundo ela, o projeto vai levar desenvolvimento ao sul do México, região mais pobre do país, e emprego à população local, com grande presença indígena e com menos educação formal. Em outro painel, "Colocando a paridade de gênero no centro da recuperação", Elizabeth Moreno, ministra de equidade de gênero da França, também citou programas governamentais voltados a mulheres, como facilitação ao aborto durante o lockdown e ao acesso à moradia. Segundo ela, o país teve um crescimento de 42% na violência doméstica com a pandemia. "Prestaremos muita atenção à paridade de gênero na implementação de nosso plano de recuperação nacional. É extremamente importante que as mulheres não sejam deixadas para trás nestes tempos", disse Moreno. Ann Linde, ministra de relações exteriores da Suécia, país reconhecido por seus avanços na igualdade de gênero, também ressaltou a importância de programas estatais voltados a mulheres. "Em crises, a perspectiva de gênero é a primeira coisa a ser desconsiderada. Temos uma recessão para meninas e mulheres", disse Linde.
PASSO FUNDO, RS (FOLHAPRESS) - No dia em que se completam dois anos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), familiares de vítimas fazem protestos na cidade onde ocorreu o desastre, em São Paulo e em outros locais atingidos em Minas Gerais e reforçam um número que vem sendo repetido há tempos por eles: 272. Apesar de as contagens oficiais falarem em 270 mortos, 11 deles ainda não localizados, as famílias contam também os dois bebês que estavam nas barrigas de mães mortas no desastre. Eu assisti ao exame morfológico do Lorenzo no dia 21 de janeiro. Ouvi o coração batendo, vi ele se mexendo na barriga da Fernanda", conta Helena Taliberti, falando da nora Fernanda, 30, casada com seu filho Luiz, 31, e que estava grávida de cinco meses.Todos eles morreram no desastre. "Era toda uma alegria porque a família estava crescendo, era meu primeiro neto... Eu não tenho mais filhos, não vou ter mais nada, a minha família acabou." Além do filho, Helena perdeu a filha Camila, 33, que viajava com o irmão, a cunhada, o pai, Adriano da Silva, 61, e a esposa dele, Maria Lurdes Bueno, 58 a madrasta é uma das 11 vítimas ainda não localizadas. A família se hospedou na Pousada Nova Estância, que foi soterrada pela lama. Hoje, Helena preside o instituto que leva o nome dos filhos: Instituto Camila e Luiz Taliberti. Para marcar os dois anos do desastre, durante o dia, estão sendo realizados eventos em São Paulo, organizados pelo instituto, e em Brumadinho, coordenados por outras famílias, além de protestos contra a Vale em municípios atingidos. A programação em Brumadinho teve transmissão nas redes sociais da Avabrum (Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos do Rompimento da Barragem Minas Córrego do Feijão Brumadinho) como tem ocorrido nos dias 25 de todo mês, seguindo protocolos de segurança por causa da pandemia de Covid-19. A associação é presidida por Josiane Melo, irmã de Eliane de Oliveira Melo, que, assim como Fernanda estava grávida, quando morreu no desastre. Eliane esperava por Maria Elisa e também estava perto do quinto mês de gestação. A Vale diz que trata os casos dos nascituros individualmente, respeitando a privacidade das famílias envolvidas. Em São Paulo, o Instituto Camila e Luiz Taliberti organizou eventos na avenida Paulista. Foram coladas fotos entre as ruas Ministro Rocha Azevedo e Pamplona, além de faixas com os dizeres: Tragédia de Brumadinho 25.01.19 - 272 vidas interrompidas. Pelas redes sociais, o instituto mostrou o plantio de 272 árvores junto à Fundação SOS Mata Atlântica, em Itu (SP), e lançou a campanha #PlanteiPorBrumadinho, na qual convida as pessoas a plantarem mudas em homenagem às vítimas. O instituto foi uma ideia de amigos dos irmãos, com propósito de ações em defesa do meio ambiente e de pessoas vulneráveis, especialmente em questões de gênero. O instituto traz o legado da Camila e do Luiz. A Camila era uma advogada que tinha atuação pro bono defendendo mulheres vítimas de violência, e o Luiz era um arquiteto que morava na Austrália havia quase cinco anos, que trabalhava com perspectiva de defesa do meio ambiente sobre ser possível construir sem destruir, diz Vagner Diniz, padrasto dos dois e diretor administrativo do instituto. A tragédia não aconteceu em 25 de janeiro de 2019. Ela começou em 25 de janeiro e não terminou. A gente fica sabendo todos os dias de fatos, de estudos, que mostram claramente que isso não poderia ter acontecido, diz ele. Na manhã desta segunda-feira (25), atingidos interromperam o trânsito na MG-155, em Betim, em protesto por reparações por parte da Vale. Em São Joaquim de Bicas, vias de acesso de caminhões da Vale foram fechadas em protestos contra a falta d'água e reivindicando acesso à saúde, segundo informações do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens). No discurso durante o evento que marcou um ano do rompimento, em 2020, o governador Romeu Zema (Novo) também adotou a conta dos familiares, citando 272 vítimas. Na tarde desta segunda, Zema participou de um evento com familiares, em Brumadinho, no local onde fica a base dos bombeiros no município. "É um momento de muita dor, compreendo perfeitamente a dor que os familiares sentem, principalmente os familiares das 11 joias que ainda não foram encontradas. Fica aqui o compromisso nosso, que eu e o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Edgard Estevo, fizemos perante as famílias, perante a Avabrum, de continuarmos com as buscas. É um direito das famílias terem seus entes de volta. E nós levaremos esse trabalho adiante enquanto for necessário", afirmou em seu discurso.
A cacica da aldeia Mata Verde Bonita, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, escreveu uma carta...
O Secretário de Finanças da Flórida, Jimmy Patronis, ofereceu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta segunda-feira a realização dos Jogos Olímpicos neste estado do sudeste dos Estados Unidos, em meio a rumores de que Tóquio poderia adiá-los novamente devido à pandemia.
BRASÍLIA, DF, SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo enviou uma carta à fabricante AstraZeneca na qual dá aval para que empresas privadas brasileiras possam adquirir um lote de 33 milhões de doses de vacina desde que metade do lote seja doado ao SUS (Sistema Único de Saúde), como revelou o Painel, da Folha de S. Paulo, nesta segunda (25). Na carta, encaminhada em inglês na sexta-feira (22), o governo envolve o fundo de investimento BRZ na negociação. O texto é assinado pelos ministros Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e José Levi (Advocacia-Geral da União), além de Élcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde. Em cópia, aparecem o fundo Black Rock Holdings, que tem ações da farmacêutica anglo-sueca, e Gustavo Campolina, da BRZ Investimentos, com sede em São Paulo. Na carta, revelada pelo jornal O Globo e confirmada pela reportagem, o governo elenca algumas condições, como por exemplo que as companhias não podem comercializar os imunizantes e devem aplicá-los de graça em seus funcionários. Além disso, deve haver um sistema de rastreamento das vacinas. O assunto foi debatido com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na semana passada e ele autorizou a liberação de compra pelas empresas. Para conseguir efetivar a aquisição, as companhias ainda precisam conseguir uma autorização para importação e para uso emergencial da vacina pela Anvisa. Segundo integrantes do governo, o Executivo decidiu não se opor à compra porque o lote que é negociado pelas firmas privadas é muito mais caro do que o que já foi adquirido pelo Ministério da Saúde. A dose, no acordo construído pelas empresas está na faixa de US$ 23,79, valor muito acima do praticado no mercado. Além disso, o governo tem a expectativa de que as empresas doem ao Ministério da Saúde mais da metade do que será adquirido. Ou seja, o governo pode receber mais de 16,5 milhões de doses, suficiente para imunizar 8,25 milhões de pessoas. Havia no Executivo quem discordasse da hipótese de as firmas vacinarem funcionários antes de o SUS concluir a imunização de idosos, mas essa visão foi vencida. Embora grandes empresas tenham desistido de participar de um grupo que busca a comprar as vacinas, outras companhias reuniram-se nesta segunda (25) e insistem na negociação com o governo. O encontro ocorreu por videoconferência e teve 72 participantes. Segundo pessoas à frente da articulação, o número de companhias interessadas em realizar a aquisição do imunizante tem aumentado a cada hora. Na reunião, Fábio Spina, diretor jurídico da Gerdau, considerado o coordenador da negociação, pediu a cada empresa que se manifeste até esta terça-feira (26) sobre a intenção de realizar a compra ou não. Ainda no encontro, foram discutidos termos que poderiam ser oferecidos ao Ministério da Saúde para viabilizar a compra. Uma ideia, por exemplo, é que as empresas fiquem com um lote pequeno das vacinas e doem o resto ao SUS. Um cálculo é que com pouco mais de 1% do total de doses seria possível imunizar os funcionários de todos interessados. O restante ficaria com o governo federal. Um executivo que está à frente da negociação garante que as tratativas com o governo estão caminhando bem e por isso as empresas estão esperançosas com a possibilidade de compra. Depois que a Folha de S. Paulopublicou nesta segunda a intenção de empresas privadas adquirirem as vacinas, grandes firmas manifestaram-se dizendo que apenas foram convidadas a participar do grupo e declinaram o convite ou então desistiram de participar. Entre elas estão Ambev, Itaú, JBS, Santander, Vivo e Vale. Segundo empresários, a Ambev foi contactada pelo telefone, mas não quis participar de novas conversas. Já o Itaú, segundo a reportagem apurou, desistiu depois de avaliar que a repercussão do caso foi negativa para a imagem da empresa. Outras, como a Vale, não concordaram com os termos que estavam sendo debatidos e defendiam que as companhias doassem 100% das doses para o governo. Apesar da debandada de gigantes, articuladores da negociação garantem que várias empresas buscaram aderir à iniciativa.
Um gorila idoso está se recuperando de um quadro grave de covid-19 após ser tratado com anticorpos sintéticos de última geração, anunciou o Zoológico de San Diego nesta segunda-feira (25).
A União Química iniciou a produção do IFA da vacina Sputnik V (a vacina russa contra a COVID-19) em sua unidade Bthek, para fins de testes piloto, de acordo com as regras sanitárias e regulatórias brasileiras
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Com a oferta de poucas doses de vacinas contra a Covid-19 no Brasil, setores públicos e privados têm procurado o Ministério da Saúde para conseguir se vacinar antes que a maior parcela da população. Desta vez, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) solicitou à pasta que os servidores entrem para o grupo prioritário. A justificativa, em um ofício enviado ao Ministério da Saúde, seria de que o instituto realiza atividade essencial para a comunidade e está em contato direto com pessoas que fazem parte do grupo de risco, como os idosos, que correspondem a 74,7% dos segurados. O órgão possui 23.911 servidores. "Estes profissionais fazem atendimento direto aos cidadãos que buscam os serviços previdenciários e sociais, que conforme exposto é composto por pessoas idosas, doentes e com comorbidades. Pela execução do seu trabalho e pelo público que atende, o servidor que atua no atendimento está exposto diretamente ao risco do contágio e atendendo o grupo de risco", disse o INSS no documento. As agências da Previdência Social estiveram fechadas de 23 de março até 8 de setembro de 2020, mas, segundo o INSS no ofício, houve a prestação de serviços de forma remota. Atualmente, das 1.563 unidades do país, 1.074 já reabriram. O INSS não é o primeiro órgão público a tentar garantir que servidores sejam vacinados antes da maior parcela da população. O STF (Supremo Tribunal Federal) pediu para o Instituto Butantan e para a Fiocruz a "reserva" de doses para vacinar 7.000 funcionários do tribunal e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A solicitação foi feita no fim de novembro, antes mesmo de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ter aprovado o uso emergencial dos imunizantes. Movimentação similar em relação aos imunizantes ocorreu no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O segundo tribunal mais importante do país também requisitou, sem sucesso, a reserva das vacinas aos institutos. O setor privado também tem tentando garantir que os profissionais da área sejam incluídos no grupo prioritário. Excluídos do primeiro plano de vacinação do Ministério da Saúde apresentado ao STF, trabalhadores do transporte foram sendo incluídos aos poucos nas versões mais recentes. Em dezembro, foram os trabalhadores do transporte coletivo e transportadores rodoviários de carga. Já em janeiro, trabalhadores portuários, funcionários de companhias aéreas nacionais, funcionários de empresas metroferroviárias de passageiros e de cargas e funcionários de empresas brasileiras de navegação também foram incluídos. Entraram na lista também trabalhadores da indústria e construção civil. Com as mudanças, o total de pessoas previstas para receber as vacinas entre os grupos prioritários passa a ser de 77,2 milhões. Até então, o total era estimado em torno de 65 milhões. O Ministério da Saúde foi procurado, mas ainda não deu retorno sobre a solicitação.
WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - Os EUA registraram nesta segunda-feira (25) o primeiro caso de infecção por uma variante do coronavírus identificada inicialmente no Brasil. Segundo o jornal The Washington Post, o caso foi notificado no estado de Minnesota e divulgado por autoridades de saúde locais. O Departamento de Saúde de Minnesota informou que o caso da variante chamada de P.1. envolveu um morador do estado que viajou recentemente ao Brasil. A infecção, classificada como altamente transmissível, foi detectada por meio de sequenciamento em amostras de sangue aleatórias. O paciente contaminado vive na região metropolitana de Twin Cities e começou a apresentar sintomas no início de janeiro --o teste com resultado positivo foi feito em 9 de janeiro . O anúncio da primeira variante vinda do Brasil com registro nos EUA aconteceu poucas horas depois de o presidente Joe Biden ter revertido a liberação de Donald Trump e voltado a impor restrições de viagens a passageiros vindos de território brasileiro. A preocupação da Casa Branca, sob orientação do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), é justamente com o surgimento de novas variantes do coronavírus em países como Brasil, Reino Unido e África do Sul, que também entraram na lista de limitações impostas nesta segunda pelo governo democrata. Em sua proclamação para impor as novas restrições, Biden cita a variante do coronavírus que foi identificada no Brasil e diz que isso pode "impactar o potencial de reinfecção." De acordo com Michael T. Osterholm, diretor do Centro de Pesquisa e Polícias para Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota, a aparição da variante brasileira nos EUA não é surpreendente. "É um desenvolvimento muito difícil, mas, ao mesmo tempo, não é inesperado", afirmou o especialista, que também compõem o time de Biden para a resposta ao coronavírus. Os EUA lideram o número de casos e mortes por Covid-19 no mundo --com quase 420 mil vítimas da doença-- e a expectativa é que o país chegue à marca sombria de meio milhão de mortos no mês que vem. Todos os vírus sofrem mutação e existem inúmeras variantes em circulação. A do Brasil, porém, é uma das três que têm atraído atenção global nas últimas semanas, junto com as identificadas pela primeira vez no Reino Unido e na África do Sul. Algumas autoridades de saúde estão preocupadas com o fato de que as vacinas atuais podem não ser eficazes contra novas variantes do coronavírus e têm orientado cautela redobrada ao tratar do assunto. Nesta segunda, a farmacêutica Moderna, por sua vez, afirmou que sua vacina funciona contra as variantes encontradas no Reino Unido e na África do Sul, mas lançaria, pelo que classificou de "excesso de zelo", trabalhos para impulsionar a imunização contra as novas cepas do coronavírus.
Em cerimônia realizada na noite desta segunda-feira, na Sede Náutica da Lagoa, o Vasco empossou o...
As desavenças dentro de milícias que atuam no estado do Rio estão provocando disputas por...
(Reuters) - O chefe de engenharia de hardware da Apple, Dan Riccio, deixará o cargo para supervisionar um novo projeto, disse a fabricante do iPhone nesta segunda-feira, fornecendo poucos detalhes sobre o papel mais recente do executivo.Riccio se reportará ao presidente-executivo Tim Cook, disse a Apple em um comunicado.
O estado do Rio chegou, nesta segunda-feira, à marca de pelo menos 100.162 pessoas vacinadas contra...