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Agência dos EUA afirma que covid provavelmente surgiu após vazamento em laboratório chinês

O Departamento de Energia dos Estados Unidos acredita que a pandemia de coronavírus surgiu, provavelmente, após um vazamento em um laboratório chinês, mas a Casa Branca afirmou no domingo (26) que o serviço de Inteligência americano está dividido sobre o tema.

A afirmação — que consta de um relatório considerado confidencial pela diretora Nacional de Inteligência, Avril Haines — representa uma mudança de postura do Departamento de Energia, que antes se mostrava indeciso sobre a origem do vírus.

Citadas pelos jornais The Wall Street Journal e The New York Times, pessoas que tiveram acesso ao relatório confidencial afirmam que o departamento fez seu julgamento com "baixa confiança", ressaltando como as diferentes agências americanas permanecem divididas sobre as origens da covid-19, a pandemia que abalou o mundo no início de 2020.

Supostamente resultado de novas informações de Inteligência, a conclusão é significativa, porque este departamento supervisiona uma rede de laboratório, incluindo alguns que fazem pesquisas biológicas avançadas.

Desta maneira, o Departamento de Energia se une ao FBI (Polícia Federal americana), ao acreditar que a pandemia, que deixou quase sete milhões de mortos no mundo, foi resultado de um acidente em um laboratório na China.

Quatro agências de Inteligência americanas acreditam que a covid surgiu por transmissão natural, enquanto outras duas permanecem indecisas, segundo o WSJ.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, enfatizou que "vários pontos de vista" persistem sobre o tema.

"No momento não há uma resposta definitiva que tenha surgido da comunidade de Inteligência sobre esta questão", declarou Sullivan ao canal CNN no domingo.

Hoje, a China rejeitou, de maneira veemente, a hipótese do Departamento de Energia dos Estados Unidos e pediu aos envolvidos que "parem de difamar a China e parem de politizar a questão do rastreamento de origem".

"Um vazamento de laboratório não foi considerado possível por conclusões científicas autorizadas apresentadas por uma equipe de especialistas da China e da OMS", declarou o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Mao Ning.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que não recebeu qualquer informação sobre as investigações do Departamento de Energia e que continua examinando "todas as evidências científicas disponíveis", disse seu porta-voz, Tarik Jasarevic, à AFP.

"Instamos à China e à comunidade científica a realizarem os estudos necessários" para determinar a origem do vírus, acrescentou. "Até que tenhamos mais evidências, todas as hipóteses estão sobre a mesa", completou.

Há algumas semanas, a OMS prometeu fazer todo o possível "até encontrar uma resposta" sobre a origem da covid, ao mesmo tempo em que negou as informações que sugeriam ter abandonado a investigação.

A comunidade científica considera crucial determinar as origens da pandemia para combater, e inclusive evitar, a próxima.

ube-mlm/st/ag/mar/zm/fp/tt/yr