Abelhas sequestram avião na Índia
Nesse domingo, um enxame de abelhas atacou um Airbus A320 no Aeroporto Internacional Netaji Subhash Chandra Bose, em Calcutá.
A informação foi divulgada pelo governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, que conversou com o ministro da Saúde Eduardo Pazuello na noite da última sexta-feira
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse ter avisado o presidente Jair Bolsonaro sobre o risco da falta de oxigênio nos hospitais.
Inicialmente previstas para serem entregues neste domingo, com início da imunização na...
Decisão causou decepção em Ronald Koeman, que deseja contratar um zagueiro nesta janela de transferências. Espanhol pode chegar de graça ao final da temporada
BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS) - Armin Laschet, 59, foi eleito neste sábado (16) o novo líder do principal partido da Alemanha, a CDU (União Democrata Cristã), da atual premiê, Angela Merkel. O resultado mostra que o partido quer seguir os rumos impostos pela chanceler, de centro, com eventuais concessões aos mais conservadores ou mais progressistas. Atual primeiro-ministro do mais populoso estado alemão, Renânia do Norte-Vestfália, Laschet não era o candidato preferido dos 1.001 delegados do partido, de acordo com pesquisas recentes, mas foi beneficiado pelo sistema de dois turnos. Ele derrotou o conservador Friedrich Merz por 521 votos a 466, em votação online e secreta. No primeiro turno, ele havia ficado em segundo lugar, com 380 votos, logo atrás de Merz, com 385. O ex-ministro do Meio Ambiente, Norbert Röttgen, terceiro candidato que defendia uma linha relativamente mais progressista para o partido liberal de centro-direita, ficou em terceiro lugar, com 224 votos. A disputa interna ganhou importância neste ano porque afeta não só os rumos do partido como também os da própria política da Alemanha. Após 16 anos no poder, Merkel não concorrerá a novo mandato, e o que está em jogo agora é a disputa pela sua sucessão, nas eleições parlamentares de setembro. Ser escolhido líder do partido costuma garantir cacife para a indicação como candidato, mas, neste ano, a situação está bastante indefinida. Nem Laschet nem seus outros dois concorrentes pela liderança da CDU são populares entre o eleitorado, o que pode colocar no páreo dois outros concorrentes. O mais próximo de Laschet é o atual ministro da Saúde, Jens Spahn, que o apoiou na eleição interna. O preferido dos eleitores é o premiê da Baviera, Markus Söder, que assistiu à disputa deste sábado da arquibancada: ele é líder de outro partido, a CSU, irmã menor da CDU. Os dois também seguiram uma política mais próxima da da atual chanceler se forem escolhidos para o seu lugar. A CDU, que até hoje governou o país em 24 dos 31 anos desde a unificação alemã, é um partido guarda-chuva, sob o qual se abrigam liberais, cristãos conservadores, conservadores radicais e centristas urbanos mais progressistas. Merkel funcionava como uma liga entre as diferentes facções e como um imã para eleitores de todas essas matizes. Nas eleições de 2013, quase obteve a maioria dos votos no país, que lhe permitiria governar até mesmo sem uma coalização. O estilo da chanceler, de adiar decisões até que um consenso se forme, foi importante para mantê-la numa posição de centro sem desgastar demais as alas mais conservadoras ou progressistas do partido. "Merkel nunca se envolveu em políticas de 'guerra cultural', recusando-se a usar conflitos sobre valores e crenças para angariar apoio entre partidários leais e dividir eleitorados", escrevem os analistas. Jornalista, Laschet é um católico de centro que, na gestão à frente da Renânia do Norte-Vestfália, assumiu a proteção da indústria como prioridade. Sua gestão da pandemia, que na Alemanha é competência estadual, foi porém mal avaliada pelos residentes do estado. As chances do candidato na disputa interna foram ajudadas nesta semana pelo endosso de cinco líderes partidários do leste e oeste do país. No congresso deste sábado, ele se apresentou com um político com "a capacidade de unificar". Em pronunciamento online feito aos delegados, disse que permanecer no centro da sociedade era o único caminho para manter a força. "Devemos garantir que este centro continue a ter fé em nós." Com Merz, um advogado corporativo milionário, como seu principal adversário, Laschet também ressaltou em seu discurso sua origem trabalhadora: seu pai trabalhava em minas de carvão.
A história veio à tona em meio à polêmica envolvendo Nego e Duda Reis, ex-noiva do artista
Após o percurso, foi feito um minuto de silêncio, em homenagem a Claudio e aos demais ciclistas e pedestres que perderam a vida no trânsito do Rio de Janeiro
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) inicialmente unidos para levantar bandeiras de direita e a favor do voto impresso decidiram ampliar a pauta de reivindicações e agora pedem a eleição de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara dos Deputados. Espalhados pelo Brasil, diversos integrantes de movimentos de direita se preparam para fazer caravanas em direção a Brasília no dia 1º de fevereiro para apoiar o candidato de Bolsonaro e já tentar sensibilizá-lo para que discuta o sistema eleitoral. Apontado como organizador dos atos, o pastor evangélico Marlan Gustavo diz que há caravanas de 25 cidades programadas para ir à capital federal na data da eleição no Congresso. A previsão dele é que mais de 2.000 pessoas viajem a Brasília. Os atos, afirma, são "pacíficos e superpatrióticos". "A gente quer a eleição do Lira porque não é o presidente da Câmara que pauta os assuntos? Então, não adianta nada o Brasil querer o voto impresso e ter um presidente que não paute o assunto. E a gente tem só um ano para isso", diz Marlan, que é coordenador do movimento Deus, Pátria e Família. Segundo ele, o deputado do PP já se mostrou simpático ao voto impresso. "A gente quer o Lira porque ele já falou do voto impresso, saiu na frente, a gente gosta dele", diz. Em declarações públicas, o líder do centrão disse que pautaria o assunto caso houvesse manifestação da maioria dos líderes da Câmara, mas afirmou confiar no sistema atual, que evitaria fraudes. Apesar disso, Lira é a favor de que a Justiça Eleitoral faça um piloto em um local específico para avaliar as vantagens e desvantagens de um novo sistema. O movimento que apoia o parlamentar defende que o futuro presidente da Câmara paute uma PEC (proposta de emenda à Constituição) apresentada pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) que trata do assunto. "A gente entende com tudo que aconteceu no Brasil que precisamos ter um voto impresso. Está tudo muito solto. Nosso sistema eleitoral está na nuvem, você não tem nenhum tipo de comprovante." Para Marlan, não há problema que o deputado seja líder de um grupo de partidos que já foi criticado pelo próprio Bolsonaro sob o argumento de ser adepto a fisiologismos e políticas de toma lá da cá. "O que é centrão? O que é esquerda? O que é direita? Tá tudo misturado, uma confusão maluca", afirma o pastor. Na avaliação de Marlan, o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), "paralisou o país". Já Lira é "simpático a Bolsonaro" enquanto o outro candidato, Baleia Rossi (MDB-SP), teria se comprometido a abrir processos de impeachment contra o chefe do Executivo, o que o emedebista já negou publicamente. O grupo é o mesmo que organizou um ato no último dia 6 de dezembro a favor do voto impresso. Kicis e o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) participaram do protesto, que reuniu cerca de 100 pessoas na Esplanada dos Ministérios. Marlan afirma, porém, que as viagens não são bancadas por parlamentares e que o organização do movimento é dele junto a apoiadores pelo país. Embora seja pastor, ele preferiu não revelar a qual igreja está vinculado. Panfletos que têm circulado em grupos de redes sociais convocam para viagens no dia 31 de janeiro com volta programada no dia 2. Os valores das caravanas variam de R$ 200 a R$ 380. Semelhantes, alguns flyers têm frases como "O dia mais importante para o Brasil. 1º de fevereiro vamos exigir Arthur Lira para presidente da Câmara dos Deputados". Em outros está escrito "O dia mais importante para o Brasil. 1º de fevereiro vamos exigir nossa vontade na votação para presidente da Câmara dos Deputados". Apesar de os grupos concordarem com a eleição de Lira na Câmara, o mesmo não ocorre com a disputa no Senado. "Para senador estamos indefinidos. Aqui em Minas a gente não gosta do [Rodrigo] Pacheco (DEM-MG) [candidato apoiado por Bolsonaro]. Ele se aliou ao Kalil [prefeito de Belo Horizonte], que é contra o Bolsonaro e o Zema [governador]", diz José Antônio, que organiza o movimento em Belo Horizonte. "Aqui em BH, somos 22 movimentos de direita. Segunda-feira a gente vai fazer manifestação contra o lockdown do Kalil", conta. Segundo ele, a ideia é sair de Minas com 40 caravanas rumo a Brasília. "A ideia é ter muita gente lá no dia, para mais de 100 mil", afirma. Alguns panfletos contêm o nome de partidos, como o Republicanos. Um deles é referente ao Rio de Janeiro. O organizador das caravanas cariocas, Joel Machado, no entanto, nega que o ato tenha relação com a direção da sigla. "Sou um membro do partido e estou convocando quem se identifica com o Republicanos e a pauta para que façam parte", diz. Machado já foi candidato no Rio pelo Republicanos. A caravana do Rio Grande do Sul também é organizada pelo movimento de direita Deus, Pátria e Família, que promoveu no ano passado a Marcha Cristã em Brasília. O ativista Marcelo Buhler, organizador da caravana, disse que o movimento é espontâneo e não tem o financiamento de políticos. "Nenhuma caravana é bancada por nenhum político. Nós acreditamos que, mostrando para os deputados e senadores que estamos ao lado do presidente Jair Bolsonaro, em um número importante de manifestantes, talvez consigamos virar dois, três ou quatro votos", disse.
O São Paulo tem uma dívida gigante com Daniel Alves, principal jogador do atual elenco. O Blog apurou que as pendências giram na casa dos R$ 14 milhões, embora o Tricolor só reconheça R$ 3 milhões em aberto
Após duas derrotas seguidas, São Paulo enfrenta o Athletico-PR com a missão de não deixar rivais se aproximarem na tabela do Brasileirão; liderança está em jogo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Ministério da Saúde informou que uma aeronave da Azul levará cilindros de oxigênio para Manaus (AM) neste sábado (16). O avião é o mesmo que viajaria à Índia nesta semana para buscar vacinas contra o coronavírus, mas mas teve a partida adiada após fracasso nas negociações entre os governos brasileiro e indiano. De acordo com a pasta, a aeronave partirá de Campinas (SP) para Manaus neste sábado. Segundo o governo, o pedido foi feito pelo Ministério da Saúde com objetivo de abastecer as unidades de saúde da região. A capital do Amazonas sofreu um colapso no sistema hospitalar nesta semana por falta de oxigênio. "O voo será realizado pela mesma aeronave que partiria hoje para Mumbai, na Índia, uma vez que a missão foi reprogramada devido questões diplomáticas entre Brasil e Índia e deverá ocorrer nos próximos dias", informou a pasta. Inicialmente, o voo da Azul partiria para a Índia na quinta-feira (14) e a partida chegou a ser adiada para esta sexta. No entanto, dificuldades na liberação das vacinas provocaram novo adiamento e ainda não há previsão de nova data para a operação. Nesta sexta, o governo da Índia negou a entrega imediata de um lote de imunizantes contra a Covid-19 da Oxford/AstraZeneca ao Brasil, o que frustrou uma operação montada para buscar o material no país asiático ainda neste fim de semana e deve resultar numa derrota política para o Palácio do Planalto. Com o veto da Índia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) corre o risco de assistir o início da vacinação no Brasil com a Coronavac, que tem sido utilizada como trunfo do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Na noite de quinta, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ligou para o chanceler da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, e fez um último apelo pela liberação de 2 milhões de vacinas produzidas pelo Serum Institute. O lote seria um adiantamento do imunizante que posteriormente será produzido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e que é a grande aposta do governo Bolsonaro na "guerra da vacina" travada com Doria. No entanto, Araújo ouviu que a situação só seria resolvida "nos próximos dias", o que foi entendido no Itamaraty como uma sinalização de que não haverá liberação no prazo desejado pelo Brasil. Não houve compromisso com uma data específica.
Todos os detalhes e informações acerca do duelo entre Santos e Botafogo, válido pela 30ª rodada do Brasileirão 2020.
Jornalista não conteve as lágrimas durante uma participação ao vivo no “Edição das 18h”.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Ao contrário do que o governo Jair Bolsonaro divulgou no ano passado, nem todas as notas do Enem 2019 com erros haviam sido corrigidas até a abertura do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). O total de candidatos afetados também foi maior do que o anunciado. A edição 2019 do Enem foi marcada pela divulgação de notas com erros a milhares de participantes. Na versão oficial, todos os equívocos haviam sido identificados e corrigidos até o dia 20 de janeiro de 2020, véspera da abertura do Sisu. Mas isso não ocorreu. Dados do próprio governo, obtidos pela reportagem, mostram que 16 participantes tiveram as notas revisadas no dia 21 e, em 155 casos, os resultados foram alterados após o dia 22. Em quatro casos, as correções ocorreram após o sistema já ter fechado, em 26 de janeiro de 2020. O Sisu agrega as vagas em instituições públicas de ensino superior que usam a nota do exame para selecionar seus alunos. O total de candidatos atingidos não foi de 5.974 candidatos, como divulgado, mas, sim, de 6.114. Os dados estão em planilha do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) obtida por meio da Lei de Acesso à Informação após longo processo. O órgão insistia em manter os dados sob sigilo, argumento refutado pela CGU (Controladoria-Geral da União). Procurado, o Inep não respondeu aos questionamentos da reportagem. Candidatos que haviam feito a prova de uma cor tiveram suas provas corrigidas como se tivessem feito outra versão. Isso ocorreu por causa de um erro na gráfica, identificado somente após queixas de participantes nas redes sociais. Os registros de erros nas notas se concentraram na Bahia e em Minas Gerais. No entanto, as alterações de notas de participantes perpassam 154 municípios de todos os estados, com exceção de Roraima --houve um erro também no Amapá, estado onde o Inep afirmara não ter havido erro. No ano passado, o Ministério Público Federal recomendou e depois ingressou com ação para interromper as inscrições no Sisu até que houvesse segurança nos resultados. A ação não vingou, e o governo manteve o cronograma. O Enem 2019 foi a primeira edição do exame sob Bolsonaro. O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub havia comemorado, no dia anterior ao anúncio dos erros, que aquele teria sido o melhor Enem de todos os tempos. Após a falha vir à tona, MEC e Inep correram para encerrar o assunto com rapidez e reduzir os desgastes. O jornal Folha de S.Paulo revelou, no fim de janeiro de 2020, que a decisão do Inep de pular uma etapa no recálculo das notas para apressar a resolução abriu margem para dúvidas sobre os resultados. O Inep nunca divulgou a lista de municípios onde os candidatos afetados fizeram a prova. Os próprios participantes não foram informados de alterações de notas. Para chegar ao número de afetados, o Inep inicialmente identificou quatro casos com erros e fez cruzamentos em uma amostra de participantes que tinham divergências de notas parecidas --casos com grande diferenças entre os resultados das provas do primeiro e segundo dia. O Inep então cruzou os gabaritos corretos e também as outras opções de cor para encontrar inconsistências. Após esse processo é que se chegou ao número de afetados. O instituto informou ao longo do ano que refez os cálculos das notas de todos os participantes para encontrar todos os erros. Uma nota técnica deu o caso como encerrado, com correção de todas os erros, às 17h do dia 20 de janeiro. Só em 27 de janeiro há a informação, em dois ofícios das entidades parcerias na aplicação, Cesgranrio e FGV, de que todos os cartões de respostas haviam sido analisados e os problemas, corrigidos. Notas técnicas pertinentes ao processo também foram obtidas pela Folha de S.Paulo por meio da LAI. Documento do Inep dia 25 de janeiro registra que o instituto enviou ao consórcio aplicador as reclamações de notas de 100.249 participantes, encaminhadas por email criado para esse fim. Segundo essa nota, constatou-se que nenhum desses foi acrescentado ao grupo de provas afetadas pela associação incorreta do gabarito.
Em alta no Brasileirão, Corinthians encara rival Palmeiras na próxima segunda-feira; Mateus Vital relembra conquista dentro do Allianz, mas contém empolgação
Cláudio Castro participou na manhã deste sábado da distribuição de seringas compradas pelo estado para serem usadas nos municípios e diz que conversou com ministro da Saúde na sexta: ' Ele falou que na segunda, no máximo na terça-feira, tem essa posição de quando chega e qual a quantidade de cada estado'
Holandês também exaltou trabalho da equipe que venceu todos os campeonatos da era da era turbo V6
João, servidor público e fotógrafo, agora é só elogios e visa a compartilhar o máximo sua história
Postura do Grêmio e falta de ação de seu técnico ao longo de 45 minutos mostram, mais uma vez, que tima gaúcho leva o Campeonato Brasileiro "do jeito que dá"
O Programa Antártico Brasileiro (Proantar) completou, nesta semana, 39 anos. Desde sua criação, em 1982, o Proantar vem estudando o Continente Antártico, seus fenômenos, e a influência que exerce sobre o clima global – garantindo, ao Brasil, a condição de membro consultivo do Tratado da Antártida e, consequentemente, o direto do país em participar das decisões sobre o futuro do continente gelado. De acordo com a Marinha brasileira, o Brasil é o sétimo país mais próximo da Antártida. Devido a essa proximidade, o país – e o Continente Sulamericano – sofre influência direta dos fenômenos naturais que lá ocorrem. “A [Região] Antártica tem papel essencial nos sistemas naturais globais e regionais, controlando as circulações atmosféricas e oceânicas, e influenciando o clima e condições de vida no globo, com destaque para o hemisfério sul, por isso, é fundamental para o Brasil estudar a Antártica, origem de fenômenos naturais que atingem o território nacional”, informa a Marinha por meio de seu site, ao destacar circunstâncias e motivações estratégicas que levaram o Brasil a aderir ao Tratado da Antártida, em 1975, dando início ao que viria a ser institucionalizado como Proantar, sete anos depois. Com a entrada do Brasil no chamado Sistema do Tratado da Antártida (STA), foi aberta à comunidade científica brasileira oportunidade para desenvolver e participar de atividades que, em conjunto com as pesquisas espaciais e oceânicas, constituem, de acordo com a Marinha, “as últimas grandes fronteiras da ciência internacional”. Segundo o Ministério da Defesa, a implantação da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) ocorreu em 1984, durante a segunda operação brasileira implementada naquele continente. Em 2012, aconteceu a tragédia: um incêndio destruiu 70% das instalações da estação brasileira. Foram necessários oito anos para que uma nova estação fosse inaugurada, com 4,5 mil metros quadrados. Cabe ao Proantar planejar, coordenar e executar as operações de pesquisas desenvolvidas na Antártida (denominadas Operantar). “As ações são anuais e, normalmente, ocorrem entre os meses de outubro e novembro com a ida do navio de apoio oceanográfico Ary Rongel e do navio polar Almirante Maximiano”, detalha, em seu site, o Ministério da Defesa. “A região possui reservas de recursos minerais estratégicos ainda não explorados. Segundo as pesquisas, além de influenciar no clima do nosso país, os recursos minerais da Antártica são capazes de atender a economia mundial por 200 anos”, complementa. De acordo com a marinha, cerca de 170 tipos de minerais, como ouro, prata, ferro e gás natural, já foram mapeados. A decisão sobre a exploração, ou não, desses recursos está prevista para ser decidida a partir de 2048, quando as partes consultivas ao Sistema do Tratado da Antártida vão se reunir para definir, novamente, o futuro do continente.