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"É Show ou é Fria”: última semana de agosto (25 a 31)

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RICHARD CLAYDERMAN

25 - Teatro Guaíra – Curitiba

27 - Espaço das Américas - São Paulo

Faço minhas as palavras do Coronel Kurtz, o brilhante personagem encarnado por Marlon Brando no mitológico filme Apocalypse Now, para descrever o que é um show deste sujeito que há décadas vem sendo um dos maiores embustes musicais de todos os tempos: “O horror… O horror… O horror… O horror… O horror… O horror… O horror… O horror… O horror… O horror… O horror… O horror… O horror… O horror… O horror…”

SENSAÇÃO

25 - Via Marquês – São Paulo

Sim, o pavoroso grupo de pagode voltou às atividades. A pergunta é: quem pediu?

RICHIE RAMONE

25 - Valentino - Londrina (PR)

26 - Vitrola Bar – Londrina (PR)

27 - Vila Madalena – Ribeirão Preto (SP)

28 – Clash Club – São Paulo

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Enquanto foi baterista dos Ramones, ele ajudou a cunhar alguns dos álbuns mais legais e pesados do quarteto novaiorquino, como Too Tough to Die (1984), Animal Boy (1986) e Halfway to Sanity (1987). Já há bastante tempo em carreira solo bem pouco significativa, ele tenta se manter colado ao som que fazia no passado, ou seja, assistir a seus shows é presenciar um punhado de canções divertidas - a maioria dos Ramones - e performances energéticas em cima do palco. Arrisque!

ANGRA

26 - Vivo Rio - Rio de Janeiro

É uma pena que uma das bandas de metal nacionais mais conhecidas no exterior esteja presa a uma fórmula sonora completamente caduca que hoje, mais do que nunca, é conhecida pejorativamente como “metal melódico”. Contando agora em suas fileiras com um dos vocalistas mais chatos da galáxia – o italiano Fabio Lione (ex-Rhapsody of Fire; ex-Labyrinth) -, é daquelas apresentações indicadas a quem ainda se emociona com cafonices como “Carry On” e outras bobagens. Aliás, a banda promete reunir alguns de seus antigos integrantes para tocar na íntegra o álbum Holy Land, que também comemora seu 20º aniversário de lançamento.

DUOFEL com CARLOS MALTA e ROBERTINHO SILVA

26 - SESC Vila Mariana – São Paulo

Dentro de um projeto intitulado “Duo + Dois”, esta apresentação até então inédita tem tudo para se tornar uma experiência das mais interessantes, pois vai mostrar o ótimo duo formado pelos violonistas Luiz Bueno e Fernando Melo tocando junto com dois músicos extraordinários: o saxofonista/flautista Carlos Malta e o baterista/percussionista Robertinho Silva. E no repertório estão presentes até mesmo grandes clássicos de Tom Jobim & Vinícius de Moraes, Baden Powell e João Donato. Eu diria que é daqueles shows imperdíveis.

DEADFISH

26 - Audio – São Paulo

Erroneamente considerado como um grupo “emo” por fãs adolescentes retardados, esta banda capixaba faz um som bastante honesto em termos de peso, embora suas letras apresentem certa dose de ingenuidade engajada. Tudo bem que é um som que só entusiasma quem tem menos de dezessete anos de idade, mas… Ah, no show irá rolar a gravação de um DVD, ou seja, esteja preparado para repetição de várias músicas.

BELO e convidados

26 - Carioca Club - São Paulo

Sempre penso que o Belo foi preso pelos motivos errados: quem “canta” as “músicas” que ele mostra nos shows não merece outra coisa senão passar um bom tempo tomando água de caneca e tendo duas horas de sol por dia. Uma verdadeira aberração para quem gosta de samba, Belo personifica o que de pior o tal “pagode” propiciou. Agora imagine o naipe dos “convidados” do sujeito… Fuja dessa ‘roubada’!

PARALAMAS DO SUCESSO e NAÇÃO ZUMBI

26 - Teatro Positivo – Curitiba

O que mais pode ser dito a respeito de uma apresentação dos Paralamas? Excelência técnica, performances arrebatadoras, toneladas de canções antológicas, sinergia entre banda e plateia, exemplo vivo da força de viver de um cara que poderia ter se conformado com sua tragédia pessoal, mas que preferiu lutar contra isso em cima de um palco, junto com seus “irmãos”. Pode ir ao show, que é diversão na certa. E ver João Barone tocando bateria é presenciar um workshop rítmico como bônus. De sua parte, as apresentações do grupo pernambucano sempre guardam pouquíssimas surpresas. Seria muito legal se reuníssemos dois grupos no palco para que tocassem juntos e misturados. Será que vai rolar?

FREJAT

26 - Citibank Hall - São Paulo

A opção de assistir a um show do guitarrista do finado Barão Vermelho continua interessante. Compositor acima da média, bom guitarrista e cantor competente, ele certamente terá uma boa banda de apoio e um repertório cheio de composições inspiradas, embora nem sempre o tratamento sônico dado a elas seja o ideal. Vale uma espiada, mesmo sabendo que é o mesmo show que ele vem apresentando há meses pelo Brasil, com a inclusão apenas de uma música nova, “O Amor é Quente”.

JOTA QUEST

26 - Tom Brasil - São Paulo

Não há nada mais a dizer a respeito dos shows deste grupo: é o exemplo de como uma banda que poderia fazer um som sensacional se transformou em uma espécie de “Luciano Huck do pop/rock nacional”. É, não tenho mesmo nada mais a escrever a respeito…

JAZZ NA FÁBRICA

26 a 27 – SESC Pompeia – São Paulo

O tradicional festival anual oferece sempre um ótimo painel da diversidade dentro deste gênero maravilhoso. Em sua sexta edição, nessa semana recomendo veemente as apresentações do contrabaixista Omer Avital, da cantora Lina Nyberg, dos pianistas Nik Bärtsch e Cheick Tidiane Seck, da banda argentina Pájaro Del Fuego. Não perca os eventos de maneira alguma!!!

PATRULHA DO ESPAÇO

27 – Manifesto - São Paulo

Todo roqueiro que se preze tem que ter em sua coleção de discos pelo menos um álbum deste estupendo grupo, que foi inicialmente criado para servir de suporte à carreira solo de Arnaldo Baptista, mas que depois seguiu carreira própria, sempre liderado por um dos maiores bateristas brasileiros de todos os tempos, Rolando Castello “Junior”. Por isto, recomendo que você esteja presente ao show que comemora mais de 36 anos de carreira da banda, que acabou de lançar em vinil o seu mais recente álbum, Capturados ao Vivo em Buenos Aires, com uma nova formação. Atenção: o show começará bem mais cedo, às 20 horas em ponto e vai contar com vários convidados especiais!

YNGWIE MALMSTEEN

27 - Carioca Club - São Paulo

Não existe a menor dúvida que o guitarrista sueco se tornou o exemplo máximo de como excesso de técnica e egocentrismo podem transformar uma carreira promissora em uma piada. Há décadas que Malmsteen vem gravando discos cada vez mais ridículos e shows tão chatos quanto assistir a alguém tentar cortar um salame com uma vassoura, que impressionam somente aqueles estudantes de guitarra que adoram gravar vídeos com playbacks para o YouTube sentados em suas camas em quartos mofados. Agora ele volta a assombrar o Brasil com um show que promove mais um de seus péssimos discos, World on Fire. Não tenha a dúvida: é candidatíssimo ao troféu “Mico do Ano”.

MARLUI MIRANDA, ANA MIRANDA e IVAN VILELA

27 - SESC Belenzinho – São Paulo

A junção entre canções indígenas e a música caipira contemporânea é o principal combustível sonoro desse encontro inédito entre a cantora/compositora/pesquisadora Marlui Miranda com sua irmã escritora/poetisa Ana Miranda e o violeiro/compositor Ivan Vilela, que contará com uma banda de apoio de qualidade indiscutível: o violonista Paulo Bellinati, o baixista Gilberto de Syllos e o baterista Ricardo Mosca. Se você é daqueles que não tem receio em embarcar em experiências desconcertantes e fora de sua “casinha de conforto”, pode apostar que irá se surpreender positivamente com o que vai rolar nessa apresentação.

ZECA PAGODINHO

27 - Vivo Rio - Rio de Janeiro

Podem falar o que quiser, mas quando o assunto é “samba de verdade”, ninguém tem a autoridade de Zeca Pagodinho na atualidade. O cara é carismático, sabe botar aquela voz bêbada com perfeição dentro das ótimas composições que permeiam seu repertório, tem sempre uma banda de apoio consistente ao seu lado… E os shows são sempre divertidos justamente pela espontaneidade. Vá na boa…

HAMMOND GROOVES

27 – JazzB – São Paulo

Aqui está um exemplo de apresentação que você não pode perder em hipótese alguma. Este trio – capitaneado por Daniel Latorre, um dos maiores experts em órgãos Hammond da América Latina – sempre faz shows espetaculares justamente tendo este lendário instrumento guiando baixo e bateria em levadas instrumentais sensacionais. Para “piorar”, o repertório é lotado de composições de Jimmy Smith, Booker T & The MG’s, Wes Montgomery, John Patton, Dr. Lonnie Smith, George Benson, Jimmy McGriff, Miles Davis, John Coltrane, Medeski, Martin &Wood e mais um monte de coisas bacanas do “jazz boogaloo”. Simplesmente imperdível!

ROUPA NOVA

27 - P12 Parador Internacional – Florianópolis

É aquela velha história: os caras são músicos extraordinários, com total domínio de seus instrumentos, mas ficaram presos a um mercado que não aceita nada que contenha um mínimo de criatividade musical. Resignada, a banda então vem se rendendo há anos em tocar coisas abomináveis como “Dona” e “Whisky a Go Go”, feitas especialmente para agradar a um público muito pouco exigente. Infelizmente, o Roupa Nova é a prova que todo país tem o Toto que merece…

LULU SANTOS

27 – Concha acústica do Teatro Castro Alves – Salvador

Show de Lulu Santo sempre é garantia de caminhão de hits bem tocados, performances energéticas e precisas, gente incapaz de ficar sentada na plateia e muita cantoria. Só que este será uma apresentação diferente, já que vai rolar uma tônica mais eletrônica no evento, agora batizado como “Clubelux” – tanto que um DJ chamado “Sany Pitbull” foi incorporado à banda de apoio. Os novos arranjos certamente vão trazer uma nova ‘vibe’ ao show.

ISABELLA TAVIANI

27 - Teatro Guaíra – Curitiba

Até acredito que ela seja uma boa moça, mas não dá para engolir mais um clone da Ana Carolina, agora em versão “atração de diretório acadêmico de faculdade”. Quem sabe nesta apresentação, na qual irá mostrar apenas canções dos Carpenters – registradas em seu mais recente trabalho, Carpenters Avenue ­– ela se sinta influenciada o suficiente para redirecionar o seu som daqui em diante, né?

CAETANO VELOSO & GILBERTO GIL

27 – Metropolitan – Rio de Janeiro

Com o currículo de ambos e a discografia que cada um elaborou ao longo da carreira, não importa muito saber com antecedência o que os dois apresentarão. É daquelas apresentações que precisam ser assistidas e discutidas por semanas. Simples assim.

MALLU MAGALHÃES

27 - Tom Brasil - São Paulo

Ainda não assisti ao novo show dela, mas tenho quase certeza de que pouca coisa deve ter mudado no som e, principalmente, na voz desta ex-menina que se transformou em uma bela mulher. Adoraria ser surpreendido, mas creio que ainda não será desta vez…

WE CAME AS ROMANS

27 - Clash Club - São Paulo

28 - Teatro Odisseia - Rio de Janeiro

A banda norte-americana é rotulada com post-hardcore, mas não passa de um pastiche de 30 Seconds to Mars disfarçado por trás de guitarras com overdrive e vocais constantemente urrados. Não se engane: o chororô é o mesmo. Indicado só para trouxas…

EMICIDA, RASHID, PROJOTA e FIÓTI

28 – Carioca Club – São Paulo

Não sei se os quatro talentosos rappers vão se apresentar em shows individuais ou em conjunto. O que sei é que se você está a fim de conferir o quão bom é o hip hop nacional, essa é uma ótima oportunidade.

BETH CARVALHO

28 – Concha acústica do Teatro Castro Alves – Salvador

Recuperada de um seríssimo problema de saúde, uma das grandes damas do SAMBA (é, com letra maiúscula mesmo) volta aos palcos com o espírito renovado e, principalmente, com garra e vontade de mostrar para as novas gerações que este pagode xexelento que ainda se ouve por aí é tão consistente quanto um zumbido de moscas no ouvido. Se estiver com a saúde em ordem, vier com uma banda de apoio bacana e souber escolher o repertório, Beth tem tudo para dar uma verdadeira aula.

PLEBE RUDE

28 - Concha Acústica da FITO - Osasco (SP)

O repertório é ótimo – com a inclusão de algumas canções de seu mais recente álbum, o bom Nação Daltônica -, a execução em cima do palco é pesada, energética e digna, e a banda de Brasília ainda tem o reforço de Clemente, dos Inocentes. No seu lugar, eu não perderia isto em hipótese alguma!


RAINER PAPPON

28 - SESC Belenzinho - São Paulo


O ótimo guitarrista conhecido por seus tributos a Frank Zappa agora se concentra em mostrar nos palcos suas próprias composições paulistano, bastante influenciadas pelo rock progressivo e pelo fusion, ao lado de uma ótima banda de apoio - preste atenção no filho dele, o tecladista Jimmy - e com a competência musical de sempre. Vá e se surpreenda!


ROBERTA CAMPOS

29 - SESC do Carmo – São Paulo

Ela já deixou de ser uma menina, mas ainda está a caminho de se tornar uma grande artista. Suas canções passam longe da babaquice adolescente, ela nitidamente sabe o que fazer com seu violão e tem certa doçura em cima do palco. Roberta precisa apenas tomar cuidado com extinguir completamente as desafinações que sempre marcaram seus shows. Quem sabe esta apresentação já mostre que tal defeito não existe mais…

ZÉLIA DUNCAN

30 – Teatro Castro Alves – Salvador

Cantora razoável com timbre de voz extremamente característico, ela vai mostrar nestes shows várias canções de seu mais recente trabalho, Antes do Mundo Acabar, com um bom repertório de sambas de sua autoria e de outros parceiros, além de ótimas composições de Paulinho da Viola, Dona Ivone Lara e Riachão. É daquelas apresentações simpáticas, que mostram que ainda é possível fazer música brasileira com um nível de qualidade acima da média.