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Yellen adverte deputados dos EUA que calote da dívida pública geraria "colapso econômico"

Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, fala em comitê da Câmara dos Deputados, em Washington

Por David Lawder

WASHINGTON (Reuters) - A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, instou os membros da Câmara dos Deputados dos EUA nesta sexta-feira a aumentar o teto da dívida federal sem condicionalidades, alertando que um calote da dívida do país causaria um "colapso econômico e financeiro".

Yellen, em uma audiência no Comitê de Meios e Recursos da Câmara dos Deputados dos EUA, atualmente controlado por parlamentares republicanos, disse que deixar de aumentar o limite de empréstimos de 31,4 trilhões de dólares ameaçaria o progresso econômico que o país fez desde a pandemia de Covid-19.

"Na minha avaliação, e na de economistas em geral, um calote em nossa dívida desencadearia uma catástrofe econômica e financeira", afirmou Yellen. "Peço a todos os membros do Congresso que se reúnam para tratar do limite da dívida, sem condicionalidades e sem esperar até o último minuto."

Questionada sobre a possibilidade de ser dada prioridade aos pagamentos da dívida dos EUA na alocação dos recursos de caixa disponíveis, como alguns republicanos sugeriram, Yellen disse que "não é uma solução para a questão do teto da dívida".

"Priorizar é simplesmente não pagar todas as contas do governo no vencimento. Isso é algo que nunca fizemos desde 1789. E isso é apenas inadimplência com outro nome."

A única opção para evitar um incremento esmagador na taxa de juros após um calote seria se os Estados Unidos se comprometerem a pagar suas contas em dia, afirmou ela.

“Se não fizermos isso e pensarmos que há algum atalho que evite o caos econômico, estamos nos enganando, porque não pagar as contas do governo produzirá um colapso econômico e financeiro”, disse.

Alguns republicanos exigiram concessões de gastos do presidente norte-americano, Joe Biden, em troca de elevar o teto da dívida. Yellen se recusou a negociar o aumento, com o argumento de que se trata de cumprir as decisões de gastos anteriores do Congresso.