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WhatsApp ajusta política de privacidade na UE após 2 anos

O WhatsApp decidiu mudar seus termos de uso para se adequar à legislação da União Europeia (UE). A rede social precisou ajustar vários pontos da sua política de privacidade para torná-la mais clara, alinhada aos interesses do usuário e mais flexível com quem não concordar com todas as cláusulas.

Segundo alguns membros da Organização Europeia do Consumidor (BEUC), o WhatsApp obrigava injustamente os usuários a aceitar as novas políticas de privacidade, que permitem o compartilhamento de alguns dados com o Facebook e outras empresas do grupo Meta. Agora, teriam sido feitos ajustes para dar mais liberdade para o usuário.

A mudança na política de privacidade do WhatsApp causou polêmica no mundo inteiro (Imagem: Bruno Salutes/Canaltech)
A mudança na política de privacidade do WhatsApp causou polêmica no mundo inteiro (Imagem: Bruno Salutes/Canaltech)

Estes são os três pontos destacados pela UE que devem ser cumpridos pelo WhatsApp:

  1. Esclarecer futuras alterações nos contratos e como isso altera os direitos do usuário;

  2. Permitir que os usuários rejeitem as alterações dos termos com a mesma facilidade de aceitá-las;

  3. Habilitar o descarte de notificações de atualização da política para poderem ler e entender, sem precisar disto para usar o serviço.

Vai haver restrição no WhatsApp?

A resposta para essa pergunta ainda é incerta. Da última vez que o app liberou as pessoas para rejeitarem a política, houve a restrição do acesso a recursos e funcionalidades. Nesta atualização, ainda não se sabe se tal medida ocorrerá novamente ou se a empresa liberá o uso amplo.

Para o bem dos usuários, espera-se que negar o compartilhamento de dados não comprometa o uso, porque isso geraria novo atrito com as autoridades. Apesar de a decisão estar num contexto da UE, o impacto no serviço deve ocorrer de maneira global.

Este é o desdobramento de uma ação que se iniciou em 2021, quando o mensageiro alterou regras para, no que se deu a entender, permitir o compartilhamento de informações com os demais serviços de Meta. O sinal vermelho acendeu na cabeça de muitos especialistas em privacidade, porque se criou o temor de conversas serem usadas para fins publicitários.

Entenda a confusão da Política de Privacidade do WhatsApp

Na época, vários órgãos reguladores se mobilizaram para pedir o esclarecimento do Zap. Na Europa, a companhia recebeu uma espécie de ultimato para explicar sua política de privacidade. Após mais de um ano de debates, parecem ter finalmente chegado a um consenso.

Aqui no Brasil, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão criado para zelar pelo cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), precisou intervir no caso. O aplicativo então anunciou que atenderia às solicitações para alterar a Política de Privacidade antes de implementá-la para usuários locais.

O WhatsApp negou o compartilhamento de dados e disse que a criptografia de ponta a ponta impediria o acesso indevido. Mesmo assim, o dano à imagem já estava feito e muita gente ficou com desconfiada da medida.

Vale lembrar que o Zap perdeu muitos usuários por causa dessa movimentação. Houve um aumento considerável na base de usuários dos rivais Telegram e Signal, como forma de protesto. É claro que, eventualmente, as pessoas voltaram para o WhatsApp, porque a maioria dos contatos está lá, mas foi um alerta para a Meta.

Fonte: Canaltech

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