Veja o que as empresas americanas estão dizendo sobre a revogação do aborto
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Roe v. Wade garantia o aborto enquanto um direito na esfera federal do país;
Sem a legislação, estados terão o poder de decidir quanto ao assunto;
Empresas se posicionaram perante seus funcionários e em suas redes.
Com a revogação da decisão jurídica de Roe v. Wade, que garantiu o acesso ao aborto legalizado em todo território nacional dos Estados Unidos, muitas das maiores empresas americanas estão se posicionando perante seus consumidores e seus funcionários. Veja o que elas estão fazendo.
Amazon
A gigante do varejo e do armazenamento em nuvem afirmou publicamente que irá cobrir os custos de viagem de funcionários que vivem em estados onde o procedimento se tornar ilegal.
Apple
O CEO da Apple, Tim Cook, afirmou que a gigante de tecnologia irá cobrir os custos de funcionários que “viajam para fora do estado para obter assistência médica se não estiverem disponíveis em seu estado de origem”.
Condé Nast
O CEO da gigante do mercado editorial, Roger Lynch, afirmou em um e-mail para seus funcionários que a maior resposta que a empresa pode dar será através de suas revistas e canais e suas "lentes editoriais".
A empresa também anunciou que irá ajudar os funcionários e seus dependentes a obter acesso a cuidados reprodutivos "independentemente de onde residam".
CVS
Perguntada pela publicação americana Business Insider, a gigante farmacêutica afirmou que continuará a fornecer a seus funcionários a opção de buscar tratamentos médicos e farmacêuticos "que melhor atendam às suas necessidades, incluindo a disponibilização de cuidados fora do estado".
Disney
Um porta-voz da empresa afirmou que a gigante do entretenimento se comunicou diretamente com seus funcionários, afirmando que o benefício de saúde da empresa irá cobrir decisões relacionadas à gravidez.
JPMorgan Chase
De acordo com o canal de notícias CNBC, o banco de investimentos assegurou a seus funcionários que irá pagar pelas viagens de funcionários a outros estados que necessitarem realizar abortos.
Meta
A gigante de tecnologia afirmou que irá reembolsar os gastos feitos com viagens para fora do estado de funcionários que buscarem cuidados médicos reprodutivos.
Em publicação na rede, a diretora de operações, Sheryl Sandberg publicou que cresceu ouvindo histórias da mãe sobre como era a situação antes da decisão judicial Roe v. Wade e que "nunca pensei que o passado da minha mãe se tornaria o futuro das minhas filhas".
"A decisão da Suprema Corte coloca em risco a saúde e a vida de milhões de meninas e mulheres em todo o país", disse a executiva sobre a decisão.
Microsoft
A gigante americana já havia anunciado a seus funcionários que iria ajudar a cobrir os custos de trabalhadores que terão que viajar pra ter acesso ao aborto legalizado.
Netflix
A gigante do streaming disse ao Business Insider que a empresa planeja cobrir os custos para qualquer empregado que seja forçado a viajar para realizar um aborto.
Starbucks
Vice-presidente executiva da rede mundial de cafeterias, Sara Kelly, escreveu em uma carta aberta aos funcionários da empresa que "como muitos de vocês, estou profundamente preocupado com o projeto de parecer da Suprema Corte relacionado ao direito constitucional ao aborto", afirmou. "Independentemente do que o Supremo Tribunal acabe decidindo, sempre garantiremos que nossos parceiros tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade."
Tesla
Representantes da empresa de Elon Musk afirmaram ainda em Maio, quando os boatos da possível revogação jurídica saíram ao público, que a montadora do Texas iria pagar a conta das viagens que seus funcionários realizarem para receber "serviços de saúde".
Yahoo
O Yahoo anunciou a seus funcionários em maio que a empresa vai oferecer reembolso de até US$ 5 mil em viagens e hospedagem para qualquer pessoa que tenha que viajar mais de 160 quilômetros para acessar procedimentos médicos.
YouTube
CEO da gigante de tecnologia, Susan Wojcicki, afirmou à revista Fortune, também em Maio, que direitos reprodutivos são direitos humanos, e tirar uma lei e um direito que temos há quase 50 anos será um grande revés para as mulheres."