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Veja a capacidade monstruosa do telescópio Nancy Grace Roman em nova simulação

Cientistas continuam simulando as futuras observações com o telescópio Nancy Grace Roman, dessa vez para saber o que podemos esperar da ciência que este instrumento conseguirá produzir. Se tudo for como os resultados da simulação, os astrônomos verão centenas de milhões de galáxias em campo super profundo.

O Grace Roman será um telescópio espacial bem diferente do Hubble, ou mesmo do James Webb. Em vez de focar em um único objeto ou ponto para capturar imagens ricas em detalhes, ele terá um campo de visão amplo para registrar uma quantidade muito maior de objetos distantes.

Neste novo trabalho, os autores selecionaram uma região minúscula para simular o que o Grace Roman seria capaz de “ver”. O resultado foi impressionante: 33 milhões de galáxias e 200.000 estrelas da nossa própria Via Láctea em primeiro plano.

A imagem que vemos abaixo é apenas 1,3% do levantamento de galáxias produzidas no levantamento planejado para prever o desempenho do Roman. Mesmo assim, o conjunto de galáxias que aparece nesse pequeno trecho é impressionante.

O minúsculo quadrado do tamanho aparente da Lua representa a área que o Roman poderá observar em pouco tempo (Imamge: Reprodução/Goddard Space Flight Center/M. Troxel)
O minúsculo quadrado do tamanho aparente da Lua representa a área que o Roman poderá observar em pouco tempo (Imamge: Reprodução/Goddard Space Flight Center/M. Troxel)

Estamos falando de uma área do céu noturno do tamanho de uma Lua Cheia, exibindo uma quantidade absurda de galáxias. Isso será possível graças às capacidades de alcance de campo profundo do telescópio.

No gráfico da imagem, o quadrado maior com contorno azul representa toda a área proposta para o Roman, enquanto a simulação feita está no quadro verde. Por fim, o menor quadrado é a área que o Roman poderá observar. O quadro em destaque revela uma ampliação dessa pequena área e os objetos que poderão ser observados com o telescópio.

Para obter imagens de toda a área dentro do quadrado azul (Proposed Roman Survey), os telescópios Hubble e James Webb levariam cerca de mil anos, mas o Roman fará isso em pouco mais de sete meses. Os astrônomos usarão o Roman para observações conjuntas com o Observatório Vera C. Rubin, previsto para inaugurar em 2024.

Entre as simulações, os cientistas adicionaram outros fenômenos que eles esperam ver com o Roman, como as lentes gravitacionais formadas por grandes aglomerados de galáxias e matéria escura. Isso permitirá ver a luz ampliada e distorcida de galáxias ainda mais distantes do que o alcance do telescópio.

Simulação do efeito de lente gravitacional formada por galáxias e matéria escura, ampliando e distorcendo a imagem de galáxias ao fundo (Imagem: Reprodução/Goddard Space Flight Center/M. Troxel)
Simulação do efeito de lente gravitacional formada por galáxias e matéria escura, ampliando e distorcendo a imagem de galáxias ao fundo (Imagem: Reprodução/Goddard Space Flight Center/M. Troxel)

Outra vantagem é que, com essas lentes gravitacionais, os astrônomos esperam descobrir mais sobre a própria matéria escura e sua distribuição nos aglomerados galácticos. Lentes mais fracas, formadas por punhados de matéria escura menos massivos, também devem ser observadas pelo Roman.

Com esses resultados, espera-se que, além dos principais objetivos da missão do telescópio (estudar a estrutura e a evolução do universo, a matéria escura e a expansão do universo), os cientistas possam também explorar outras possibilidades, e a simulação está pronta para mostrar um pouco mais do que o novo telescópio poderá fazer.

Fonte: Canaltech

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