Vacina de Oxford | Lote com mais 2 milhões de doses chega da Índia ao Brasil
Para imunização contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), o Brasil conta com mais duas milhões de doses da vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. Nesta terça-feira (23), um avião da companhia Emirates, carregando a remessa do imunizante produzido na Índia, aterrissou em São Paulo, durante a manhã. A aeronave decolou de Mumbai, ontem (22).
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De acordo com o coronograma, o lote de vacinas Covishiled chegou em São Paulo, mas seguirá direto para o estado do Rio de Janeiro. No Rio, o lote deve ser encaminhado para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Após a avaliação técnica das doses, deve ser distribuído pelos estados brasileiros, seguindo orientação do Ministério da Saúde.
Distribuição da vacina de Oxford
As doses importadas foram produzidas pelo Instituto Serum, parceiro da AstraZeneca na Índia e considerado um dos maiores produtores mundiais de imunizantes. No entanto, para garantir a segurança do composto, algumas doses serão avaliadas pelos técnicos da Fiocruz. Após este processo, os frascos serão rotulados e depois distribuídas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Brasil🇧🇷 recebe mais dois milhões de doses da vacina contra a #Covid19 nesta terça-feira (23). Este segundo lote de doses é da Oxford/AstraZeneca e está sendo importada do Instituto Serum, da Índia.
Saiba mais: https://t.co/fnsalZDfNB #Vacina #SUS pic.twitter.com/nzTWKttoWk— Ministério da Saúde (@minsaude) February 23, 2021
Anteriormente, outras duas milhões de doses foram trazidas da Índia, em janeiro. Somando as duas importações, o Brasil contará com quatro milhões de doses e, assim, poderá vacinas dois milhões de brasileiros contra a COVID-19. Além desses lotes, mais oito milhões de doses devem ser enviadas nos próximos dois meses, segundo informa o Ministério da Saúde.
Produção de vacinas pela Fiocruz
Em paralelo, a Fiocruz espera produzir até 100,4 milhões de doses da vacina de Oxford até julho, a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. Para essa produção, a fundação já recebeu a primeira remessa da matéria-prima e a fábrica começou a sua operação. Entre 15 e 19 de maço, o primeiro lote de vacinas deve ser entregue para o PNI.
Além disso, está em andamento na Fiocruz o processo de transferência de tecnologia para a produção do IFA no Brasil, o que tornará a fundação autossuficiente na produção das vacinas. Em outras palavras, a produção do imunizante será totalmente nacional. A previsão é que as primeiras doses com IFA nacional sejam entregues ao Ministério da Saúde em agosto. A expectativa é este acordo seja concluído em março.
Fonte: Canaltech
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