Mercado abrirá em 4 h 10 min
  • BOVESPA

    97.926,34
    -2.294,29 (-2,29%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    52.827,93
    +277,53 (+0,53%)
     
  • PETROLEO CRU

    69,03
    -0,93 (-1,33%)
     
  • OURO

    1.984,10
    -11,80 (-0,59%)
     
  • Bitcoin USD

    28.019,63
    +312,13 (+1,13%)
     
  • CMC Crypto 200

    612,51
    +15,05 (+2,52%)
     
  • S&P500

    3.948,72
    +11,75 (+0,30%)
     
  • DOW JONES

    32.105,25
    +75,14 (+0,23%)
     
  • FTSE

    7.427,38
    -72,22 (-0,96%)
     
  • HANG SENG

    19.915,68
    -133,96 (-0,67%)
     
  • NIKKEI

    27.385,25
    -34,36 (-0,13%)
     
  • NASDAQ

    12.865,25
    +11,25 (+0,09%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,6815
    -0,0485 (-0,85%)
     

Universidades privadas apoiam investigação do Cade sobre restrição para ensino a distância

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Representantes de universidades privadas criticaram a conduta dos conselhos profissionais acusados de limitar o registro de estudantes dos cursos superiores na modalidade EAD (ensino a distância).

A prática é investigada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que, no mês passado, instaurou três processos administrativos contra o CFF (Conselho Federal de Farmácia), o CFO (Conselho Federal de Odontologia) e o CAU-BR (Conselho dos Arquitetos e Urbanistas do Brasil).

Na avaliação de Elizabeth Guedes, presidente da Anup (associação que reúne nomes como Anhanguera, Estácio e Unip), os conselhos profissionais "confundem sua função de regulamentar a profissão com a de regular os processos de formação profissional".

"A baixa disposição que o MEC tem demonstrado em compreender o processo de ensino digital, criando os incentivos corretos para a promoção da qualidade acadêmica nesta forma de ensino [EAD], deixa essa lacuna que permite que a oferta ocorra de qualquer maneira e ao bel prazer do mercado e que os conselhos se arvorem em fazer o papel que é prerrogativa do MEC", afirma Guedes.

A Abmes (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior) também critica. Segundo Celso Niskier, presidente da entidade, o papel de avaliar e supervisionar a educação superior cabe ao Ministério da Educação.

"Os conselhos não podem extrapolar as suas funções. A ação [do Cade] é oportuna, para coibir esses excessos, que prejudicam milhares de jovens que investiram em seu futuro e sonham com um lugar no mercado de trabalho", afirma.