Uísque irá ajudar a encher o tanque do seu carro
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Pesquisador descobriu uma forma de transformar os subprodutos da fabricação da bebida em combustível;
Para cada litro de uísque produzido, pelo menos 20 litro de subprodutos são descartados;
Empresa já testou veículos não modificados rodando com uma mistuda de 15% de biobutanol do uísque.
O uísque é uma das bebidas alcoólicas mais populares ao redor do mundo, com diversos países produzindo rótulos aclamados, como a Escócia, a Irlanda, Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. Em termos de comercialização, é o destilado mais vendido ao redor do mundo, movimentando cerca de US$ 5,9 bilhões (R$ 29 bilhões) em 2021.
No entanto, o que já era bom ainda pode melhorar. Um cientista escocês afirma que os subprodutos da produção de uísque podem ser utilizados para a produção de biocombustíveis.
Em sua produção, o uísque gera uma grande quantidade de resíduos. Para cada litro da bebida produzida, por tabela, também são feitos 2,5 quilos de draff (um subproduto sólido), 8 litros de um líquido chamado de pot ale e 10 litros de borras gastas. Ao ano, o total acumulado desses subprodutos equivale a 684.000 toneladas métricas de draff e mais de 2,3 bilhões de litros de pot ale, segundo dados da Zero Waste Scotland.
Alguns desses subprodutos acabam sendo utilizados na alimentação de gado, mas a grande maioria vão para aterros ou são jogados diretamente nos rios e oceanos.
Contudo, se o desejo de Martin Tangney se realizar, esse "lixo" poderá se tornar "ouro", ou melhor, combustível para os veículos, substituindo, pelo menos em parte, a gasolina e o diesel, além de poderem também ser utilizados em outros produtos a base de petróleo, como plásticos, cosméticos, vestuário, eletrônicos e farmacêuticos.
Através da Celtic Renewables, startup que criou graças a sua pesquisa na Universidade de Napier em Edimburgo, Escócia, Tangney está montando a primeira biorrefinaria na Escócia, o que lhes dará a capacidade de converter 50.000 toneladas de subprodutos de uísque em bioquímicos.
Em testes, a empresa já demonstrou o potencial do combustível, ao mostrar um veículo Ford sem nenhuma modificação dirigindo nas estradas com combustível que continha 15% de biobutanol feito de uísque.