Uber diz que cortará gastos e que 'contratação será privilégio'
Uber registrou um aumento no número de corridas;
No entanto, relatou ter um prejuízo líquido de US$ 5,9 bilhões no primeiro trimestre de 2022;
CEO teria dito que os obstáculos para conseguir investimentos cresceram.
Parece que as coisas não estão correndo em uma velocidade favorável para a Uber. O diretor-executivo da empresa, Dara Khosrowshahi, disse que a companhia vai cortar gastos para enfrentar o que nomeou como "mudança sísmica" no mercado.
O anuncio veio após diversas quedas nas ações da corporação. Nesta segunda-feira, por volta das 13h (horário de Brasília), elas despencavam 7,27% na Bolsa de Nova York.
Anúncio teria sido enviado através de um e-mail para os colaboradores
O canal norte-americano CNBC diz que a mensagem com o comunicado foi enviada através de um e-mail para os funcionários da Uber. O site diz que o correio eletrônico afirmava que contratações serão tratadas como "privilégio" daqui para frente.
"Estar à altura da ocasião significa fazer trocas. Os obstáculos para nossos investimentos cresceram, e isso significa que algumas iniciativas que requerem bastante capital serão reduzidas. Temos que nos certificar que nossas unidades funcionem antes de aumentá-las. Os gastos menos eficientes com marketing e incentivos serão cortados, vamos tratar contratações como privilégio e seremos intencionais sobre quando e onde acrescentaremos mais pessoas", disse Khosrowshahi, de acordo com a publicação.
Apesar do número de corridas ter aumento, a empresa registrou um prejuízo líquido de US$ 5,9 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Mesmo com o aumento da receita anual em relação ao mesmo período do ano passado, o CEO teria falado que o resultado não era o suficiente.
"Estamos servindo mercados multi-trilionários, mas o tamanho do mercado é irrelevante se não se traduzir em lucro", declarou.