A Uber, empresa americana que opera serviços de transporte de pessoas e de entrega de comida via aplicativos de smartphone, anunciou nesta quinta-feira (6) uma queda de 29% em sua receita no último trimestre, para US$ 2,2 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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O trimestre foi de prejuízo de US$ 1,8 bilhão, mas ainda assim, o desempenho foi melhor que o do ano passado, quando as perdas chegaram a US$ 5 bilhões.

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Vale lembrar que é comum para grandes empresas de tecnologia, em períodos de expansão, “queimarem” dinheiro ao ponto de darem prejuízo, mirando o lucro no longo prazo (e a sobrevivência, em um mercado altamente competitivo).

A queda coincide com o período da primeira onda da pandemia do novo coronavírus pelo mundo, que fez despencar a demanda por transporte no aplicativo da Uber. Segundo a empresa, a receita de viagens caiu 73% no trimestre.

Os números de usuários ativos na plataforma também refletem o mesmo fenômeno: caíram para 55 milhões, em relação aos 99 milhões do ano passado.

A queda na receita é a maior desde que a Uber fez sua abertura de capital na bolsa de valores americana, no ano passado. Após o anúncio, as ações da empresa caíram cerca de 5%.

Mas a divulgação de resultados não foi apenas de notícias ruins, já que a quarentena impulsionou um outro aspecto do negócio da empresa, o de entrega de comida. No período, a receita advinda do UberEats dobrou, atingindo US$ 1,2 bilhão.

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