• Tesouro Prefixado 2029 chegou a uma taxa de 13,22%;

• Tesouro Direto lançou o RendA+, destinado para investir na aposentadoria;

• Secretário do Tesouro Nacional quer tornar o Tesouro Direto tão popular quanto a poupança.

Em antecipação ao cenário macroeconômico do país e do mundo, os Tesouros Diretos oferecidos na plataforma do Tesouro Nacional já alcançam rentabilidades que chegam na casa dos 13% ao ano. No mercado, alguns papéis apresentavam alta nas taxas, como é o caso do Tesouro Prefixado 2026, que viu seu o retorno da sessão anterior subir de 12,89% ao ano, para 12,93% nesta.

As taxas de rentabilidade oferecidas variam conforme o movimento dos mercados e de acordo com o cenário econômico do país e do mundo. Essa variação é chamada de marcação a mercado, e influencia a quantia pela qual um investidor pode antecipar a venda do título.

Recentemente o Tesouro Nacional anunciou a criação de um novo produto, chamado de Tesouro RendA+, destinado para cidadãos que ganham até seis salários mínimos. O objetivo do RendA+ é ser um complemento aos recebimentos de aposentadoria do contribuinte. Para isso, os vencimentos do título são pagos ao longo de 20 anos após a data de vencimento escolhida pelo investidor.

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, anunciou também que a instituição está desenvolvendo um outro produto voltado para o público universitário. Desta vez, a ideia é ajudar a custear as mensalidades do ensino superior. Os investimentos poderão ser feitos pelos pais a partir do momento em que a criança nasce e, poderá ser resgatado após alguns anos. "Só que não em vinte anos, como é o título de aposentadoria, e sim num período curto, de quatro anos, cinco anos”, disse.

Ceron afirmou que quer popularizar a plataforma do Tesouro Direto como forma de investimento para as famílias, uma vez que esta alia segurança, praticidade e, claro, rentabilidade, além de não haver pagamento de taxas de administração. “Queremos tornar o Tesouro Direto tão popular quanto a poupança.”