Mercado abrirá em 3 h 26 min
  • BOVESPA

    97.926,34
    -2.294,29 (-2,29%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    52.827,93
    +277,53 (+0,53%)
     
  • PETROLEO CRU

    69,12
    -0,84 (-1,20%)
     
  • OURO

    1.991,70
    -4,20 (-0,21%)
     
  • Bitcoin USD

    28.163,31
    +483,84 (+1,75%)
     
  • CMC Crypto 200

    614,78
    +17,32 (+2,90%)
     
  • S&P500

    3.948,72
    +11,75 (+0,30%)
     
  • DOW JONES

    32.105,25
    +75,14 (+0,23%)
     
  • FTSE

    7.395,40
    -104,20 (-1,39%)
     
  • HANG SENG

    19.915,68
    -133,96 (-0,67%)
     
  • NIKKEI

    27.385,25
    -34,36 (-0,13%)
     
  • NASDAQ

    12.845,50
    -8,50 (-0,07%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,6840
    -0,0460 (-0,80%)
     

Telescópio Grace Roman mapeará o universo mil vezes mais rápido que o Hubble

Uma simulação de um pequeno trecho do universo mostrou a quantidade assustadora de galáxias que o Telescópio Nancy Grace Roman poderá observar no espaço profundo. As expectativas são que os cientistas possam acessar objetos a 13 bilhões de anos-luz de distância e ver o cosmos logo após o Big Bang.

Com um modelo de formação de galáxias — bem testado e que carrega em si a compreensão atual dos cientistas sobre o universo — os autores de um estudo recente criaram a simulação de um pedacinho do céu.

Quando observado por um olho humano na Terra, o espaço que a simulação abrange equivale a 10 luas cheias, apenas. No entanto, é uma imagem de espaço profundo, então o que realmente importa aqui é a distância que a simulação atinge: 13 bilhões de anos-luz.

Isso significa que, se a imagem da simulação fosse real, estaríamos olhando para o universo como ele era há 13 bilhões de anos, cerca de 800 milhões de anos após o Big Bang. Lembre-se: quanto mais longe olhamos no espaço, mais estamos “voltando no tempo”.

A simulação feita pelos autores do estudo teve como objetivo mostrar as capacidades do telescópio Grace Roman, a ser inaugurado em 2027. Sua capacidade de observação será muito mais abrangente do que a dos telescópios Hubble e James Webb (o que não significa, de modo algum, que estes se tornarão obsoletos)

Enquanto o Hubble foi projetado para observar a luz visível de objetos “de perto”, com um campo de visão restrito para capturar mais detalhes de uma nebulosa, por exemplo, o James Webb faz algo semelhante com a luz infravermelha. Por outro lado, o Grace Roman fará observações com um campo de visão muito mais amplo.

Cada ponto nessa imagem representa uma galáxia e cada "fatia" representa uma época diferente; a animação mostra como o Grace Roman será capaz de ver a evolução do universo ao longo da história (Imagem: Reprodução/NASA's Goddard Space Flight Center/A. Yung)
Cada ponto nessa imagem representa uma galáxia e cada "fatia" representa uma época diferente; a animação mostra como o Grace Roman será capaz de ver a evolução do universo ao longo da história (Imagem: Reprodução/NASA's Goddard Space Flight Center/A. Yung)

Deste modo, o Roman poderá não apenas ver o universo em sua juventude, como também será um dos instrumentos mais capazes de observar os grandes aglomerados de galáxias, as maiores estruturas do cosmos.

Uma vez que a luz desses objetos levou 13 bilhões de anos para chegar até nós, o telescópio verá como eles eram pouco tempo após se formarem. O resultado será uma compreensão melhor sobre como nosso universo evoluiu para se tornar o que vemos hoje.

O Roman usará uma combinação dos comprimentos de onda observados pelo Hubble e as capacidades de observações detalhadas do Webb, oferecendo uma visão mais abrangente. Isso ajudará a ver, por exemplo, lentes gravitacionais causadas por halos de matéria escura nas galáxias, revelando detalhes sobre como esses halos se desenvolveram.

Comparativo das áreas que Hubble e o Roman podem registrar em uma única foto; o Hubble levaria cerca de 85 anos para mapear toda a região mostrada na imagem, mas o Roman poderia fazer isso em apenas 63 dias graças ao seu campo de visão amplo e engenharia que permite ao telescópio um movimento ágil para buscar um alvo<br>(Imagem: Reprodução/NASA's Goddard Space Flight Center/A. Yung)
Comparativo das áreas que Hubble e o Roman podem registrar em uma única foto; o Hubble levaria cerca de 85 anos para mapear toda a região mostrada na imagem, mas o Roman poderia fazer isso em apenas 63 dias graças ao seu campo de visão amplo e engenharia que permite ao telescópio um movimento ágil para buscar um alvo
(Imagem: Reprodução/NASA's Goddard Space Flight Center/A. Yung)

Por fim, o Roman conseguirá coletar dados de mapeamento do universo até mil vezes mais rápido que o Hubble poderia fazer. “Roman vai tirar cerca de 100.000 fotos por ano”, disse Jeffrey Kruk, do Goddard Space Flight Center da NASA. Isso fornecerá um mapa maior do que o Hubble ou Webb poderiam criar durante todo o tempo de nossas vidas.

A pesquisa com as simulações foi publicada na revista The Monthly Notices of the Royal Astronomical Society em dezembro de 2022.

Fonte: Canaltech

Trending no Canaltech: