Mercado fechado
  • BOVESPA

    100.998,13
    +75,24 (+0,07%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    52.652,65
    +727,04 (+1,40%)
     
  • PETROLEO CRU

    69,50
    +0,17 (+0,25%)
     
  • OURO

    1.945,50
    +4,40 (+0,23%)
     
  • Bitcoin USD

    28.036,65
    +156,36 (+0,56%)
     
  • CMC Crypto 200

    612,63
    +7,58 (+1,25%)
     
  • S&P500

    4.002,87
    +51,30 (+1,30%)
     
  • DOW JONES

    32.560,60
    +316,02 (+0,98%)
     
  • FTSE

    7.536,22
    +132,37 (+1,79%)
     
  • HANG SENG

    19.258,76
    +258,05 (+1,36%)
     
  • NIKKEI

    26.945,67
    -388,12 (-1,42%)
     
  • NASDAQ

    12.868,00
    +0,75 (+0,01%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,6371
    +0,0147 (+0,26%)
     

Taxa de desemprego em 2022 cai para 9,3%, a menor desde 2015

***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 16.05.2022 - Mutirão de emprego do Sindicato dos Comerciários, no Vale do Anhangabaú, em SP. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)
***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 16.05.2022 - Mutirão de emprego do Sindicato dos Comerciários, no Vale do Anhangabaú, em SP. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Em um cenário de reabertura da economia, a taxa de desemprego do Brasil caiu para 9,3% na média anual de 2022, informou nesta terça-feira (28) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

É o menor nível desde 2015 (8,6%), quando a economia brasileira mergulhava em recessão. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

Em 2021, a taxa média de desemprego estava em 13,2%, após marcar 13,8% em 2020, o maior patamar da série histórica iniciada em 2012.

Apesar da melhora no ano passado, o indicador segue 2,4 pontos percentuais acima do menor nível histórico, registrado em 2014 (6,9%).

"O ano de 2021 foi de transição, saindo do pior momento da série histórica, sob o impacto da pandemia e do isolamento ocorrido em 2020. Já 2022 marca a consolidação do processo de recuperação", afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Na média de 2022, o número de desempregados foi de 10 milhões. O patamar é o menor desde 2015 (8,7 milhões) e representa uma queda de 3,9 milhões frente a 2021 (13,9 milhões).

A população desempregada, conforme as estatísticas oficiais, é formada por pessoas de 14 anos ou mais que estão sem trabalho e seguem à procura de novas vagas. Quem não tem emprego e não está buscando oportunidades não entra nesse número.

A Pnad retrata tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal. Ou seja, abrange desde os empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.

O número de ocupados com algum tipo de trabalho chegou a 98 milhões na média de 2022. É o maior da série.

A renda média do trabalho, contudo, recuou 1% em relação a 2021, para R$ 2.715. A perda foi de R$ 28 em relação a 2021 (R$ 2.743).

TAXA DE DESEMPREGO FICA EM 7,9% NO 4º TRIMESTRE DE 2022

O IBGE também informou que a taxa de desemprego do Brasil foi estimada em 7,9% no recorte do quarto trimestre de 2022. É o menor nível para esse período desde 2014 (6,6%).

O novo indicador veio em linha com as estimativas do mercado. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam taxa de 8% ao final do ano passado.

O desemprego marcava 8,7% no terceiro trimestre de 2022, o período anterior da mesma série histórica da Pnad Contínua. No trimestre até novembro, que integra outra série da Pnad, o indicador já estava em 8,1%.

Beringuy ponderou que, após uma reação expressiva da ocupação nos trimestres anteriores, o recuo do desemprego no quarto trimestre foi influenciado por uma queda na procura por trabalho.

O número de desempregados foi estimado em 8,6 milhões no quarto trimestre de 2022. O contingente somava 9,5 milhões no terceiro trimestre.

A população ocupada com trabalho (99,4 milhões), por sua vez, ficou estável em termos estatísticos ante o trimestre anterior.

Após os estragos causados pelo início da pandemia, em 2020, a geração de vagas foi beneficiada pela vacinação contra a Covid-19 a partir de 2021. A imunização permitiu o retorno da circulação de pessoas e a reabertura dos negócios, intensificada em 2022.

A recuperação do trabalho foi acompanhada em um primeiro momento pela queda da renda média, que desabou com a disparada da inflação. Recentemente, o rendimento deu sinais de melhora com a trégua de parte dos preços e a volta do emprego formal.

No quarto trimestre de 2022, o rendimento real habitual (R$ 2.808) cresceu 1,9% frente ao trimestre anterior (R$ 2.757).

A recuperação do mercado de trabalho tende a perder velocidade em 2023, segundo economistas. A projeção está associada ao efeito dos juros elevados, que costuma esfriar a atividade econômica e, consequentemente, a abertura de vagas.