Supermercados brasileiros estudam ter um ‘marketplace’; entenda
· Essas iniciativas são consideradas fundamentais para vendas on-line
· Ainda fazem parte das ações avançar numa plataforma educacional e criar um “hub” de inovações
· Os marketplaces foram responsáveis por 78% do faturamento das vendas online no ano passado
A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), redes do setor avançam num projeto de criação de cinco negócios para tentar uni-las e torná-las mais competitivas. Isso significa que o ambiente de concorrência que se espalha por diversos setores que, no passado, não eram vistos como competidores das cadeias, hoje são ameaças.
Os valores foram antecipados ao Valor e devem ser discutidas em setembro no fórum anual das supermercadistas, em setembro, o maior evento do segmento. Vejas as mudanças divulgadas pelo portal:
Essas iniciativas são consideradas fundamentais, visto que contam com a venda on-line e o braço de serviços financeiros e de novos negócios. Trata-se da criação ou aquisição de um banco para atendimento às cadeias associadas, a construção de um fundo imobiliário, a ser gerido por gestora (e já com conversas em andamento), e um “marketplace” formado pelos associados. Indústrias e instituições financeiras já foram consultadas sobre os projetos.
Ainda fazem parte das ações avançar numa plataforma educacional e criar um “hub” de inovações. Neste momento, atraem mais a atenção do mercado, com reuniões com investidores e potenciais parceiros, os negócios na área digital e financeira. As companhias, parte delas redes tradicionais e familiares, manterão seus negócios independentes, mas dividirão estruturas e serviços em comum, na tentativa de dar um salto maior em eficiência.
O que é um marketplace, quanto custa para vender e como funciona
Os marketplaces foram responsáveis por 78% do faturamento das vendas online no ano passado. Apenas em 2020, a compra e venda na web cresceu 47%, indo contra todo o cenário econômico de outros setores, além de registrar a maior alta em 20 anos.
A pandemia de COVID-19 fez a população mundial quebrar medos e preconceitos com o comércio eletrônico. Muitos consumidores que, antes, não compravam online, passaram a fazê-lo, o que levou a 40% de aumento nos novos adeptos. Obviamente que o cenário pandêmico fez com que novas empresas ingressassem no mercado para venderem mais e alcançar esses consumidores.
Se você é comerciante e ainda não adentrou ao mundo dos marketplaces, separei algumas dicas e esclareci algumas dúvidas sobre o meio que vão fazer você perder a insegurança de vender seus produtos online. Confira:
Como funciona um marketplace?
O marketplace é uma vitrine online, um site ou plataforma onde diversas empresas podem divulgar e vender seus produtos, como se fosse uma vitrine em um shopping. De forma 100% virtual, esses portais oferecem toda a estrutura necessária para receber os compradores, desde a disposição dos produtos, o cadastro dos mesmos, fotos e descrições. Métodos de pagamento e logística de entrega também são dois fatores que entram nessa conta e tornam a decisão de optar por um marketplace a um e-commerce próprio mais adequado para quem não deseja investir um valor muito alto.
Quanto custa vender em marketplace?
Pasme: não custa absolutamente nada colocar seus produtos à venda em um marketplace. As únicas taxas inclusas em todo esse processo são cobradas apenas como comissão quando as vendas são realizadas. Ou seja, ter o seu produto exposto nesses portais para milhares de consumidores não custará dinheiro do comerciante, apenas quando a compra é de fato finalizada. Nesse caso, trata-se de uma porcentagem cobrada pela plataforma, que também é chamada de fee, calculada devido à estrutura de serviços oferecida.