Superar autossabotagem fez Alexandra Loras mudar de área profissional
Quem escuta Alexandra Loras palestrar sobre diversidade e inclusão ou empoderar mulheres em busca de suas melhores versões, não imagina que a francesa tenha enfrentado a “síndrome da impostora” em sua trajetória profissional. Mas superar a autossabotagem levou Alexandra a deixar para trás uma cadeira como executiva da IBM e alçar voos ainda maiores.
“Quando chegou a oportunidade de ser promovida, eu tive a “síndrome da impostora” eu fui me formar na universidade de Tony Robbins, na Inglaterra, para superar essa autossabotagem”, conta a consultora. A transformação foi tão grande, que ela decidiu se reinventar e buscar um lugar que, até então, não era ocupado por mulheres negras: a televisão.
“Eu adorava a IBM, mas eu fui trabalhar nessa dor que era não ver negros na TV francesa. Então eu falei: ‘ao invés de reclamar, eu vou me tornar apresentadora de TV”, afirma Alexandra.
Alexandra abraçou a questão da inclusão racial no Brasil
Ao questionar a presença de pessoas negras em diferentes ambientes da vida - na escola, nas relações amorosas, no ambiente de trabalho ou no churrasco em casa - a consultora e empreendedora Alexandra Loras enfatiza que, caso não haja incômodo com a ausência, fazemos todos parte do problema racial no país.

Também conhecida por investir em negócios entre os 'tubarões' do reality Shark Thank Brasil, Alexandra abraçou a questão da inclusão racial no Brasil ainda quando era consulesa da França em São Paulo. Seu trabalho foca na critica ao racismo estrutural do nosso país e atua junto ao RH de empresas como Bradesco e Siemens. O objetivo: fazer com que, como ela, outros negros possam romper bolhas e tetos de vidro nas instituições.