Starlink, de Elon Musk, começará operações na Amazônia em setembro
Satélites da SpaceX são capazes de entregar internet de alta velocidade;
Ideia do projeto é levar internet à escolas rurais da Amazônia;
Parceria foi estabelecida durante encontro do bilionário com governo brasileiro.
A empresa de internet via satélite Starlink, subsidiária da SpaceX, empresa de lançamentos espaciais de Elon Musk, deve começar suas operações na Amazônia a partir de setembro, afirmou o ministro das Comunicações, Fábio Faria. A rede de satélites irá fornecer conectividade de alta velocidade às escolas rurais na Amazônia.
"Trata-se de um projeto piloto, que deverá funcionar por meio de doações realizadas pela SpaceX", diz Faria. Deverá ser feita uma licitação de empresas interessadas em levar internet à Amazônia. "Até dezembro, todas as escolas da Amazônia deverão ter sinal de internet", afirma o ministro.
O projeto foi posto para frente em maio, durante reunião do bilionário com o governo brasileiro, como forma de ajudar a população da região. Não se pode negar também que há um aspecto publicitário muito grande para a empresa de Elon Musk, uma vez que a floresta amazônica é conhecida por sua difícil penetrabilidade.
O Ministro Fábio Faria ainda afirmou que a presença dos satélites ajudará a monitorar o controle de incêndios e desmatamentos ilegais na floresta.
A internet via satélite da Starlink difere das demais empresas por conta da altura em órbita de seus equipamentos. Enquanto as demais empresas trabalham com satélites a 35 mil quilômetros de altitude, os satélites da empresa de Musk estão a apenas 550 quilômetros de altitude, garantindo a entrega de maior velocidade para os usuários.
A Amazon anunciou em abril que irá entrar no mercado de internet via satélites, se tornando uma competidora direta da SpaceX. A empresa de Bezos já tem programados cerca de 80 lançamentos, que colocarão 3.200 satélites em órbita.