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Sol emite "plasma escuro" e ejeção de massa coronal extremamente rara

O Sol expeliu um plasma “escuro” no sábado (11), resultando em uma tempestade geomagnética na quarta-feira (15). Outras explosões ocorreram nos dias seguintes, incluindo uma ejeção de massa coronal classificada como "extremamente rara".

Plasma escuro

Ejeção de massa coronal do dia 11 de março teve um "plasma escuro"; o ponto em movimendo no lado direito é o planta Mercúrio (Imagem: Reprodução/NASA/ESA/SOHO)
Ejeção de massa coronal do dia 11 de março teve um "plasma escuro"; o ponto em movimendo no lado direito é o planta Mercúrio (Imagem: Reprodução/NASA/ESA/SOHO)

A ejeção de massa coronal (EMC) do dia 11 de março foi detectada pelo Observatório Solar e Heliosférico (SOHO). Na ocasião, os analistas já haviam determinado que a explosão poderia passar pelo campo magnético da Terra no dia 15.

Segundo as modelagens dos pesquisadores, isso resultaria em tempestades geomagnéticas de classe G1 (fraca), mas o evento foi um pouco mais intenso do que o previsto: as tempestades oscilaram entre as classes G1 e G2 (moderada).

Embora o nome pareça um pouco exótico, o "plasma escuro" não é um tipo especial de ejeção, mas apenas uma massa fria e menos luminosa do que o brilho de fundo do próprio Sol. Além disso, é mais denso que o gás na atmosfera solar.

Algumas auroras boreais apareceram no dia 15, como resultado das tempestades causadas pelo plasma escuro, inclusive em alguns estados dos EUA. Os operadores de rádio dos polos Norte e Sul não tiveram muitos momentos agradáveis, pois o evento causou interrupções nas frequências abaixo de 15 MHz.

EMC Extremamente Rara

A EMC do dia 13 de março foi extremamente rara (Imagem: Reprodução/NASA/ESA/SOHO)
A EMC do dia 13 de março foi extremamente rara (Imagem: Reprodução/NASA/ESA/SOHO)

No dia 13 de março, outro evento chamou a atenção dos especialistas do clima espacial. Durante a madrugada, os coronógrafos do SOHO registraram um halo de CME deixando o sol mais rápido do que 3.000 km/s.

Por causa dessa velocidade extrema, esse tipo de CME é classificado como “extremamente raro”, pois ocorre quando muito, uma vez a cada década. Embora não tenha sido enviado em direção à Terra, ele tocou nosso planeta três dias depois, causando alguns efeitos de tempestade geomagnética.

No mapa abaixo, você encontra as regiões (vermelho) onde os rádios de ondas curtas não funcionaram devido ao efeito ionizante dos prótons dessa EMC. Essas partículas carregadas do Sol interagem ionizando a atmosfera terrestre nos polos Norte e Sul.

As áreas em vermelho, azul e verde indicam locais onde as transmissões de rádio foram interrompidas (Imagem: Reprodução/NOAA)
As áreas em vermelho, azul e verde indicam locais onde as transmissões de rádio foram interrompidas (Imagem: Reprodução/NOAA)

A origem dessa EMC ainda é desconhecida, mas os cientistas suspeitam de uma dupla de regiões ativas no lado oculto do Sol, isto é, a face solar que está voltada para o lado oposto em relação à posição atual da Terra.

Essas regiões ativas estão dando a volta no Sol e aparecerão no lado visível de nossa estrela na próxima semana. Em outras palavras, essas manchas solares estarão voltadas em nossa direção, potencialmente trazendo novas erupções e EMC.

A simulação da NASA desse EMC mostra que ele foi tão forte que produziu uma onda de choque em todas as direções. Confira na animação abaixo:

No entanto, não há motivos para nos preocuparmos; os eventos solares estão se intensificando conforme o previsto, à medida que o Sol se aproxima do período de atividade máxima, que deve ocorrer em 2025.

Os fenômenos são naturais e, no máximo, exigirão cautela com os equipamentos de tecnologia na órbita terrestre e redes elétricas em solo.

Fonte: Canaltech

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