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SES lança primeiros satélites O3b mPOWER. O que muda com a nova constelação?

A SES, empresa que oferece soluções de comunicação via satélite, já deu o primeiro passo para a implantação de sua nova constelação de satélites de internet. Foi em dezembro de 2022 que um foguete Falcon 9, da SpaceX, deixou a plataforma na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, levando os satélites O3b mPower 1 e 2 à órbita terrestre.

Revelados em 2021, eles são os primeiros de uma constelação de 11 satélites de internet que ficarão em órbitas médias ao redor da Terra a 8 mil km de altitude, para oferecer conexão de alta eficiência e baixa latência a clientes em todo o mundo. Cada satélite contém antenas capazes de oferecer até 5 mil feixes, proporcionando o envio de centenas de gigabits de dados a usuários, estejam eles em solo, na água ou no ar.

Mas, antes mesmo de estes novos dispositivos irem ao espaço, a SES já vinha operando a constelação de satélites O3b, que também oferecem cobertura global e alto desempenho aos seus usuários. Já os satélites recém-lançados pertencem à segunda geração, preparada para fornecer serviços de conectividade a clientes empresariais, governamentais e de telecomunicações em todo o mundo.

Segundo a SES, os satélites da nova geração vão oferecer maior capacidade de transmissão e flexibilidade aos usuários. “Ele [o novo sistema] se destina, por exemplo, a empresas de telecomunicações que desejam implantar serviços 4G/5G em áreas não conectadas para atender milhões de usuários”, explicaram, em resposta ao Canaltech.

"Operadoras de satélite como a SES vêm trabalhando há décadas para conectar todas as regiões do mundo que ainda carecem de acesso de qualidade à internet”, acrescentou a SES. Parte deste trabalho foi iniciado na conexão dos satélites O3b, disponibilizada em partes da Amazônia.

Conexão do espaço ao Brasil

Assim como outras operadoras de satélites, a SES busca formas de conectar usuários em todo o mundo, principalmente nas regiões em que falta acesso de qualidade à internet. No caso do Brasil, a empresa começou a caminhar rumo ao cumprimento deste objetivo com o acesso proporcionado pelos satélites O3b, pertencentes à primeira geração de dispositivos.

Satélites O3b mPOWER durante preparação para o lançamento (Imagem: Reprodução/Boeing)
Satélites O3b mPOWER durante preparação para o lançamento (Imagem: Reprodução/Boeing)

A conectividade dos satélites da geração anterior não se restringe apenas ao Brasil e foi estendida também para países vizinhos, como a Colômbia e Peru — neste último, em especial, a empresa trabalhou em parceria com a operadora Andesat, impulsionando o acesso à conectividade de voz e banda larga em mais de 200 lugares de difícil acesso, incluindo a floresta amazônica.

Agora, a SES quer ir além, levando a maior capacidade de transmissão e flexibilidade dos novos satélites O3b mPOWER a regiões brasileiras. Devido à forte demanda por conectividade móvel de alta potência por parte das comunidades mais isoladas da Amazônia, foi no ano passado que a SES e a operadora Claro Brasil fecharam um contrato de renovação de capacidade por meio da Embratel, para levar serviços de 4G e 5G para a região.

“O acordo permite a entrega de serviços aprimorados 4G/5G por meio da rede O3b mPOWER, em pelo menos oito das 23 cidades que a operadora atende na região”, afirmou a empresa. Já o serviço mPOWERED Mobile Backhaul, oferecido pela nova geração de satélites, irá proporcionar um novo nível de serviços móveis em alguns dos vilarejos e cidades mais isolados da Amazônia.

Fonte: Canaltech

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