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Servidores do BC anunciam paralisação em protesto contra o governo

REUTERS/Adriano Machado
REUTERS/Adriano Machado
  • Sindicato também anunciou a entrega de cargos de chefia na autarquia

  • Funcionários são motivados pela não entrega do reajuste prometido por Bolsonaro

  • Outros setores federais já anunciaram medidas similares

O Sindicato dos Servidores do Banco Central (Sinal), anunciou nesta segunda-feira (3), o início do movimento de entrega de cargos de chefia. Segundo o sindicato a autarquia tem cerca de 500 posições comissionadas.

Movimento dos funcionários se assemelha àquele realizado pelos servidores da Receita Federal no fim de dezembro.

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A entrega de cargos é uma das estratégias utilizadas em momentos anteriores à greve. Os servidores concursados não se demitem, mas apenas saem de cargos comissionados, que geralmente pertencem a posições de chefia.

O objetivo é criar dificuldades ao funcionamento do órgão, que com cargos vazios fica com operações comprometidas.

"Vamos inviabilizar a administração porque não está sendo atendido o pleito justo também para os servidores do BC", disse o presidente do Sinal, Fábio Faiad.

Promessa renegada por Bolsonaro

Assim como os auditores alfandegários, os servidores do BC demandam reajuste salarial, após o Congresso apenas aprovar o reajuste de policiais federais no Orçamento de 2022.

Durante sua viagem ao Golfo Pérsico, o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu o aumento a todas categorias de servidores. No entanto, o presidente deu seu apoio à versão final aprovada do Orçamento de 2022.

Além da entrega de cargos de chefia, no dia 18 de janeiro, os funcionários do BC irão aderir à paralisação nacional dos servidores federais, organizada pelo Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreira Típica de Estado).

Outras categorias já se mostraram descontentes com a aprovação do aumento somente para policiais. Entre elas estão funcionários do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), auditores agropecuários e peritos médicos.

Problemas no Orçamento de 2022

Segundo técnicos do Ministério da Economia, não há espaço no Orçamento de 2022 para dar aumento para todas as categorias. Há somente um espaço de R$ 1,7 bilhão que pode ser tomado por reajustes, sendo que o próprio aumento dado aos policiais federais irá custar cerca de R$ 2,8 bilhões.