Satélite com detector de poluição atmosférica vai ajudar a NASA em estudos
Em um esforço para melhorar o monitoramento da poluição atmosférica, uma colaboração da NASA com o Centro de Astrofísica da Universidade de Harvard e do grupo Smithsonian vai incorporar um novo sensor a um satélite comercial. Construído pela Maxar Technologies, o equipamento vai levar ao espaço um detector capaz de identificar concentrações de poluentes como o ozônio troposférico e o dióxido de nitrogênio.
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O sensor TEMPO — acrônimo em inglês para Monitoramento da Poluição por Emissões Troposféricas, na tradução livre — é um espectrômetro que monitora ondas de luz visível e ultravioleta. Esse tipo de instrumento é capaz de identificar diferentes substâncias na atmosfera a partir dos diferentes comprimentos de onda que elas absorvem e refletem — uma propriedade chamada assinatura espectral.
O aparelho e o satélite Intelsat 40e, que o levará à órbita da Terra, já passaram nos testes preliminares e o lançamento está agendado para abril deste ano. Isso vai acontecer no Cabo Canaveral por meio de um foguete Falcon 9, da SpaceX.
A atividade do sensor TEMPO será focada na América do Norte, mas ele fará parte de uma constelação de satélites que fazem o monitoramento global da poluição atmosférica. O objetivo dos estudos será avaliar a dispersão de poluentes em momentos como a hora do rush nas metrópoles americanas e em eventos de incêndios florestais.
Entre as substâncias monitoradas, estão o dióxido de nitrogênio (frequentemente associado a doenças como asmas e bronquite) e o ozônio na baixa atmosfera. Fora da camada que leva o nome desta substância, o ozônio causa efeitos adversos à saúde humana, aumentando a incidência de doenças cardiorrespiratórias.
Fonte: Canaltech
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