Saiba o que é a 'licença menstrual' que pode valer na Espanha
Licença menstrual: Espanha estuda implantar para pessoas com casos graves de cólica;
Medida igualaria dores graves e complicações a outras doenças;
Discussão foi colocada em pauta pela ministra Irene Montero.
Cólica, indisposição, inchaço, enjoo e até mesmo desmaios podem ser sintomas da menstruação. Condição presente no cotidiano de muitas pessoas com útero que estão em idade fértil, o ciclo pode tornar mais difícil a realização das tarefas diárias.
Pensando nisso, a Espanha pode ser o primeiro país da Europa a aprovar a "licença menstrual". Essa lei permitiria que quem que sofrem de incômodos graves durante o período menstrual possa requisitar afastamento médico no trabalho, como já acontece para outras questões de saúde.
Essa permissão seria usada apenas em casos mais graves, como o de pessoas com fortes dores e complicações, sendo necessária a obtenção de um afastamento médico.
Com a mudança legislativa, os dias Essa permissão seria usada apenas em casos mais graves, como o de pessoas com fortes dores e complicações, sendo necessária a obtenção de um afastamento médico. No rascunho do projeto, os valores seriam pagos pelo Estado espanhol.
Essa proposta foi tornada pública com pré-texto que tem sido discutido por ministros no governo, divulgado pela rádio Cadena SER. De acordo com as primeiras informações, haveria a a possibilidade de o período de afastamento ser de até três dias.
A pauta foi colocada em discussão pelo Podemos, através da figura do Ministério da Igualdade, com a ministra Irene Montero. O argumento utilizado é que as dores menstruais crônicas afetam a produtividade no trabalho. Sendo assim, devem ser tratadas como outras questões de saúde.
"Estamos avançando para que não seja mais normal ir trabalhar com dor e acabar com o estigma, a vergonha e o silêncio em torno da menstruação. Avançamos em direitos", escreveu a ministra em um post divulgado no Twitter nesta sexta-feira (13).
Se aprovada, essa licença seria pioneira na Europa. No passado, a Itália chegou a cogitar uma proposta, de acordo com a agência Associated Press. A ideia também era de licença de três dias autorizada. Contudo, o projeto não foi adiante no país.