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Saiba como fazer um perfil eficiente no LinkedIn e atrair recrutadores

·4 min de leitura
*ARQUIVO* São Paulo, SP, Brasil, 22-07-2019: Carteira de trabalho e previdência social. Ministério do Trabalho e Emprego. (foto Gabriel Cabral/Folhapress)
*ARQUIVO* SĂŁo Paulo, SP, Brasil, 22-07-2019: Carteira de trabalho e previdĂȘncia social. MinistĂ©rio do Trabalho e Emprego. (foto Gabriel Cabral/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Construir um bom perfil no LinkedIn pode ser a porta de entrada para o mercado de trabalho ou para uma nova oportunidade profissional, principalmente se o usuårio souber explorar palavras-chave ao preencher suas informaçÔes.

Palavras-chaves são termos que conectam o perfil às buscas dos recrutadores. O uso estratégico desse recurso potencializa as chances do usuårio de ter sua conta acessada e exibida em resultados de pesquisa na plataforma.

Um erro comum é informar em "título profissional" (campo que aparece abaixo do nome do usuårio) apenas o cargo, em vez de usar palavras-chave relacionadas à årea de atuação, diz Luana Torres, especialista em carreiras e recolocação profissional.

"Por exemplo, colocam gerente de contas ou gerente comercial, mas, quando o recrutador vai fazer a busca, ele pesquisa por palavras-chave, que devem ser exploradas ao mĂĄximo", afirma. Segundo Torres, nesses casos o ideal seria acrescentar os termos vendas, relacionamento com cliente e negĂłcios ao tĂ­tulo profissional.

Guilherme Gomes da Silva, 26, analista de administração pessoal na Flash Benefícios, conseguiu seu atual emprego pelo LinkedIn. Ao preencher seu perfil, ele usou palavras-chave como legislação trabalhista e legislação previdenciåria, que estão relacionadas à sua årea de atuação, entre outras.

A recrutadora chegou ao perfil de Guilherme apĂłs uma busca na plataforma e enviou a ele uma mensagem via chat, convocando-a para uma entrevista.

Segundo Wendell Wagner de Oliveira, especialista em currĂ­culo e LinkedIn, quem estĂĄ a procura de uma vaga no mercado deve usar palavras-chave que estejam de acordo com seus objetivos profissionais.

"Pode ser profissional da årea de vendas, comercial ou negócios. E se nunca trabalhou, pode colocar sua formação: graduando em administração, por exemplo", diz Wendell.

As palavras-chave tambĂ©m devem ser usadas no campo "sobre", onde o usuĂĄrio pode fazer um resumo da sua experiĂȘncia e exaltar competĂȘncias. O texto pode ser escrito em primeira pessoa, mas precisa ser breve, com atĂ© cinco linhas, ou feito em tĂłpicos. AlĂ©m disso, o especialista ressalta que Ă© importante informar canais de contato como email, site corporativo ou telefone.

Aos profissionais em inĂ­cio de carreira, que muitas vezes nĂŁo tĂȘm experiĂȘncia no mercado, Wendell ​ recomenda destacar atividades acadĂȘmicas realizadas durante o curso, como projetos de extensĂŁo, participaçÔes em congressos e atuação em empresas juniores (associaçÔes sem fins lucrativos formadas exclusivamente por alunos de graduação ou nĂ­vel tĂ©cnico).

Foi assim que Lucas Paodjuenas, 22, conseguiu seu primeiro estĂĄgio no CIT (Centro de Inovação e Tecnologia) da Ambev. Ele estĂĄ no Ășltimo ano da graduação em nanotecnologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e aproveitou sua experiĂȘncia como presidente de uma empresa jĂșnior para interagir com publicaçÔes desse tema no LinkedIn. A convocação para uma entrevista na Ambev chegou via chat.

"A empresa queria um profissional com foco na nanotecnologia, e não é fåcil de achar. Eu estava sempre presente [no LinkedIn], comentando publicaçÔes e interagindo com coisas voltadas à nanotecnologia, que é o meu mundo", conta Lucas.

Interagir com outros usuårios na rede social também aumenta o alcance do perfil, de acordo com Ana Claudia Plihal, executiva de soluçÔes de talentos do LinkedIn.

"Quando o usuĂĄrio Ă© ativo na plataforma, as chances de chegar a um nĂșmero maior de pessoas e criar uma comunidade em torno da sua marca profissional Ă© significativamente maior", afirma.

Essa interação pode ser feita com incentivo a conversas --por exemplo, encerre um post ou artigo com uma pergunta e responda os comentĂĄrios que aparecerem. AlĂ©m disso, saber para quem vocĂȘ estĂĄ escrevendo (ou quer escrever) Ă© fundamental para gerar engajamento na rede, diz Plihal.

Layla Comparin, 27, engenheira de dados no grupo BoticĂĄrio, ganhou visibilidade no LinkedIn apĂłs criar em Belo Horizonte a comunidade R-Ladies, que promove a diversidade de gĂȘnero na linguagem de programação R.

"Pelo fato de eu ter criado essa comunidade, ganhei relevùncia no LinkedIn e vårias pessoas começaram a me seguir. Eu vi na plataforma uma maneira de aumentar não só as minhas conexÔes, mas também a possibilidade de conseguir emprego", conta Layla. Ela conseguiu dois trabalhos por meio da rede social, inclusive o cargo que desempenha no Boticårio.

Segundo Ana Claudia Plihal, quatro pessoas são contratadas a cada minuto por meio do LinkedIn, que tem quase 800 milhÔes de usuårios no mundo.

Além do uso de palavras-chave e interação com usuårios, a executiva destaca outros pontos importantes para alavancar a conta no LinkedIn: ter uma boa foto de perfil, manter o cargo atualizado, incluir a instituição de ensino, informar sua localização e explorar habilidades, tanto técnicas quanto interpessoais.

Criar um perfil em outros idiomas tambĂ©m pode ser interessante. Camila Lima, 28, por exemplo, possui a conta toda em inglĂȘs e conseguiu um emprego com desenvolvimento de novos negĂłcios na ĂĄrea comercial da Mirakl, multinacional francesa da ĂĄrea de softwares.

"Tenho visto que muitas empresas de fora estĂŁo contratando para vagas remotas, e elas fazem o recrutamento pelo LinkedIn. SĂŁo, principalmente, startups ou empresas que estĂŁo tentando expandir para o mercado brasileiro", conta Camilla.

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