Robô vive entre pinguins na Antártica para estudar efeitos climáticos
Robô autônomo de 1 metro de altura vive em uma colônia de pinguins-imperadores para estudar efeitos climáticos na espécie;
O robô, conhecido como ECHO, é um veículo terrestre não tripulado controlado remotamente;
O ECHO é responsável pela recepção automática de dados dos sensores colocados nos pinguins.
Na Baía de Atka, no continente da Antártica, um robô autônomo de 1 metro de altura vive silenciosamente dentro de uma colônia de pinguins-imperadores. O intruso, conhecido como ECHO, é um veículo terrestre não tripulado e controlado remotamente.
As aves, que demonstram algum interesse pelo mecanismo que vive entre eles, deixam de dar atenção rapidamente. Enquanto isso, ECHO observa e monitora cerca de 300 pinguins por ano.
Dan Zitterbart, cientista associado do Instituto Oceanográfico Woods Hole, em Massachusetts, e outros pesquisadores marcam esses animais com microchips quando filhotes.
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A medida procura medir a saúde dos ecossistemas marinhos da Antártica por meio de monitoramento de longo prazo dos pinguins-imperadores pelos próximos 30 anos. O ECHO é responsável pela recepção automática de dados dos sensores do pinguins.
Sem predadores, a única ameaça à vida dos pinguins-imperadores, que reinam no Pólo Sul do planeta, é a crise climática.
Caso as emissões de gases de efeito estufa continuem a subir, derretendo cada vez mais gelo marinho do continente, cerca de 98% da população de pinguins-imperadores pode sumir até 2100, de acordo com informações publicadas em 2021 pela revista Global Change Biology.
Na pesquisa, os autores sugerem que a espécie seja listada como ameaçada sob a Lei de Espécies Ameaçadas dos EUA.
*As informações são da CNN.