Riscos para a venda da Eletrobras aumentam com atraso no TCU
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(Bloomberg) -- O governo enfrenta uma batalha difícil para privatizar a Eletrobras, com mais um atraso no processo de capitalização que aproximou a venda potencial da empresa da eleição presidencial de outubro.
O ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), pediu nesta quarta-feira mais tempo para analisar a venda. O tribunal concedeu a ele 20 dias para fazê-lo, menos do que os dois meses que ele havia solicitado, mas o suficiente para reduzir drasticamente as chances de a privatização acontecer no primeiro semestre de 2022.
O plano do governo de Jair Bolsonaro inclui um aumento de capital no qual a participação do Estado na Eletrobras será diluída, efetivamente abrindo mão do controle da empresa, mas mantendo alguns direitos de veto. Autoridades do governo esperam que a venda arrecade cerca de R$ 67 bilhões.
Com o atraso, a empresa precisará adicionar seus resultados do primeiro trimestre de 2022 ao prospecto que precisa ser apresentado aos reguladores do Brasil e dos EUA, aproximando a venda do período eleitoral. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o favorito na corrida presidencial, já criticou a privatização, prometendo cancelá-la se for eleito.
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