Reino Unido: empresas poderão pagar auxílio-doença menor para não vacinados
Objetivo da medida é incentivar a vacinação da população apta
Inglaterra tem visto aumento grande no número de casos de ausência trabalhista em decorrência da COVID-19
No país, pessoas que tiveram contato com infectados devem se isolar por 10 dias
O Reino Unido aprovou nesta terça-feira (18), uma medida que permite que grandes redes varejistas paguem valores menores de licença médica a funcionários que não se vacinaram.
O objetivo da nova legislação é incentivar que a população se vacine, especialmente agora que o número de casos aumenta, junto das ausências trabalhistas causadas pela Ômicron.
Por enquanto, a Ikea, gigante sueca do ramo de móveis, a rede de vestuário Next, a rede de supermercado Morrisons e a distribuidora de alimentos Ocado já comentaram que adotaram a nova medida.
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No Reino Unido em caso de ausência médica, o trabalhador tem a garantia de uma garantia do governo chamada Statutory Sick Pay (SSP). No entanto, muitas empresas oferecem valores a mais como forma de benefício.
Na Inglaterra, pessoas não vacinadas devem se isolar por 10 dias se tiverem contato próximo de alguém com Covid, mesmo que não testem positivo.
De acordo com a nova política, se um trabalhador vacinado tiver de se isolar, ele continuará recebendo seus pagamentos integrais.
No entanto, caso o trabalhador não tenha se vacinado, ele terá de se isolar e ficar afastado do trabalho, com apenas a garantia do valor mínimo do governo.
A única exceção ocorre no caso do trabalhador ter algum motivo médico para não se vacinar, como é o caso de mulheres grávidas.
A nova medida vem também como uma ajuda às empresas a cortar os custos "bíblicos", como descritos pelo executivo-chefe da rede de supermercado Morrisons, causados pelas ausências de funcionários.