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Raios crepusculares em Marte brilham em nova foto do rover Curiosity

O rover Curiosity tirou belas fotos de diferentes fenÎmenos no céu de Marte, como raios crepusculares brilhando no céu após o pÎr do Sol e uma grande nuvem iridescente. Conforme o Sol desceu pelo horizonte do Planeta Vermelho, raios brilhantes iluminaram camadas de nuvens e formaram os raios com uma clareza jamais vista antes por lå.

A maioria das nuvens de Marte nĂŁo ocorre a mais de 60 km de altitude e sĂŁo compostas principalmente por ĂĄgua congelada, mas isso parece mudar no caso daquelas registradas nas novas fotos. Estas nuvens parecem ter sido formadas a altitudes maiores e, consequentemente, em temperaturas mais baixas, o que sugere que sĂŁo compostas principalmente por diĂłxido de carbono congelado.

Raios crepusculares fotografados em 2 de fevereiro de 2023, durante o 3.730 dia da missão do Curiosity (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/MSSS/SSI)
Raios crepusculares fotografados em 2 de fevereiro de 2023, durante o 3.730 dia da missão do Curiosity (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/MSSS/SSI)

Na foto acima, os raios crepusculares aparecem com grande nitidez quando comparados a outras fotos do fenĂŽmeno no Planeta Vermelho. Eles sĂŁo raios luminosos que passam por aberturas entre nuvens e, como o nome indica, ocorrem durante o crepĂșsculo, quando o Sol estĂĄ abaixo do horizonte. As novas imagens foram capturadas enquanto o rover Curiosity trabalhava em um levantamento de nuvens no crepĂșsculo de Marte, que aproveita observaçÔes de 2021 das chamadas nuvens noctilucentes.

AlĂ©m dos raios crepusculares, o rover fotografou tambĂ©m nuvens coloridas, com formato que lembra o de uma pena. Quando sĂŁo iluminadas pela luz solar, algumas nuvens podem apresentar um brilho colorido, conhecido como “iridescĂȘncia”.

Confira:

Nuvem iridescente fotografada pelo Curiosity após o pÎr do Sol em 27 de janeiro (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/MSSS)
Nuvem iridescente fotografada pelo Curiosity após o pÎr do Sol em 27 de janeiro (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/MSSS)

Na Terra, as nuvens ajudam os cientistas a entenderem informaçÔes importantes sobre o clima. Isso também se aplica a Marte: ao estudar como e quando as nuvens por lå se formam, os cientistas conseguem entender melhor a composição, atmosfera e ventos por lå.

“Quando vemos a iridescĂȘncia, significa que o tamanho das partĂ­culas da nuvem Ă© idĂȘntico Ă quele das vizinhas em cada parte da nuvem”, explicou Mark Lemmon, cientista atmosfĂ©rico do Instituto de CiĂȘncia Espacial. “Ao observar as transiçÔes de cores, vemos mudanças no tamanho das partĂ­culas pela nuvem. Isso nos diz como a nuvem estĂĄ evoluindo e como o tamanho das partĂ­culas muda com o tempo”, finalizou.

Fonte: Canaltech

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