Mercado fechará em 4 h 15 min
  • BOVESPA

    101.040,60
    +42,47 (+0,04%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    52.948,07
    +295,42 (+0,56%)
     
  • PETROLEO CRU

    70,22
    +0,55 (+0,79%)
     
  • OURO

    1.951,90
    +10,80 (+0,56%)
     
  • Bitcoin USD

    28.694,46
    +656,66 (+2,34%)
     
  • CMC Crypto 200

    624,20
    +8,26 (+1,34%)
     
  • S&P500

    4.003,54
    +0,67 (+0,02%)
     
  • DOW JONES

    32.502,26
    -58,34 (-0,18%)
     
  • FTSE

    7.575,28
    +39,06 (+0,52%)
     
  • HANG SENG

    19.591,43
    +332,67 (+1,73%)
     
  • NIKKEI

    27.466,61
    +520,94 (+1,93%)
     
  • NASDAQ

    12.934,00
    +66,75 (+0,52%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,6785
    +0,0420 (+0,75%)
     

Quase 70% acham que greve de caminhoneiros gerou prejuízo e que governo deve controlar preço de combustíveis, diz Datafolha

Caminhoneiros
(Everaldo Silva/Futura Press)

(Reuters) - Quase 70 por cento dos brasileiros consideram que a paralisação dos caminhoneiros gerou mais prejuízos do que benefícios ao país, e defendem que o governo controle os preços dos combustíveis e do gás de cozinha, mesmo que gere perdas para a Petrobras, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira.

Segundo o levantamento, publicado pelo jornal Folha de S.Paulo, 68 por cento dos brasileiros são contra à política de reajustes de combustíveis utilizada atualmente pela Petrobras, que atrela os valores à variação internacional do barril de petróleo e ao dólar.

Essa parcela da população acredita que "o governo deve controlar a Petrobras e baixar os preços dos combustíveis e do gás, mesmo que (a estatal) possa ter prejuízo”, enquanto 26 por cento consideram que o governo deveria deixar a Petrobras "livre para definir o preço dos seus produtos e buscar lucro como outras empresas".

A alta no preço do diesel devido à política de preços da Petrobras foi a principal causa da paralisação de caminhoneiros no mês passado, que durou mais de 10 dias e só terminou após o governo atender a uma série de demandas, inclusive redução no preço do combustível, gerando elevado custo fiscal.

Responsável por implantar a política de reajuste de preços atrelado ao barril do petróleo no mercado internacional, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão do cargo após a decisão do governo de reduzir o preço do diesel.

A pesquisa Datafolha também apontou que 69 por cento dos entrevistados consideram que a greve trouxe mais prejuízos do que benefícios para o país, enquanto 20 por cento apontam o inverso, afirmando terem visto mais ganhos do que perdas.

Durante a paralisação, o Datafolha fez uma pesquisa por telefone sobre a greve dos caminhoneiros que apontou apoio de 87 por cento à greve. No entanto, o instituto ressaltou que não é possível fazer uma comparação entre os números devido à metodologia diferente.

O levantamento também apontou que 72 por cento da população acreditam que a situação econômica do país se deteriorou nos últimos meses, contra apenas 6 por cento que viram melhora. Em abril, 52 por cento dos brasileiros consideravam que havia ocorrido piora no ambiente econômico.

A pesquisa Datafolha ouviu 2.824 pessoas em 174 municípios nos dias 6 e 7 de junho, e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.