Provamos a ‘comida engarrafada’ da startup Foodz
Imagine só: uma “refeição” com a tabela nutricional completa compactada dentro de uma garrafa, no formato de um pó que tem validade de 1 ano, e pode ser preparada com a simples adição de água.
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O líquido resultante dessa “alquimia” é o produto da Foodz, uma startup que lançou suas primeiras garrafinhas de comida em pó no mercado brasileiro em outubro do ano passado.
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Cada frasco sai por R$ 24,90, nos sabores “Cappuccino”, “Chocolate” e “Morango” – todos eles doces.
A ideia é do francês Morgan Dierstein, que trabalhou no setor de publicidade no Brasil antes de empreender no ramo da comida compacta.
Ele conversou com o Yahoo Finanças na semana passada sobre o projeto.
Segundo o empreendedor, cerca de 8 mil garrafas já foram vendidas – em esquema de vendas diretas, pelo site, e a partir de agora na rede Mundo Verde e de supermercados St Marche. A estratégia é investir em publicidade via Facebook para atingir o público-alvo, a maioria homens na faixa dos 25 a 34 anos.
Dierstein explica que trabalhou com engenheiros alimentares para fazer uma “engenharia reversa” no que a empresa considera uma “refeição completa”.
Mas ele admite que o objetivo não é “substituir a comida” completamente, e conta que ele próprio é um amante da gastronomia tradicional.
“A ideia é ser uma alternativa – para a pessoa não ter que comer besteira em um dia corrido, ou quando voltar do trabalho”, explica Dierstein.
A reportagem do Yahoo Finanças provou o produto da Foodz, no sabor chocolate. O pó vem numa embalagem transparente, de design minimalista, elegante, a cara de iniciativas da “nova economia” digital voltada para a otimização do tempo e do cotidiano corrido de quem tem que trabalhar demais, e às vezes não tem tempo de preparar a própria comida.
O sabor lembra um pouco o de suplementos nutricionais voltados para a prática de exercícios, com a adição do doce do chocolate.
Vale lembrar: é vegano, ou seja, sem o uso de produtos derivados de animais.
Depois de provar, além do gosto no paladar, ficou na cabeça a pergunta: será esse o futuro da comida?
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