Alesp agilizará projeto para suspender Pix em SP
(Cris Faga/NurPhoto via Getty Images)
Alesp aprova requerimento para acelerar a tramitação da proposta que proíbe o uso do Pix
Projeto de lei prevê que o sistema seja liberado apenas quando for seguro
Texto deve ser pautado em plenário nas próximas semanas
A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta terça-feira (30), um requerimento para acelerar a tramitação do projeto de lei que proíbe o uso do Pix no estado. Agora, o texto deve ser analisado pelas comissões e espera-se que seja pautado em plenário nas próximas semanas.
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A proposta é de autoria do deputado Campos Machado (Avante), que alega que o método só deve ser liberado quando o Banco Central tomar medidas para torná-lo mais seguro. Segundo o parlamentar, depois que o Pix foi criado, houve um aumento na criminalidade, que passou a se beneficiar das facilidades trazidas pelo sistema. No fim de setembro, o deputado Alexandre Frota (PSDB) também apresentou um projeto similar.
A Alesp deve ainda pedir ao Banco Central um laudo técnico que ateste a segurança do meio de pagamentos. Em outubro, a entidade implementou um limite de transferências noturnas e outras medidas para contornar o aumento nos assaltos e sequestros relâmpagos.
Contrários à decisão
Alguns parlamentarem foram contrários ao requerimento para agilizar a proibição do Pix. São eles: Douglas Garcia (PTB), Caio França (PSB), Ricardo Mellão (Novo), Arthur do Val (Patriotas), Janaina Paschoal (PSL), Gilmaci dos Santos (Republicanos), Carla Morando (PSDB), Valéria Bolsonaro (PRTB) e Carlos Giannazi (PSOL).
Enquanto alguns apontaram a importância do Pix para a retomada econômica, outros afirmaram que o cidadão não pode ser proibido de usar o sistema. As informações são do Brasil Econômico.