Produtor de filmes de Scorsese recorre a NFTs para financiar obras independentes
Produtor cinematográfico de filmes de Martin Scorsese considera que a Web3 é uma solução para o financiamento do cinema independente;
Produtor acredita que criação de filmes independentes sofre porque 'algoritmos' influenciam mais as decisões do que as pessoas;
Para o produtor, a solução para essas produções independentes está nas organizações autônomas descentralizadas.
O produtor cinematográfico dinamarquês Niels Juul, responsável por filmes como ‘Silêncio’, de 2016, e ‘O Irlandês’, de 2019, do cineasta norte-americano Martin Scorsese, considera que a Web3, conceito para uma rede descentralizada, é a solução para o futuro do financiamento de produções independentes, segundo informações do Decrypt.
De acordo com Juul, a produção do cinema de baixo custo anda congestionada, deixando diversos produtores nas mãos de plataformas de serviço como a Netflix.
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Na época em que super-heróis e continuações dominam as redes de streaming, o produtor acredita que os 'algoritmos' influenciam mais as decisões do que os usuários.
“Conheço muitos roteiros incríveis que estão por aí e não estão sendo concluídos por US$ 10, US$ 15 ou US$ 20 milhões porque estúdios só estão de olho nas coisas da Marvel e de franquias” diz Juul.
Para o produtor, a solução para essas produções independentes estaria nas organizações autônomas descentralizadas (DAOs, na sigla em inglês).
Com isso em mente, Juul criou em 2021 a empresa NFT Studios, com a intenção de usar tokens não-fungíveis (NFTs) para financiar filmes de baixo orçamento.
Contudo, foi apenas depois de problemas com a Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio dos EUA (SEC), responsável por regular o mercado cripto, que o produtor desenvolveu a KinoDAO, um estúdio descentralizado dentro da empresa.
*As informações são do Decrypt.