Procura por profissionais de ESG cresce 50%

Um dos cargos mais buscados é o de diretor financeiro e de ESG, em que os salários vão de R$ 35 mil a R$ 50 mil (Getty Creative)
Um dos cargos mais buscados é o de diretor financeiro e de ESG, em que os salários vão de R$ 35 mil a R$ 50 mil (Getty Creative)
  • Procura por profissionais capacitados para criar projetos relacionados ao tema ESG cresceu 50%

  • Um dos cargos mais buscados é o de diretor financeiro e de ESG

  • Salários no segmento podem chegar a R$ 50 mil

Pesquisa da consultoria Michael Page, parte do PageGroup, revela que a procura por profissionais capacitados para criar projetos e estratégias relacionados ao tema ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance) cresceu 50% entre janeiro e maio deste ano.

De acordo com o portal Exame, "os cargos mais buscados são diretor financeiro e de ESG, em que os salários vão de R$ 35 mil a R$ 50 mil, head de sustentabilidade, com remuneração entre R$ 20 mil a R$ 25 mil, gestor de projetos para eficiência de carbono, com ganhos de R$ 18 mil a R$ 22 mil e especialista em ESG, com faixa salarial de R$ 10 mil a R$ 15 mil".

Seguir os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança, na tradução) é uma exigência cada vez maior no meio corporativo. Durante os 12 meses de 2021, a plataforma para compliance Kronoos recebeu 9.109 pedidos de realização de dossiês referente à situação legal de empresas no Brasil, um crescimento de 468%.

O que é ESG?

A sigla ESG em inglês que significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) é utilizada para definir empresas que adotam melhores práticas ambientais, sociais e boas práticas administrativas.

O termo surgiu em um relatório de 2005 intitulado “Who cares Wins (Ganha quem se importa, em tradução livre), uma iniciativa da Organização das Nações Unidas. Desde então, o número de empresas brasileiras engajadas com a agenda ESG.

Dados divulgados em janeiro deste ano da 17ª carteira de Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3) indicam que o número de corporações na carteira aumentou de 40 para 46 e a quantidade de setores passou de 15 para 27. Segundo a B3, as empresas somam R$ 1,74 trilhão em valor de mercado. No entanto, ainda há muito para avançar.