Por que a Xiaomi tem esse nome? Fundador explica
Criar uma marca conhecida mundialmente é tarefa para poucas pessoas, e um dos desafios para isso passa pela escolha do nome. No caso da Xiaomi, o CEO e fundador da empresa Lei Jun relembrou que o processo de batismo da marca teve influência da religião budista.
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Jun e outros executivos da marca já explicaram que as sílabas (ou ideogramas) do nome podem ser traduzidas como “pequeno (xiao) arroz (mi)” — ou milhete, dependendo do tradutor —, até mesmo o brasileiro Hugo Barra, ex-vice-presidente da empresa tocou no assunto ao ser perguntado como pronunciar o nome.
“Durante a criação da Xiaomi, a equipe fundadora discutiu como a empresa deveria se chamar. Nomes como 'Estrela vermelha', 'Pimenta vermelha' e 'Arroz negro' também foram considerados. Mas por várias razões, nenhum dos nomes foi adotado. Na discussão que se seguiu, de repente pensei em minha frase favorita – ‘O Buda vê um grão de arroz com tanta importância quanto o Monte Meru’.” relembrou Lei Jun.
O Monte Meru citado por Jun é uma montanha sagrada das mitologias hindu, budista e de outras religiões asiáticas. Considerada o centro de todos os universos, em algumas interpretações ela é descrita com uma altura de 1 milhão de quilômetros. Sua simbologia é equivalente à da árvore Yggdrasil na mitologia nórdica.
Apesar da origem nobre do nome, o executivo foi franco ao ser perguntado se a história por trás dele teria impactado no sucesso da empresa, negando que isso — ou a sua simplicidade — tenha influenciado. “Se a empresa não possui a tecnologia básica, bons produtos e não presta atenção à experiência de uso, não irá ter sucesso”, explicou.
“Nós apenas queremos fazer coisas legais e subversivas para atender às expectativas dos fãs da Mi e satisfazer nossa curiosidade nos campos técnicos”, concluiu o fundador da Xiaomi.
Fonte: Canaltech
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