Mourão tá fantasiado de Gmail? Redes sociais brincam sobre roupa da maçonaria

Internautas compararam trajes da maçonaria com logo do Gmail (Getty Image)
Internautas compararam trajes da maçonaria com logo do Gmail (Getty Image)
  • Imagens de integrantes do governo Bolsonaro com membros da maçonaria viralizam

  • Eleitores comparam roupas utilizadas pela organização com logo do Gmail

  • Igreja Católica diz que maçonaria contraria princípios da fé cristã

"Por que o Mourão tá fantasiado de Gmail?". Essa foi a pergunta que movimentou as redes sociais nesta terça-feira (4). O questionamento surgiu após a divulgação de imagens do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) com membros da maçonaria.

Tudo começou com um vídeo antigo que mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) em um suposto templo maçônico. A gravação viralizou nas redes sociais. Durante a manhã, o termo "maçonaria" era o mais comentado no Twitter.

Enquanto eleitores debatiam sobre a ligação do atual governo com a organização, algumas pessoas notaram que a vestimenta de Mourão, que também foi registrado com membros da fraternidade, lembrava um símbolo muito conhecido da internet: o logo do Gmail, serviço de envio de correspondência eletrônica do Google.

"Sempre lembrando que maçom são os caras que usam fantasia de Gmail", brincou um perfil do Twitter. "O que deveríamos estar discutindo: saúde, educação, emprego, combate à fome, segurança pública, preservação da Amazônia O que estamos discutindo: a cúpula do governo federal é formada por um bando de cara que faz cosplay de Gmail", criticou outra conta.

Além dos trajes

A roupa não foi o único ponto polêmico. O governo Bolsonaro se intitula como um núcleo cristão, mas a maçonaria contraria a fé católica. Em um documento de 1983, o Vaticano alega que os princípios da maçonaria sempre foram "considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja".

"Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão", alega o documento, aprovado pelo Papa João Paulo 2°. O líder religioso disse na época que participasse dessas sociedades poderia ser punido até com a excomunhão.

Veja o que os internautas estão falando sobre o assunto