Polícia Civil de MG instaura inquérito sobre acidente de ônibus que levava time do Rio
A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito para apurar o acidente de ônibus em Além Paraíba, na BR-116, que deixou ao menos 4 mortos nesta madrugada. O veículo transportava a equipe do time de futebol Esporte Clube Vila Maria Helena, do Rio de Janeiro.
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Em nota, a polícia disse já ter ouvido as vítimas que já receberam alta do hospital. Quando possível, o depoimento do motorista também será colhido, segundo as autoridades. De acordo com o Corpo de Bombeiros, até o momento, há informações de um adulto e três adolescentes mortos, além de 24 feridos.
O grupo voltava para Duque de Caxias (RJ) depois de disputar um torneio de futebol em Ubaporanga (MG), quando o ônibus da marca Marcopolo/Volare WL ON caiu de uma altura de 10 metros nas margens do Rio Angu, por volta de 1h20. A causa do acidente ainda não foi determinada e será alvo do inquérito da Polícia Civil. Até o momento, a identidade das vítimas não foi divulgada.
Imagens divulgadas pelo Corpo de Bombeiros mostram como ficou o veículo após o acidente:
O ônibus levava quatro membros da comissão técnica e 28 jogadores, todos menores de idade. Ao todo, 24 vítimas foram transferidas para o Hospital São Salvador, em Além Paraíba.
Dessas, três permaneciam em estado grave, internadas na UTI, até o início da tarde de segunda-feira, e duas na Unidade Intermediária. Outras cinco foram levadas para a Casa de Caridade Leopoldinense, em Leopoldina (MG), das quais duas permanecem internadas após passarem por cirurgia, uma aguarda transfercência no pronto-socorro, uma permance em observação e uma foi transferiada para o Hospital São Paulo, em Muriaé (MG).
O tenente Guilherme Cantelle, do 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros, de Além Paraíba (MG), disse, em entrevista à Rádio Juventude FM, que as vítimas do acidente ficaram "encarceradas" no fundo do veículo. Um equipamento chamado desencarcerador precisou ser usado para remover as ferragens e poltronas e, assim, alcançar os atletas e dirigentes
— Algumas vítimas, quando a gente chegou ao local, já estavam conscientes, orientadas, só com alguns ferimentos. Mas algumas estavam encarceradas pelo próprio ônibus, que ficou apoiado sobre seu teto e de rodas para o ar — disse o tenente.