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Planetas devorados por suas estrelas podem sobreviver por milhares de anos

Em determinadas situaçÔes, uma estrela pode devorar seus planetas — nosso prĂłprio Sol, por exemplo, farĂĄ isso quando se tornar uma gigante vermelha. No entanto, alguns desses mundos selecionados para o menu do banquete estelar podem sobreviver e atĂ© mesmo influenciar a evolução da estrela.

No fim de suas vidas, estrelas menos massivas como o Sol se expandem, transformando-se em gigantes vermelhas. Isso as torna difusas, com uma “casca” de gĂĄs onde a queima de hidrogĂȘnio ocorre Ă  medida que a estrela esfria.

Gigantes vermelhas variam muito de tamanho e podem ter entre dezenas a centenas de vezes o raio do Sol. Com isso, podem facilmente engolir os planetas mais prĂłximos, como MercĂșrio, VĂȘnus e a Terra, no caso do Sistema Solar.

Há outros meios de um mundo cair em sua estrela, como a simples dinñmica orbital. Se o planeta for azarado o suficiente, sua trajetória pode levá-lo para uma inevitável colisão com sua estrela-mãe — assim como outras órbitas podem resultar em um chute gravitacional para fora do sistema.

Mas em alguns casos, nem tudo estå perdido, segundo um estudo recente. Os autores usaram simulaçÔes de computador do interior de uma estrela e diversos tipos de planetas ao redor, para observar o que acontece quando eles são devorados.

Comparação da zona habitåvel atual do Sistema Solar com o Sol enquanto gigante vermelha, que irå "empurrå-la" (Imagem: Reprodução/Cornell University)
Comparação da zona habitåvel atual do Sistema Solar com o Sol enquanto gigante vermelha, que irå "empurrå-la" (Imagem: Reprodução/Cornell University)

Os resultados mostraram que os planetas podem, sim, sobreviver, e atĂ© mesmo ajudar a estrela a brilhar ainda mais. Por exemplo, um planeta capturado pela atmosfera quente de uma gigante vermelha ainda pode viver por milhares de anos, girando em torno do nĂșcleo estelar.

Em casos como este, o planeta pode remover parte do material estelar e afinar as bordas da atmosfera da gigante vermelha. Outra possibilidade Ă© a troca de energia orbital entre a estrela e o planeta resultar no aumento da temperatura da atmosfera estelar, fazendo com que o brilho aumente.

Assim, a esperança de um final feliz para o planeta é que a gigante vermelha diminua de tamanho mais råpido, até atingir a fase de anã branca, libertando assim os objetos que devorou em seu estado inflado.

A condição para isso acontecer Ă© que o planeta tenha ao menos ter massa equivalente Ă  de JĂșpiter. Ou seja, MercĂșrio e VĂȘnus provavelmente nĂŁo sobreviverĂŁo quando o Sol se tornar uma gigante vermelha, e talvez a prĂłpria Terra seja engalfinhada.

O estudo foi aceito para publicação no The Astrophysical Journal.

Fonte: Canaltech

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