Na ação deflagrada nesta quinta-feira (05/11) para investigar o repasse de R$ 40 milhões para políticos do MDB, a Polícia Federal pediu a prisão da ex-presidente Dilma Rousseff, do ex-ministro Guido Mantega, do ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira e do ex-senador Valdir Raupp. Por não ocuparem mais cargo públicos, nenhum deles possui foro privilegiado.
A PF também pediu a prisão preventiva do ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU). Apesar disso, todas as solicitações de prisão foram negadas pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Os investigadores justificaram os pedidos para evitar qualquer tipo de interferência nas ações. "É imprescindível a decretação da prisão temporária dos investigados de maior relevância nos crimes praticados pela associação criminosa, bem como daqueles que atuaram na entrega e no recebimento em espécie das quantias ilícitas."
A Procuradoria Geral da República também se posicionou contra a prisão dos investigados, alegando que não há elementos suficientes para justificar os encarceramentos.
Em nota oficial, a ex-presidente rebateu o pedido de prisão emitido contra ela. “O pedido é uma oportuna cortina de fumaça. E também revela o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sérgio Moro”.
Sobre o pedido de prisão da PF.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) November 5, 2019
Dilma: “O pedido é uma oportuna cortina de fumaça. E também revela o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sérgio Moro”.
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