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Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caem; crescimento do 4º tri é revisado para baixo

Placa sinaliza oportunidades de emprego em loja de Cambridge, Massachusetts, EUA

WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu de forma inesperada na semana passada, continuando a sinalizar condições persistentemente apertadas do mercado de trabalho nos Estados Unidos, enquanto o crescimento da economia no último trimestre de 2022 foi revisado para baixo na segunda leitura do governo.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 3 mil, para 192 mil em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 18 de fevereiro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 200 mil solicitações para a última semana.

Os pedidos têm sido consistentemente baixos, apesar das demissões de alto nível no setor de tecnologia e nos setores sensíveis às taxas de juros.

Economistas há muito tempo argumentam que os grandes cortes de empregos por Twitter, Microsoft, Amazon.com e Meta não são representativos da economia como um todo.

Essa visão também é compartilhada pelas autoridades do Federal Reserve. A ata da reunião de política monetária do Fed de 31 de janeiro a 1° de fevereiro, divulgada na quarta-feira, mostrou que "vários participantes observaram que reduções recentes na força de trabalho de algumas grandes empresas de tecnologia seguiram aumentos muito maiores nos anos anteriores e julgaram que essas reduções não refletem uma fraqueza generalizada na demanda por trabalho".

O banco central norte-americano elevou sua taxa de juros em 450 pontos-base desde março passado, de quase zero para uma faixa de 4,50% a 4,75%, com a maior parte dos aumentos entre maio e dezembro. Embora dois aumentos adicionais de 25 pontos-base sejam esperados em março e maio, os mercados financeiros estão apostando em outra alta em junho por causa da força sustentada do mercado de trabalho.

O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano aumentou a uma taxa anualizada revisada de 2,7% no último trimestre, disse o governo em sua segunda estimativa da atividade do quarto trimestre. O valor foi revisado para baixo em relação à alta de 2,9% relatada no mês passado.

Economistas esperavam que o crescimento do PIB não fosse revisado. O crescimento robusto no segundo semestre apagou a contração de 1,1% nos primeiros seis meses do ano. Embora a atividade tenha desacelerado nos últimos dois meses de 2022, a economia parece ter recuperado o ritmo no início deste ano.

O crescimento das vendas no varejo disparou em janeiro e a produção nas fábricas se recuperou, assim como a atividade no setor de serviços. A queda do mercado imobiliário parece estar chegando ao fim, com as vendas de moradias usadas caindo de forma apenas moderada no mês passado. No entanto, a inflação mensal acelerou em janeiro.

(Reportagem de Lucia Mutikani)